Procon Estadual realiza pesquisa e detecta diferenças que vão de 0,09% a 181,70% em preços de pescados na Capital

Pesquisa realizada por equipes da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de  Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, nos primeiros 10 dias deste mês de abril, tendo como foco peixes de água doce e salgada além de bacalhau, produtos  tradicionais para consumo na Semana Santa,  registrou a menor variação percentual de 0,09 % no caso do bacalhau (lombo), encontrado em apenas dois entre os estabelecimentos visitados. Em um deles o 1quilo custa R$ 94,99 enquanto no outro, R$ 94,90.

 

Por outro lado, a maior diferença foi de 181,79% em relação à sardinha espalmada com 800 gramas, encontrada em três estabelecimentos. O maior preço registrado foi de R$ 21,98  e o menor R$ 7,80, conforme demonstra planilha em anexo.  A pesquisa desenvolvida em 15 estabelecimentos localizados tanto na área central de Campo Grande como em bairros periféricos levou em consideração 59 produtos.

 

Do total de itens, 27 coincidiram com pesquisa realizada no ano passado permitindo que se estabeleça termos comparativos em relação à evolução dos preços. A pesquisa demonstra que dos 27 itens comparados, 59,25% , ou 16 deles, sofreram acréscimo nos preços comparativamente  aos anos de 2 018 e 2 019,  enquanto 40,75$ tiveram decréscimo. Se considerarmos o preço médio dos peixes comuns, o acréscimo registrado entre os dois anos  foi de  2,98%.

 

 

Planilhas em anexo

Planilha

Planilha comparativa 2018/2019

 

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Maioria de queixas contra bancos é sobre oferta de produtos e serviços, segundo informações liberadas ontem pelo BC

O Santander liderou o ranking de reclamações contra instituições financeiras no primeiro trimestre, informou ontem (16), em Brasília, o Banco Central (BC). Foram consideradas apenas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.

 

No período, o BC recebeu 1.135 queixas consideradas procedentes contra o banco, sendo a maioria relacionada à “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (246)”.

 

Para elaborar o ranking, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão.

 

Assim, é gerado um índice, que representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes.

 

O resultado é, portanto, avaliado pela quantidade de clientes de cada instituição financeira. Com esse cálculo, o Santander ficou com índice 25,93. O conglomerado do banco tem mais de 43,7 milhões de clientes.

 

Em segundo lugar nas queixas, vem a Bradesco, com índice 23,35 e 2.239 reclamações. E, em terceiro, a Caixa Econômica Federal, com índice 23,25 e 2.121 reclamações. O Bradesco tem mais de 95,8 milhões de clientes e a Caixa, 91,2 milhões.

 

No total, o Banco Central recebeu 11.628 reclamações contra todas as instituições financeiras.

 

A maioria das reclamações é relacionada com a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (2.094) e irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito (1.277).

 

Como reclamar

 

A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC e as reclamações ajudam na fiscalização e na regulação do Sistema Financeiro Nacional.

 

Quando a reclamação chega ao Banco Central, ela é encaminhada para a instituição financeira, que tem prazo de 10 dias úteis (descontados sábados, domingos e feriados) para dar uma resposta, com cópia para o BC.

 

Entretanto, o BC recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do banco.

 

Se o problema não for resolvido, o cliente pode recorrer à ouvidoria da instituição financeira, que terá prazo de até 10 dias úteis para apresentar resposta.

 

Os clientes bancários também podem buscar atendimento no Procon e recorrer à Justiça.

 

Bancos

 

Em nota, o Santander afirmou que trabalha continuamente na melhoria dos seus processos, ofertas e atendimento, tornando-os mais simples e ágeis para garantir a satisfação dos consumidores com o banco.

Procurados, Bradesco e Caixa ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

 

Fonte: Agência Brasil

Ovos de Páscoa estão, em média, 40% mais caros do que em 2018, diz pesquisa

Os ovos de Páscoa de até 100 gramas vão pesar mais no bolso do consumidor este ano. O produto está com preço médio de R$ 36,73, cerca de 40,52% mais caro em comparação a igual período de 2018, quando o valor cobrado era R$ 26,14. O aumento apurado em 2019 para ovos de 400 gramas alcançou 8,25%, com valor de R$ 49,59; em 2018, esses produtos custavam R$ 45,81.

 

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) considerou preços coletados até a primeira semana de abril de ovos de diversos tamanhos, do nº 9 até o nº 20, que variam de 100 gramas a 400 gramas.

 

O preço médio dos ovos de Páscoa de 100 gramas até 400 gramas ficou em R$ 40,63, elevação de 10,22% frente aos produtos vendidos no ano passado, superando a variação acumulada em 12 meses (de maio de 2018 a abril de 2019) do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV de 4,84%. No ano passado, a variação encontrada nos mesmos produtos frente à Páscoa de 2017 foi positiva em 0,08%, com valor médio dos ovos de R$ 36,86.

 

Bombons

 

De acordo com a sondagem, o preço de bombons e chocolates aumentou 5,24% nos últimos 12 meses, também acima do IPC da FGV (4,84%). Quando se compara abril contra março deste ano, porém, bombons e chocolates tiveram retração de 3,61%, com o IPC evoluindo 0,73% no período. “Este mês ficou mais barato em relação ao mês anterior”, constatou o pesquisador do Ibre Igor Lino.

 

O economista disse que os bombons estão mais em conta, mas caso a criança insista em ganhar ovo de Páscoa, devido ao apelo emocional da época, Igor Lino recomenda aos consumidores que conversem com os filhos e combinem o preço máximo que podem gastar. “Acaba dando uma educação financeira para a criança e ela participa da compra do ovo”.

 

Outra solução mais barata é fazer o ovo de Páscoa em casa, lembrou o pesquisador do Ibre. “Sai bem mais em conta. Você compra uma barra de chocolate, cujo preço é seis vezes menor, e em casa mesmo você pode fazer o seu ovo de Páscoa”.

 

Fonte: Agência Brasil

Inflação de produtos na saída das fábricas é de 0,43%, diz IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que calcula a variação de preços de produtos industrializados na porta de saída das fábricas, registrou inflação de 0,43% em fevereiro. Ela é maior que a de janeiro, que teve deflação (queda de preços) de 0,75%. Em fevereiro do ano passado, o IPP foi de 0,38%.

 

O dado foi divulgado ontem (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPP acumula deflação de 0,33% este ano, ainda um reflexo da queda de preços de janeiro, e inflação de 8,36% em 12 meses.

 

Inflação

 

Em fevereiro, das 24 atividades industriais pesquisadas, 11 apresentaram inflação em seus produtos, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool (4,22%) e indústrias extrativas (7,97%).

 

Por outro lado, 13 atividades industriais tiveram deflação, com destaque para outros produtos químicos (-1,85%) e alimentos (-0,53%).

 

Entre as quatro grandes atividades econômicas, a maior taxa de inflação foi observada entre os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (0,35%). Os bens de capital tiveram 0,02% de variação de preço.

 

Também registraram inflação os bens de consumo duráveis (0,01%) e os bens de consumo semi e não duráveis (0,05%).

 

Fonte: Agência Brasil