Para Reinaldo Azambuja, ponte no Rio Paraguai coloca município de Porto Murtinho no centro da Rota Bioceânica

Com a presença do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o governo do Paraguai autorizou na manhã deste sábado (20) a licitação para elaboração do projeto executivo da ponte de concreto sobre o Rio Paraguai, unindo os municípios fronteiriços de Porto Murtinho a Carmelo Peralta. A travessia, que viabiliza o Corredor Bioceânico (Atlântico-Pacífico), será iniciada em abril de 2020, com conclusão em três anos.

 

A ponte, que significará a redenção econômica da região Sudoeste do Estado e do Alto Paraguai, na opinião do governador, será construída com recursos (R$ 290 milhões) da Itaipu Paraguai e terá uma extensão de 680 metros. Durante ato de lançamento da licitação, em Carmelo Peralta, pelo presidente paraguaio Mário Abdo Benítez, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) entregou o estudo de impacto ambiental da obra.

 

“Vivemos um momento histórico e quero parabenizar a atitude arrojada dos governos do Brasil e do Paraguai por unir os dois países por uma obra emblemática, que também nos torna competitivos na medida em que encurtamos caminhos em mais de oito mil quilômetros de distância ao mercado asiático”, afirmou Reinaldo Azambuja, ao saudar o presidente paraguaio.

 

Governo paraguaio recebeu o Estudo Técnico, Econômico e Ambiental (Evtea) da obra da ponte elaborado pelo Dnit

 

Um grande passo

 

Ao ressaltar a materialização de uma logística fundamental para o agronegócio e o desenvolvimento da região, o governador disse que Brasil e Paraguai estão dando um grande passo para a tão sonhada integração latino-americana. “No mundo, durante muitos séculos, países construíram muros, barreiras e relações conflitantes. Hoje vivenciamos outra realidade, a construção de uma travessia que integra os povos irmãos e gera oportunidades”, frisou.

 

Reinaldo Azambuja disse que Porto Murtinho, com a construção da ponte e os investimentos portuários para fomentar o transporte pela Hidrovia do Paraguai, deixará de ser o fim de linha e uma região estagnada pelo seu isolamento. “Esta região será o centro do eixo entre os oceanos Atlântico e Pacífico, atraindo a produção de 100 milhões de toneladas de grãos da região Centro-Oeste e fomentando o turismo, outra fonte de riqueza”, destacou.

 

Depois de reforçar o convite ao presidente paraguaio para participar da entrega da nova sede da Colônia Paraguai, em construção pelo Governo do Estado em Campo Grande, ainda este ano, o governador disse que estará presente à inauguração da ponte sobre o Rio Paraguai, em abril de 2023. “Não serei mais o governador do meu Estado, mas faço questão de estar aqui como cidadão comum, compartilhando desse momento histórico”, disse.

 

Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck acompanharam o presidente paraguaio na visita ao local onde será construída a ponte

 

Fim do isolamento

 

Para o presidente do Paraguai, Mário Abdo Benítez, a obra financiada pela Itaipu Binacional rompe o isolamento do Alto Paraguai e simboliza a fraternidade entre brasileiros e paraguaios, além de promover forte impacto econômico, social e cultural em toda a região. “(A ponte) será o motor do desenvolvimento sem precedentes, com esse gesto vamos superar a falta de confiança e recuperar a autoestima de uma região pouco valorizada”, acentuou.

 

Ao final do evento, realizado na margem direita do Rio Paraguai, em Carmelo Peralta, o governador Reinaldo Azambuja e demais autoridades acompanharam o presidente paraguaio na visita ao local onde será implantada a ponte de concreto. O deslocamento foi feito no Barco Tupasy. Na oportunidade, o engenheiro Pánfilo Benítez, da Itaipu Paraguai, detalhou o projeto da obra, que seguida o modelo estaiado da ponte sobre o Rio Paraná, entre o Estado e Minas Gerais.

 

Benítez informou que o projeto executivo a ser contratado se baseará em um anteprojeto elaborado pelo Dnit, o que dará maior agilidade para o início das obras, previsto para março de 2020. Estudo de batimetria vai definir o melhor local para contruir a ponte, partindo do ponto referencial do órgão do Ministério dos Transportes. A travessia será 380 metros de grãos livres e uma pista de 19,90 metros, com quatro pistas e acessos laterais para circulação de pessoas.

 

Presidente do Paraguai Mário Abdo e o governador Reinaldo Azambuja assistem apresentação do detalhamento do projeto da ponte

 

Alfândega integrada

 

A viabilidade do Corredor Bioceânico significará a redução em 17 dias de viagem das commodities do Estado em direção ao mercado asiático, saindo dos portos de Paranaguá ou de Santos. O secretário estadual Jaime Verruck, da Semagro (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que acompanhou o governador Reinaldo Azambuja no evento em Carmelo Peralta, disse que é um ganho significativo.

 

“A Ásia é o melhor mercado para Mato Grosso do Sul, que hoje representa 54% da receita do Estado com as exportações de soja, celulose, açúcar, couro e outros produtos”, explicou. O  secretário adiantou que, paralelamente aos avanços na logística, o governo está avançando na discussão das questões alfandegárias para destravar embaraços aduaneiros. Em agosto, deverá ser assinado um acordo sanitário animal e vegetal com o Paraguai.

 

Verruck também anunciou que a Semagro coordena com os órgãos federais de fiscalização a implantação de uma alfandega integrada com o Paraguai, próximo à ponte, do lado brasileiro, para dar maior agilidade na tramitação legal de cargas e acesso de pessoas. “O equacionamento da infraestrutura é questão de tempo, temos agora que trabalhar a parte alfandegária de forma integrada, que é fundamental para darmos fluidez às cargas”, disse.

 

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Reinaldo Azambuja visita obras de porto e destaca vocação de Murtinho como eixo intermodal para escoar produção

Países devem reduzir tarifas e buscar acordos comerciais, diz Ipea; publicação recomenda medidas não protecionistas

A abertura comercial é favorável ao crescimento econômico, inclusive de países emergentes como o Brasil com renda per capita média no conjunto das nações. A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, que está publicando sobre mais de 700 acordos comerciais feitos entre diversos países entre 1995 e 2015.

 

“Em estágios inicias de desenvolvimento, o protecionismo pode fazer sentido como fez no Brasil do passado, para dar início a esse processo de crescimento. Mas quando chega ao nível de renda média que o Brasil tem, a abertura comercial se torna uma necessidade, porque é preciso gerar competição, ganhos de eficiência e redução de custo”, disse à Agência Brasil Fernando José Ribeiro, um dos autores do estudo “Liberalização das Importações: unilateral ou por meio de acordos comerciais?”

 

Ribeiro, que é economista e atua como coordenador de Estudos em Relações Econômicas Internacionais do Ipea, é contra a ideia de manter reservas de mercado para produtos industriais. Ele aposta na abertura econômica para voltar a crescer a importância da indústria no Produto Interno Bruto (PIB).” Não faz sentido proteger um setor que é ineficiente e caro, quando há possibilidade de importar. A abertura é imperativa para ganho de produtividade e eficiência na indústria”.

 

Segundo ele, a experiência de abertura comercial em diversos países e a literatura especializada, revista para a elaboração do estudo, indicam que “Se não abrirmos o mercado, teremos uma indústria que é ineficiente e vamos pagar caro pelos produtos. Vamos acabar por sustentar setores que não produzem o resultado esperado”, pondera.

 

Conforme o especialista, a participação da indústria no PIB brasileiro, “mesmo com toda a proteção que ela tem”, é 11,3% atualmente. Em 1993, essa proporção era 29%. Nos anos 1980, estava acima dos 30%. “É um setor que não conseguiu crescer. A nossa produção industrial está parada. O nível atual é semelhante a 2004”, explica.

 

Acordo Mercosul e União Europeia

 

O economista é entusiasta do acordo de associação entre o Mercosul e a União Europeia (UE), cuja a conclusão de negociação foi anunciada há menos de um mês (28 de junho). “O Acordo Mercosul e União Europeia vai no sentido do que a gente fala. Apoiamos a iniciativa. É extremamente importante”, disse.

 

O Ministério da Economia estima que por causa do acordo entre os dois blocos o PIB brasileiro terá incremento de, no mínimo, US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões. O governo também espera que o país receba US$ 113 bilhões de investimentos. Só o saldo das exportações crescerá US$ 100 bilhões até 2035.

 

Segundo nota do Itamaraty, “produtos agrícolas de grande interesse do Brasil terão suas tarifas eliminadas, como suco de laranja, frutas e café solúvel. Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros. As empresas brasileiras serão beneficiadas com a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. Serão, desta forma, equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a UE”.

 

Fernando José Ribeiro destaca que os contextos político e internacional favoreceram a assinatura o acordo entre os quatro países do cone sul americano e os 28 países da União Europeia. “A conjuntura política, a combinação de dois governos liberais no Brasil e na Argentina, o interesse da União Europeia em mostrar apoio ao comércio mais aberto em contraposição à posição mais protecionista dos Estados Unidos (em guerra comercial com a China) favoreceram que as partes aceitassem rever resistências históricas”.

 

Os termos do acordo estão disponíveis no site do Ministério das Relações Exteriores. Há também um resumo informativo preparado pelos diplomatas brasileiros.

 

Decisões unilaterais

 

O estudo do Ipea assinala que os acordos comerciais (bilaterais ou multilaterais) e as decisões isoladas dos países em reduzir tarifas de importação “não são políticas alternativas. Não é uma coisa ou outra. Em geral, essas iniciativas têm objetivos diferentes. São complementares. O melhor é fazer as duas coisas”.

 

Segundo o documento, a abertura unilateral serve para aumentar o nível de concorrência dentro do país, pelo maior acesso de bens, “o que gera redução de preço de produtos e serviços”. Também favorecem os ganhos de eficiência e redução de custos, a possibilidade de importar máquinas e equipamentos e insumos industriais.

 

Os acordos comerciais facilitam os fluxos econômicos e vão além da redução de tarifas. Os acertos do comércio internacional também tratam de revisão geral de regras, compras governamentais, respeito a propriedades intelectuais e proteção ao meio ambiente, por exemplo.

 

Desaceleração

 

Em outro estudo, o Ipea identificada há desaceleração global da atividade econômica “vem se mostrando mais intensa na Área do Euro (AE) e, nos últimos meses, na China”.

 

Conforme sumariza o documento, “além da perspectiva incerta em relação ao Brexit e das tensões geopolíticas envolvendo sanções ao Irã, houve no período um agravamento do conflito comercial entre Estados Unidos e China. As tensões comerciais parecem estar impactando a atividade econômica global tanto direta quanto indiretamente. O comércio internacional nos quatro primeiros meses de 2019 cresceu apenas 0,4%, em volume, em relação a igual período de 2018, o que representa forte desaceleração em relação ao crescimento de 4,1% de meados do ano passado”.

 

O estudo observa que países emergentes como o Brasil podem se beneficiar da desaceleração por causa da redução das taxas de juros no mercado financeiro internacional. O momento econômico pode reduzir porém a demanda e os ganhos com as exportações. Conforme dado citado, os preços de commodities em maio passado estavam cerca de 10% abaixo dos valores observados no mesmo mês no ano passado.

 

Fonte: Agência Brasil

Exportações de industrializados de Mato Grosso do Sul fecham semestre com receita de US$ 1,82 bilhão, diz Fiems

A receita obtida com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul encerrou o 1º semestre deste ano em US$ 1,82 bilhão, uma alta de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou US$ 1,74 bilhão, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Apenas no mês de junho, as exportações de industrializados do Estado totalizaram US$ 316,13 milhões contra US$ 321,01 milhões de junho o ano passado, uma queda de 2%.

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, basicamente o crescimento de 4% na receita obtida com as exportações de produtos industrializados pode ser creditado à comercialização de celulose. “Esse produto continua fazendo a grande diferença, tendo como principais compradores a China e os Estados Unidos”, analisou.

 

Ele acrescenta que, para o 2º semestre deste ano, a tendência é de que as exportações de industrializados do Estado fiquem estáveis. “O motivo é que, para efeito de comparação, no 1º semestre do ano passado não tínhamos a 2ª planta da Suzano em operação e isso ocasionava um crescimento mês após mês quando se fazia a análise dos primeiros seis meses deste ano com os primeiros seis meses do ano passado”, explicou, completando que os preços da celulose também devem ficar estáveis.

 

Desempenho

 

O economista destaca que, quanto à participação relativa, no mês de junho, a indústria respondeu por 76% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 69%. Ele acrescenta que, quanto ao desempenho, os grupos de maior destaque nas exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul são: Celulose e Papel, Complexo Frigorífico, Óleos Vegetais, Extrativo Mineral e Couros e Peles, que, somados, representaram 97% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de industrializados ao exterior”, informou.

 

O grupo “Celulose e Papel” registrou no 1º semestre deste ano receita de US$ 1,085 bilhão, um aumento de 12%, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,055 bilhão), tendo como principais compradores China, com US$ 659,43 milhões, Estados Unidos, com US$ 137,39 milhões, Itália, com US$ 78,90 milhões, Holanda, com US$ 70,46 milhões, Reino Unido, com US$ 20,43 milhões, Coreia do Sul, com US$ 15,89 milhões, e Espanha, com US$ 15,21 milhões.

 

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a junho foi de US$ 459,02 milhões, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 44,1% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 202,24 milhões, tendo como principais compradores Hong Kong, com US$ 79,91 milhões, Chile, com US$ 66,63 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 50,87 milhões, Irã, com US$ 31,39 milhões, China, com US$ 26,43 milhões, Arábia Saudita, com US$ 26,20 milhões, Egito, com US$ 23,46 milhões, Japão, com US$ 17,73 milhões, e Uruguai, com US$ 15,49 milhões.

 

Fomento ao cooperativismo em Mato Grosso do Sul atrai investimentos e dá competitividade ao produtor rural

A ação do Governo do Estado, realizada por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) para fomentar a cultura do cooperativismo entre os produtores rurais de Mato Grosso do Sul tem ampliado a atuação de novas cooperativas no Estado e atraído investimentos dessas organizações em estruturas e serviços voltados às necessidades do pequeno, médio e grande produtor rural.

 

No dia 11 de julho, em Sidrolândia, o superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta, da Semagro, representou o governador Reinaldo Azambuja na inauguração de mais um investimento da CooperAlfa (Cooperativa Agroindustrial Alfa), em Mato Grosso Sul.

 

A cooperativa de Chapecó (SC) inaugurou uma loja de produtos agropecuários, galpão para a armazenagem de insumos e o refeitório em Sidrolândia. O investimento da CooperAlfa nas instalações com 2,4 mil metros quadrados de área construída de instalações foi de R$ 6 milhões. A organização tem quatro unidades de armazenamento de grãos em Mato Grosso do Sul com capacidade para armazenar 1,5 milhão de sacas.

 

“O cooperativismo é o caminho para alavancar o desenvolvimento do pequeno produtor. Em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado trabalha para viabilizar agricultura familiar, entregando máquinas e equipamentos, mas entendemos como fundamental o incremento da cultura do cooperativismo no Estado. A chegada da CooperAlfa é importante para Sidrolândia, pois é uma região com potencial para suínos e aves”, comentou o superintendente da Semagro, Rogério Beretta.

 

Agenda com o Governo

 

Também no dia 11 de julho, no período da manhã, a diretoria da CooperAlfa participou de reunião com o governador Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck, da Semagro. Participaram do encontro o presidente da cooperativa, Romeo Beti; o 1º vice-presidente, Cládis Jorge Furlanetto; o 2º vice-presidente, Edilmar Wons e o ex-prefeito de Sidrolândia, Ari Basso.

 

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “a CooperAlfa é hoje a principal cooperativa vinculada à Aurora e já está no planejamento da cooperativa um investimento no valor de R$ 200 milhões, a ser desembolsado ao longo de 10 anos, na implantação de uma unidade de produção de 10 mil leitões no Estado. Esse planejamento de investimentos foi reafirmado na reunião com o governador”.

 

A viabilização de investimentos na produção leitões e matrizes é fundamental para a ampliação da suinocultura em Mato Grosso do Sul e considerada estratégica pelo Governo do Estado. “E uma perspectiva importante para a cadeia produtiva de suínos no Estado. Hoje, o hoje o leitão vem de outros estados e precisamos suprir essa demanda de abate com produção local”, finalizou o titular da Semagro.

 

Fonte: Semagro

Fotos: Valderi/RegiãoNews e Edemir Rodrigues/Subcom

Sefaz informa: Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais lançado por emissor gratuito de SP não será mais autorizado

A Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-MS) informa às transportadoras e demais contribuintes que o emissor gratuito de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), disponibilizado gratuitamente pela Sefaz do estado de São Paulo foi descontinuado no dia 01 de outubro de 2018. Isso significa que, a partir dessa data, esse emissor deixou de atualizar novas versões do MDF-e, fato esse que está ocasionando a rejeição dos manifestos emitidos pelo referido aplicativo.

 

Conforme o setor responsável, no último dia 15 de julho foi implementada a versão 3.0a do Manual de Orientação do Contribuinte (MOC) do MDF-e. Com essa implementação, o contribuinte que faz a emissão via aplicativo emissor da Sefaz-SP não consegue emitir MDF-e, incorrendo na rejeição “falha no Schema XML”.

 

Assim, para que as empresas transportadoras de mercadorias e demais contribuintes possam continuar operando normalmente, a Sefaz informa que os usuários devem buscar outras soluções disponíveis no mercado ou o desenvolvimento próprio do aplicativo emissor.

 

Importante destacar que é de inteira responsabilidade do contribuinte a gestão sobre seu processo de emissão de MDF-e, decidindo a forma como será gerada a informação a ser disponibilizada ao Fisco, seja por meio da aquisição de soluções disponíveis no mercado ou através do desenvolvimento de soluções pelo próprio contribuinte, não cabendo à Secretaria de Fazenda de MS, nenhuma responsabilidade quanto à disponibilização de qualquer aplicação ao mercado.

 

A secretaria informa que atualmente existem diversas soluções para emissão de MDF-e disponíveis no mercado, sendo elas disponibilizadas de forma gratuita ou onerosa por empresas ou entidades. Em relação ao saneamento de eventuais problemas e dúvidas referente ao software emissor adquirido, deve-se contatar a empresa ou entidade responsável pela disponibilização.

 

A Sefaz informa ainda que o Sebrae NÃO disponibilizará aplicativo emissor do MDF-e. Em caso de dúvidas, encaminhar um Fale Conosco pelo endereço www.mdfe.ms.gov.br .

 

O que é MDF-e

 

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais é um documento emitido e armazenado eletronicamente, isto é, ele existe apenas em meio virtual — apesar de ser obrigatória a impressão do documento auxiliar (DAMDFE). Com ele o processo de fiscalização é muito mais rápido e simples. Isso porque, o tempo que o seu caminhão ficará parado no posto fiscalizatório é bem menor, uma vez que as informações são acessadas por meio do código de barras.

 

Instituído em 2010, tornou-se obrigatório apenas em 2014. Atualmente é válido em todo o território nacional e de emissão obrigatória sempre que há o transporte de mercadorias. Para que sua validade seja garantida, é necessária a assinatura digital do emitente e a autorização da Sefaz.

 

Esse documento é imprescindível para qualquer transportadora ou contribuinte que realiza o transporte próprio em atividade no país, haja vista que por meio dele é possível rastrear a circulação física da carga; identificar o responsável pelo transporte em cada trecho do percurso; consolidar as informações da NF-e e do CT-e; agilizar o registro em lote de documentos fiscais em trânsito; registrar alterações das unidades de transporte ou de cargas e seus condutores; registrar o momento de início e fim do transporte.

 

Vale mencionar que sua criação teve como objetivo desburocratizar o dia a dia no setor, substituindo o sistema impresso que vigorava até então. Além disso, ele vincula outros documentos ficais, como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Selo Arte beneficia 170 mil produtores de queijos artesanais; decreto atualiza lei e permite venda para outros estados

Cerca de 170 mil produtores de queijos artesanais de todo o país vão poder vendê-los a outros estados. O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem (18) decreto que regulamenta o Selo Arte, que numa primeira etapa será aplicado em produtos lácteos, como queijos.

 

“Selo Arte parece coisa pequena, mas tem repercussão fantástica. Nossos produtores estavam presos a uma legislação do passado, da década de 1950, nossos pequenos produtores estavam na prática proibidos de comercializar produtos artesanais de origem animal fora de seus estados”, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante a solenidade que marcou os 200 dias do governo atual.

 

O Selo Arte autoriza que produtos alimentícios artesanais sejam comercializados em todo o território nacional, desde que cumpram as exigências sanitárias, de fabricação e de boas práticas agropecuárias. Embora o selo seja federal, a fiscalização da qualidade dos alimentos caberá aos órgãos estaduais.

 

Com indicação de origem geográfica, o selo será primeiramente aplicado em laticínios. Em seguida, será estendido a derivados de carne (embutidos, linguiças, defumados), de pescados (defumados, linguiças) e de colmeias de abelhas (mel, própolis e cera).

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participa da cerimônia alusiva aos 200 dias de governo, no Palácio do Planalto.
Segundo Tereza Cristina, o decreto vai facilitar a venda de queijos artesanais para outros estados – Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo a ministra, os queijos brasileiros com identificação geográfica poderão ser exportados com mais facilidade, até para a União Europeia, quando o acordo assinado com o Mercosul no mês passado entrar em vigor. “Queijos mineiros já estão tão ou mais famosos do que os franceses. Em junho deste ano, conquistamos 59 medalhas no Mundial de Queijo de Tours, na França e esses queijos iam nas malas, porque não podiam ir legalmente. Agora todos irão formalizados”, declarou Tereza Cristina.

 

O decreto promulga a Lei 13.680, sancionada no ano passado, lei que instituiu legislação específica para a caracterização de alimentos de origem animal, estabelecendo regras para a produção e a comercialização. De autoria do deputado Evair de Melo (PP-ES), a lei busca conceituar o que é queijo artesanal e identificar o produtor.

 

Ao comentar o decreto, a ministra Tereza Cristina disse que a medida representa uma modernização para o agronegócio artesanal brasileiro, que estava preso a uma legislação defasada, que impedia a comercialização fora dos estados de origem. “Muitas vezes optamos pela modernização das normas para facilitar a vida dos brasileiros, e o Selo Arte é um ótimo exemplo disso, libertando o produtor de uma legislação do passado e que impedia a comercialização de produtos de origem animal através das fronteiras estaduais”, explicou.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Procon/MS encontra diversos produtos impróprios para consumo em posto de combustível no Bairro São Francisco

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), durante diligência de rotina na quarta-feira (17.7) encontrou diversos produtos impróprio para consumo e com data de validade vencidos em conveniência de um posto de combustível situado na Rua 14 de julho, no Bairro São Francisco em Campo Grande. O alvará da Delegacia Especializada de Ordem Pública (Deops) do estabelecimento estava vencido.

 

Os fiscais do Procon encontraram cerca de 71 itens de 21 produtos diferentes impróprios para o consumo, mas expostos à venda na unidade comercial. Os produtos estavam com validade vencido e sem informações sobre prazo ou procedência.

 

Entre os produtos encontrados com prazo de validade expirado estão garrafas de cerveja, refrigerantes, chocolates, salgadinhos, macarrão instantâneo e pacotes de pele suína.

 

Todos os produtos foram descartados na presença da equipe do Procon Estadual e de funcionários do estabelecimento. Na ocasião foi preenchido auto de infração entregue ao responsável pelo estabelecimento, que terá prazo para defesa.

 

Todo consumidor que se sentir prejudicado em sua relação de consumo deve procurar seus direitos. Para tanto, estão disponíveis o telefone 151, o aplicativo “Fale Conosco” do site www.procon.ms.gov.br e, agora, um número (9 9158 0088) para WhatsApp, liberado para contatos.

 

Fonte: Agência Brasil

Sesi, Senai e IEL vão apresentar robótica, inovações tecnológicas e mercado de trabalho na SBPC

Parceiros da 71ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), o Sesi, Senai e IEL prepararam uma programação especial para o evento, considerado o maior evento científico da América Latina, com direito a apresentação de tecnologias que envolvem inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e robótica. Neste ano, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vai sediar a feira, no campus de Campo Grande, e a previsão é receber 10 mil participantes de todo o Brasil de 21 a 27 de julho.

 

Visitantes do stand do Sesi poderão conhecer na prática a aplicação da robótica, programação e pensamento computacional da Educação Básica ao Ensino Médio. A Escola do Sesi de Campo Grande vai demonstrar como a robótica curricular desafia os estudantes a buscar soluções para problemas cotidianos, sendo que uma das atrações é uma pista de corrida que reproduz um circuito de Fórmula 1.

 

Os alunos são desafiados a criar uma empresa que funciona como uma escuderia, e devem utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de corrida. Também estarão disponíveis para visitação do público mesas e arenas de robótica, onde são cumpridas diversas missões entre robôs de Lego, como se locomover em áreas com crateras, ajudar um astronauta a voltar em segurança para a base espacial e até mover satélites para a órbita, tudo de maneira lúdica.

 

O Clube de Robótica do Sesi vai apresentar os programas Genius e Roboter, voltados para o Ensino Fundamental, além da RoboGarden, plataforma utilizada pela Rede de Ensino do Sesi de Mato Grosso do Sul para ensinar programação nas linguagens Java e Phyton a crianças a partir do 6º ano do Ensino Fundamental.

 

A Educação do Sesi também participa da Fetec (Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul), cuja edição deste ano foi incorporada à SBPC com seis projetos desenvolvidos pelos alunos de Iniciação Científica das escolas de Aparecida do Taboado, Corumbá, Campo Grande, Dourados e Naviraí.

 

Senai e IEL

 

Já o Senai vai apresentar ao público ferramentas utilizadas pelos alunos dos cursos de educação profissional da instituição, como um simulador de caminhão basculante, bancada de elétrica, bancada pneumática, kit didático de refrigeração e o uso de drones na produção industrial. Quem passar pelo stand também vai poder buscar informações sobre os cursos técnicos, os cursos superiores da Faculdade do Senai de Campo Grande e as pós-graduações.

 

A área de tecnologia e inovação do Senai também vai levar para a SBPC um pouco da infraestrutura do IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia de Alimentos e Bebidas), em Dourados (MS), que atua com pesquisa e desenvolvimento de soluções para indústrias do setor. Visitantes poderão conhecer um mostruário de sementes, medidor de condutividade, PHmetro, contador de colônias, placas de petri com micoorganismos e vidrarias e reagentes.

 

Já o ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), cuja a megaestrutura de laboratórios está localizada em Três Lagoas (MS), vai apresentar biomassas processadas e in natura (pellets, cavacos, briquetes e bioóleo), enquanto o Senai Empresa vai mostrar a realidade aumentada e os serviços na área de energia fotovoltaica. O IEL estará disponível para atendimento aos acadêmicos que estejam em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho por meio do estágio, com a divulgação de cursos, vagas e cadastro no banco de currículos do Instituto.

Inscrições para empresas educacionais participarem de campanha de negociação de crédito terminam nesta quarta

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vai realizar no mês de agosto, a primeira campanha de negociação de crédito voltada exclusivamente para clientes de instituições de ensino privadas. Realizada em parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (SINEPE/MS), a ação tem o objetivo de recuperar mensalidades em atraso utilizando as ferramentas da Câmara de Mediação e Arbitragem – CBMAE/ACICG. Um método eficaz, amigável e com reconhecimento legal. Empresas interessadas em participar devem procurar a ACICG até hoje (17).

 

Instituições de ensino superior, infantil, básico, médio, escolas de cursos técnicos, profissionalizantes, de idiomas são alguns dos segmentos aguardados na campanha. A adesão deve ser feita até a próxima quarta-feira, 17 de julho. “A conciliação é uma forma de solução extrajudicial de controvérsias em que o terceiro conciliador exerce a tarefa não só de aproximar as partes desavindas, mas sugere e propõe soluções, esforçando-se para levá-las a um entendimento que ponha fim ao conflito com a negociação e recuperação do crédito para o empresário”, explica a analista jurídica da ACICG, Paola Nogueira.

 

As empresas interessadas em participar e convidar seus clientes para a negociação devem procurar a sede da Associação Comercial para realizar a adesão.  A ACICG está situada à Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-5063 / 3312-5041, WhatsApp (67) 99846-3135 / 99660-5033, ou pelo e-mail: comercial@acicg.com.br.