Fecomércio-MS afirma que abertura de novas empresas em Mato Grosso do Sul reflete recuperação econômica

Dados da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems) e informações da SEMAGRO, apontam que no mês de março, o Estado ganhou 582 novas empresas. Dessas empresas, Campo Grande foi responsável por 43,30% e Dourados por 11,86% (69 empresas).

 

Em média 32 estabelecimentos foram constituídos por dia útil e de cada três, dois se voltaram ao segmento de serviços (total de 374). Foram abertas ainda 172 (29,55%) estabelecimentos comerciais e 36 (6,19%) industriais. Outros dados foram registrados para esse período, tais como: a abertura de 150 filiais de empresas já constituídas; alterações de 74 empresas; 1.657 mudanças cadastrais.

 

“Esses dados refletem a importância do setor terciário que concentra cerca de 70% dos estabelecimentos no Estado e mais de 50% dos empregos”, diz o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MS (Fecomércio MS), Edison Araújo.

 

A economista do IPF, Daniela Dias, observa que os dados mostram um cenário mais favorável, de credibilidade para abertura de empresas. “O consumo das famílias voltou à zona positiva, houve melhora nos dados de empregabilidade, do índice de confiança dos empresários já existentes e agora tivemos os primeiros resultados positivos da Pesquisa Mensal do Comércio para o MS. Logo, esses indicadores podem contribuir para os estímulos a abertura e menor fechamento de empresas, de modo a intensificar o processo de recuperação da economia”.

 

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Pesquisa do Procon Estadual registra 90% de variação nos preços de produtos de chocolates para a Páscoa, na Capital

Equipes da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast realizaram levantamento de preços de chocolates e ovos de Páscoa desde o dia 1º até agora.

 

Foram pesquisados 155 itens de oito marcas em oito estabelecimentos comerciais. Do total de itens, 72 são divulgados pelo fato de constarem na totalidade dos locais onde o trabalho foi desenvolvido. Devido à variedade de marcas e produtos, o consumidor poderá ter dificuldade em estabelecer comparativos entre os preços.

 

Entretanto, de maneira generalizada, o que se pode deduzir foi que existe variação de 9.0% (no caso do ovo baton garoto de 185 gramas que no Comper do bairro Monte Castelo custa R$ 43,59 e é encontrado no Walmart a R$39,99) enquanto a maior variação chega a 90.28% (levando-se em conta o ovo bis oreo, com 240 gramas, que encontrado no Fort Atacadista da Vila Célia por R$ 28,90 enquanto nas Lojas Americanas do Shopping Campo Grande o preço de venda é R$ 54,99).

 

Os preços foram verificados no Assai Atacadista (Mata do Jacinto), Atacadão (Coronel Antonino), Lojas Americanas e Carrefour ( Shopping Campo Grande), Supermercado Comper (Mascarenhas de Moraes), Hipermercado Extra (Tiradentes) Fort Atacadista ( Vila Célia) e Walmart ( Avenida Mato Grosso).

 

Evolução

 

Desenvolvendo trabalho conjunto com o setor de pesquisa e o setor de estatística, ambos do Procon Estadual estabeleceram termos comparativos determinando a evolução de preços entre os anos 2 018 e 2 019. Para que isso fosse possível, foram levados em consideração 29 itens que constavam nas duas pesquisas levando se em conta marcas e pesos.

 

De acordo com o levantamento, apenas um produto (ovo diamante negro) apresentou decréscimo ( -4,26%) em relação aos dois anos. Os restantes (28) comparados tiveram evolução positiva, o que representa 96,29% em termos de itens. Já se forem computados os valores médios dos ovos de páscoa e bombons comuns o percentual médio de aumento foi de 21,78%, ano contra ano.

IBGE: comércio mantém volume de vendas de janeiro para fevereiro

O volume de vendas do comércio varejista manteve-se estável de janeiro para fevereiro deste ano, depois de crescer 0,4% de dezembro do ano passado para janeiro. o dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

As vendas caíram 0,6% na média móvel trimestral. Nos outros tipos de comparação, no entanto, o volume apresentou crescimento: 3,9% na comparação com fevereiro do ano passado, 2,8% no acumulado do ano e 2,3% no acumulado de 12 meses.

 

Na passagem de janeiro para fevereiro, metade dos setores teve alta e a outra metade, queda. Os segmentos com crescimento foram tecidos, vestuário e calçados (4,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

 

As quedas vieram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%), combustíveis e lubrificantes (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3%).

 

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e de material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% ante janeiro. Os veículos e motos, partes e peças tiveram queda de 0,9%, enquanto o material de construção caiu 0,3%.

 

A receita nominal do varejo cresceu 0,3% na comparação com janeiro, 7,5% na comparação com fevereiro do ano passado, 6% no acumulado do ano e 5,4% no acumulado de 12 meses.

 

A receita nominal do varejo ampliado caiu 0,5% na comparação com janeiro, mas cresceu 10,4% na comparação com fevereiro de 2018, 8% no acumulado do ano e 7,3% no acumulado de 12 meses.

 

Fonte: Agência Brasil

Governo quer reduzir pela metade o preço do gás de cozinha, diz ministro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem (9) que o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha no país em dois anos. De acordo com o ministro, para conseguir essa redução, é preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição.

 

“Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, disse Guedes.

 

Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. O ministro afirmou ainda que a solução para a falta de recursos vem do petróleo, especificamente da exploração da camada do pré-sal.

 

Guedes defendeu junto aos prefeitos a aprovação da reforma da Previdência, ressaltando que a reforma vai liberar recursos para os entes municipais. “Todos já sabemos que a reforma da Previdência é importante também para municípios e estados”, afirmou.

 

O ministro disse ainda que o governo trabalha para unificar ainda este ano até cinco tributos e que se a mudança for efetivada a arrecadação será compartilhada com estados e municípios.

“Vamos baixar, simplificar, reduzir impostos para o Brasil crescer. É a reforma tributária. Primeiro, vamos pegar três, quatro, cinco impostos e fundir em um só. Vai chamar Imposto Único Federal”, disse Guedes que não detalhou quais seriam os impostos unificados.

 

O ministro também disse que vai trabalhar para que a maior parte da arrecadação dos recursos arrecadados no país fique com os municípios. “Hoje, 65% é da União, 35% de estados e municípios. No futuro, 70% tem que ser de estados e municípios. Mas não é daqui a vinte anos, é pra agora”, disse.

 

Previdência

 

Pouco antes da participação do ministro no evento, a Secretaria Especial de Previdência do Ministério da Fazenda distribuiu uma cartilha pedindo o apoio dos prefeitos à reforma da Previdência. De acordo com a cartilha, a aprovação da reforma resultará em melhora geral do ambiente econômico do país, com geração de empregos e aumento na arrecadação.

 

Após a palestra do ministro, o secretário Especial da Previdência, Rogério Marinho, fez uma apresentação aos prefeitos é afirmou que aprovação da reforma é uma pauta que não é apenas do governo, mas de interesse do país.

 

“Essa é uma oportunidade de entendermos de que forma a economia do Brasil vai se comportar nos próximos anos. O ministro Paulo Guedes precisa muito do apoio dos prefeitos aqui presentes. Qualquer medida impactante, seja o novo pacto federativo, reforma tributária ou atração de investidores internos e externos, passa pelo alicerce, a espinha dorsal que é o reequilíbrio das contas públicas, e isso só ocorrerá com a aprovação do novo regime previdenciário”, disse Marinho.

 

Fonte: Agência Brasil