Treinamento em máquinas de costura marca início da 2ª Feira Tecnológica do Vestuário do Senai Empresa, na Capital

A 2ª Feira Tecnológica do Vestuário do Senai Empresa começou,ontem (16/07), na Faculdade do Senai de Campo Grande, com um treinamento promovido pela Silmaq, uma das maiores fornecedoras de equipamentos para a indústria têxtil da América Latina, para os trabalhadores das indústrias do vestuário do Estado. O evento, que prossegue até quinta-feira (17/07), das 10 às 20h, tem como objetivo aproximar os empresários do segmento têxtil do vestuário de representantes de serviços e produtos que atendam suas demandas e conta com uma programação intenção.

 

Segundo o gerente do Senai Empresa, Thales Saad, a capacitação é uma oportunidade de apresentar aos trabalhadores das indústrias sul-mato-grossenses novas tecnologias em maquinários, com conceitos de Indústria 4.0. “São máquinas com controle de produção, programação, buscando um processo mais eficiente, com menos custos e menos perdas. Então temos fornecedores com essas soluções para o segmento, junto com a qualificação de mão de obra. Além desse treinamento, também teremos mais uma oficina e palestras nesses três dias de Feira”, afirmou.

 

Na avaliação do empresário Luiz Eduardo Teixeira de Araújo, da Conser-maq, representante oficial da Silmaq em Mato Grosso do Sul, existe uma carência muito grande no Estado quando o assunto é mão de obra qualificada. “Como estamos com uma exposição dos nossos equipamentos, decidimos também oferecer um treinamento e apresentando as funcionalidades de cada máquina para os trabalhadores das indústrias. O objetivo é auxiliar os empresários a não ficarem tão dependentes de um técnico, porque os funcionários já vão ter uma noção melhor”, salientou.

 

Ao iniciar o treinamento da Silmaq, o técnico de máquinas de costura da Siruba/Juki, Edson Souza, explicou que a capacitação tem como principal objetivo apresentar as novidades do segmento têxtil. “Vamos explicar o que as máquinas oferecem de avançado para esse mercado têxtil. Entre os temas, terão destaque a caseadeira, a galoneira cilíndrica e algumas novidades, como overloque com embutidor automático e outros. A ideia é trazer novidades para implementar a produção e garantir maior competitividade para as empresas”, destacou.

 

Repercussão 

 

Para a costureira Sandra Lira, da Kibela, de Campo Grande (MS), que também é líder de célula, é fundamental conhecer as funcionalidades dos equipamentos. “As máquinas têm se atualizado constantemente e a gente precisa acompanhar essa atualização, se não ficamos para trás. Acho muito legal esse tipo de treinamento para gente, até para aprender também como funcionam as máquinas de costura para fazer algum ajuste num momento de emergência”, comentou.

 

Na mesma linha, a costureira Eliane Rocha, da Tulypa, também em Campo Grande, reforçou a importância de conhecer as novidades no segmento. “Eu acho muito legal a empresa proporcionar esse momento para que eu possa vir aprender mais, entender mais, porque acredito que o conhecimento que eu adquirir nesse treinamento vai contribuir para melhorar minha produtividade e de toda a equipe”, ressaltou.

 

Já o mecânico de máquinas de costura da Tip Top, Fagner Alex dos Santos Clima, veio de Sidrolândia, onde trabalha, para conhecer as novidades e levar novos conhecimentos para a empresa. “Já atuo há 18 anos nessa profissão, mas a cada dia surge uma novidade. Os equipamentos hoje são eletrônicos, tudo computadorizado, e precisamos estar atentos a essas mudanças”, finalizou.

Lista do ”Não Perturbe”: proibição de telemarketing de telefônicas começa nesta terça-feira, anuncia Anatel

Entra em vigor nesta terça-feira (16) a lista Não Perturbe para as operadoras de telecomunicações. Os clientes incluídos nesse grupo não poderão ser objeto de ligações de telemarketing de empresas para a venda de serviços, como pacotes de telefonia, acesso à internet e TV paga. A medida foi uma determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

 

As pessoas que não desejarem receber esse tipo de chamada podem incluir seu nome no site criado para a iniciativa, no ar a partir desta terça-feira (16).

 

A lista vai ser única e atingirá as principais empresas do setor: Algar, Claro/Net, Nextel, Oi, Sercomtel, Sky, TIM e Vivo. Essas empresas também deverão, nesse prazo, criar e divulgar amplamente um canal por meio do qual o consumidor possa manifestar o seu desejo de não receber ligações.

 

Segundo a Anatel, se uma pessoa solicitar a sua inclusão e continuar recebendo ligações de oferta de bens e serviços de telecomunicações, ele pode ligar para o número 1331 e fazer uma reclamação. As sanções podem variar de advertência a multa de até R$ 50 milhões.

 

Outras medidas

 

Outra decisão da Anatel é que essas empresas não poderão mais efetuar ligações telefônicas com o objetivo de oferecer seus pacotes ou serviços de telecomunicações para os consumidores que registrarem o número na lista nacional a ser criada.

 

As companhias vão ter de abrir canais para que seus clientes possam solicitar a inclusão no grupo, que passará a não poder mais receber ligações com ofertas de serviços de telecomunicações. Assim, na prática, as empresas ficam impedidas se oferecer seus produtos e serviços utilizando o telemarketing.

 

A agência determinou ainda que as áreas técnicas estudem medidas para combater os incômodos gerados por ligações mudas e realizadas por robôs, mesmo as que tenham por objetivo vender serviços de empresas de setores não regulados pela Anatel. Segundo a Anatel, estudos de mercado estimam que pelo menos um terço das ligações indesejadas no Brasil são realizadas com o objetivo de vender serviços de telecomunicações.

 

Além dessa iniciativa, a Anatel deve discutir novas ações relacionadas à prática do telemarketing. De acordo com o comunicado do órgão, o Conselho Diretor da autoridade solicitou que a área técnica elabore propostas para limitar os abusos nessas chamadas, mesmo que de outros serviços fora da área de telecomunicações.

 

Fonte: Agência Brasil

Brasil assina amanhã em Santa Fé (Argentina) acordo para o fim do roaming entre os países integrantes do Mercosul

Na quarta-feira (17/7), em Santa Fé (Argentina), na 54ª Cúpula do Mercosul, será celebrada assinatura de acordo para o fim da cobrança de roaming entre os países integrantes desse bloco econômico. A cerimônia contará com a presença do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos presidentes da Argentina, Paraguai e Uruguai.

 

Nos últimos meses, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam para a construção do entendimento.

 

“Cuida-se de uma agenda positiva não apenas para os consumidores do Mercosul, mas também para a integração econômica e digital dos países membros”, sustenta o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, que também compõe a delegação brasileira.

Potencial da Caixa Econômica Federal é destacado no lançamento do Plano Safra em Mato Grosso do Sul

O superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Evandro Narciso de Lima, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck e o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho, lançaram na sexta-feira (12)o Plano Safra da Caixa Econômica Federal para Mato Grosso do Sul, na Superintendência, em Campo Grande.

 

Com a missão de promover o desenvolvimento regional e ainda ajudar a Caixa a se tornar um dos maiores financiadores do Agro no País, o Superintendente fez questão de recordar os primeiros desafios enfrentados, quando deram início ao atendimento do setor do agronegócio, a alguns anos, e ouvia-se muito que seria um ‘balão de ensaio’, e que entraria e sairia rapidamente. “O que vemos hoje é o aumento da capilaridade de crédito a cada ano, o que faz com que possamos proporcionar a aqueles que vivem do agronegócio no Mato Grosso do Sul, recursos para investimento e custeio da produção agrícola”, afirmou.

 

Alessandro Coelho

Alessandro, presidente Sindicato Rural de Campo Grande, falou da superação da Caixa ano a ano, nas ações relacionadas ao setor produtivo e destacou que os produtores acreditam no potencial da Caixa, por ela trabalhar com uma perspectiva diferente das outras instituições. “Além do foco no resultado econômico, a Caixa tem o foco social, o que fará toda diferença para os pequenos e médios”. Reforçou, ao destacar que 90% das propriedades de Campo Grande são medias ou pequenas e que estes são os que mais tem dificuldades para tomar crédito, atualmente.

 

Representando o Governo do Estado, o secretário Jaime Verruk, parabenizou o superintendente e toda equipe da Caixa pelo lançamento do programa e lembrou o lançamento do plano safra realizado na segunda feira com a presença da Ministra Tereza Cristina, no Banco do Brasil, na Capital.

 

Secretário de Estado, Jaime Verruck (Semagro)

Jaime destacou a importância de desburocratizar o crédito, ter uma plataforma transparente e um olhar atento para a economia agrícola do Estado. “Continuamos num processo de expansão, e acreditamos na ampliação em aproximadamente 300 mil hectares da área plantada para a próxima safra o que vai demandar ainda mais credito” Comentou Verruck, ao destacar a capilaridade da Caixa e o seu potencial para ampliar cada vez mais o atendimento ao setor produtivo.

 

A posição privilegiada de Mato Grosso do Sul no ranking da adimplência no País, figurando entre os Estados que tem os produtores dos mais comprometidos com seus compromissos financeiros, também foi destacada pelo Secretário como fundamental para incentivar a ampliação dos recursos disponibilizados a cada safra. “O que a Caixa está fazendo hoje, não é nada perto do que ela ainda pode fazer”, finalizou.

 

Para encerrar o ato de lançamento do plano, técnicos da Caixa fizeram a apresentação das linhas de crédito que estarão disponíveis em Mato Grosso do Sul. Os valores devem ser divulgados oficialmente na próxima semana.

Mercado reduz estimativa de crescimento da economia para 0,81%, segundo pesquisa semanal do Banco Central

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de 0,82% para 0,81%. Essa foi a 20ª redução consecutiva.

 

Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,10%, na semana passada, a estimativa era de 2,20%. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

 

Inflação

 

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 3,80% para 3,82% este ano. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

 

A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 é 3,90%. A meta para o próximo ano é 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

 

Taxa básica de juros

 

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

 

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano, mesma projeção da semana passada. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7% e 7,5% ao ano, respectivamente.

 

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 

A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

 

Fonte: Agência Brasil

Grão-Ducado do Luxemburgo, sede da União Europeia, quer Estado de Mato Grosso do Sul como parceiro em negócios

Quando fazia flutuação na cidade de Bonito, na semana que passou, o cônsul  honorário do Grão-Ducado do Luxemburgo, na Europa Ocidental e sede da União Europeia, juntamente com Bruxelas (Bélgica), André Veloso Fontenelle Bezerril  não teve dúvidas de que estava no caminho certo para ser parceiro de negócios – nas mais diversas áreas – de Mato Grosso do Sul. “Fiquei maravilhado com as belezas naturais que vi”, disse ele sobre o município sul-mato-grossense conhecido internacionalmente justamente por essas características. Ao momento de lazer contemplativo vieram aos pensamentos as audiências que manteve com o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito  de Campo Grande, Marcos  Trad, além de outras autoridades do Executivo e Legislativo,  para discutir futuros negócios envolvendo o poder público e também a iniciativa privada.

 

Acompanhado de sua esposa, a campo-grandense  Amanda Compagnani ,  ele disse que se sentiu em casa e por uma grande coincidência, o guia turístico que atendeu o casal é Pierre que está em processo de naturalização luxemburguesa. “Foi muito divertido; fiz amizade, troquei informações com ele. me dispus auxiliá-lo no processo. Ele quer ter o nome luxemburgues também, é por parte de mãe dele, se não me engano”.

 

Com relação ao turismo, o cônsul honorário disse que conversou com o governador e o prefeito. Ele também é diretor executivo da Câmara de Comércio do Brasil em Luxemburgo (CC BRALUX) “Conversamos sobre industria e sobre turismo. O turismo na verdade foi uma iniciativa que nós tinhamos em pauta desde o inicio da Câmara. Existem outras Câmaras de Comércio em Luxemburgo que exercem essa função de  representação  turistica de forma muito eficiente e  interessante. A do Peru se destaca. Tenho uma forte amizade com os diretores da Camara de Comércio  do Peru e queríamos também participar porque o Brasil é um país espetacular em termos turisticos também”.

 

Ele faz questão de ressaltar que foi a esposa Amanda que  colocou Mato Grosso do Sul na pauta do turismo brasileiro. “E com toda razão por que  eu que não tinha conhecido Bonito ainda e fiquei impressionadíssimo com aquilo e mais impressionado ainda com o fato das poucas coisas que eu vi.  Eu vi as principais: a gruta da Lagoa Azul, cachoeiras , o Rio Formoso onde fizemos flutuação. Foi maravilhoso. Vi a nascente do rio. É de tirar o folego a experiência”, afirma.

 

Entusiasmado, o cônsul honorário não esconde sua admiração ao lembrar os momentos em sua passagem por Bonito. “Fiquei super encantado e o que mais me marcou foi que, depois que eu saí de lá e ter conversado com os guias, por sinal  guias muito capazes, todos com formação superior, muito intelectuais e com capacidade acadêmica impressionante, me educaram bastante sobre a regiao, saí de lá com a informação de que existem muito mais  locais como aqueles que eu vi  e oportunidades para turismo. São estimadas mais de 400 grutas , centenas de cachoeiras, enfim, é um pequeno paraíso, e muito representativo do Brasil”.

 

André destaca o fato de que a região tem tem todo o tipo de vegetação, como mata atlântica, cerrado, fauna e flora extensa “uma coisa mais natureza brasileira,  tropical, florestal.  É diferente daquela experiência que nós temos  pela maior parte do exterior que é praia. Porque, por mais que o Brasil tenha praias espetaculares, muitos  outros países também têm  praias; já esta experiência que eu tive em Bonito é unica  no Brasil. Então, tem um valor especial agregado pra mim e isso  a firmou ainda mais a nossa decisão de representar  Mato Grosso do Sul no exterior”.

 

Luxemburgo (Foto: Site oficial)

 

Na prática, ela indica que o turismo brasileiro pode ser evidenciado em três eventos principais no Grão-Ducado. Um deles é o Festival de Turismo em Luxemburgo que acontece sempre em janeiro e reúne ao menos 35 mil pessoas, durante três dias. “Conversei com o prefeito de Bonito, Odilson Arruda  Soares, ele se disponibilizou a participar e mostrou grande interesse    o que me felicitou muito. Eu fiquei a disposição dele. Nós vamos trocar as informações. Estou em contato com o secretário de turismo, Augusto Mariano, e esse seria o evento principal”.

 

Outro foco de divulgação seria o Festival da Cultura , Imigração e Cidadania que é  realizado no mês de março e também  recebe mais de 30 mil visitantes num período de três dias . Há  ainda o Festival Internacional onde  se limita a uma representação por país e temos a possibilidade também  de conseguirmos a representação do Brasil lá”.

 

Quem é André Veloso Fontenelle Bezerril

Fausto Brites (E) entrevista André Veloso Fontenelle Bezerril (Foto: Eli Brites)

“Eu sou nascido em Nova York, filho de paulista e mineira e vivi no Brasil, em São Paulo, dos três aos 12 anos de idade. Meu pai foi transferido para Luxemburgo pelo Joseh Safra. Ele era tesoureiro do Banco Safra. E foi assim que nós fomos parar lá em 1991. Meu pai em 90 e nós em 91. Fiquei em Luxemburgo. Meu pai mudou do Safra para o Itaú, abriu o Itaú Europa, foi sediado em Luxemburgo por muitos anos, hoje está na Suíça e nós fomos educados lá e criados lá .

A segunda parte da minha criação foi lá. Eu  me formei e fui estudar em Londres onde fiz  faculdade, MBA, etc e tal. e voltei para trabalhar no setor bancário de Luxemburgo. Trabalhei para vários bancos americanos. Comecei no setor de  fundo de investimentos e me aprimorei na área de tributação regulamentar de fundos de investimentos onde fui responsável no Fidelity Investments, que é o sétimo maior investidor privado  do mundo, empresa americana. Depois fui convidado para ser consultor, é o que eu faço hoje, sou consultor do Banco Real do Canadá, na mesma área. 

Em 2016 durante percurso, eu ainda estava no Fidelity, fui abordado e, na verdade tive a oportunidade de postular para cônsul na área do Brasil com o consulado de Bruxelas. O Luxemburgo não tem representação consular nem diplomática. quem tem jurisdição sobre Luxemburgo é o braço diplomático da Bélgica. Então,  historicamente, todos os cônsules foram luxemburgueses e eu fui   motivo diferencial de ser luxemburguês e brasileiro, ter as três nacionalidades: eu sou americano, luxemburguês e brasileiro. Tive diálogos extensos com o então embaixador Antonino Marques Porto e chegamos a conclusão que eu seria o melhor candidato por ter esse interesse mais aprimorado e ser brasileiro. Também me empenhei muito no trabalho social e o econômico veio em seguida. Então, em 2016 ele me nomeou como cônsul honorário do Brasil  em Luxemburgo. Sou a representação física do governo brasileiro e da população no Luxemburgo. A única. 

Eu fiz de 2016 a 2017 toda a estrutura social; eu faço com apoio da minha esposa Amanda Campagnani. Ela é campo-grandense e sempre me apoiou nesta iniciativa consular. Ela faz todo o trabalho de documentação dos brasileiros lá, comigo. Hoje em dia  ela mesma toca essa parte. Eu estabeleci locais, sem custo para embaixada e nos encarregamos de exercer esse trabalho de suporte a  comunidade. Também fiz uma coisa inusitada que foi  abrir canais pelas redes sociais para que o povo pudesse entrar contato comigo.  Então a diáspora brasileira tem acesso direto a mim pelo messenger. Todas as redes sociais eu tenho canais. Como cônsul honorário eu abri páginas e respondo mensagens. Tenho  dois e-mails onde as pessoas  têm acesso a mim. É um trabalho bastante diferente porque cônsules em geral, especialmente os honorários, também os cônsules gerais que são não tão acessíveis acabam gerando barreiras; então é difícil a pessoa física ter o contato direto com o  cônsul. Eu faço um trabalho bem extenso nesta área. 

Depois de 2017 eu consegui colocar foco no setor econômico e para  fazer isso, de forma adequada, eu criei a Câmara do Comércio do Brasil no Luxemburgo, que não havia. Sou fundador e diretor executivo, foi a estrutura jurídica e de governança que eu escolhi. Tenho sete diretores.  Não quis colocar a estrutura clássica de presidente, vice-presidente, secretário, tesoureiro e etc e tal, porque eu acho um pouco arcaica, é a minha opinião, porque eu acho que a estrutura de governança plana ela é mais produtiva.

Eu, obviamente, sou diretor executivo, eles são diretores de áreas, de setores diferentes, mas eu trabalho com eles em todos os projetos.  Então  eu acho que isso foi um motivador muito grande, porque a equipe trabalha em sinergia completa. Somos amigos, somos muito parceiros e  nos apoiamos profundamente. Em 2018 foi o primeiro ano. Estamos no segundo ano. No primeiro ano nós já conseguimos participar de eventos, festivais nacionais; criar eventos próprios e também agregar 50 empresas membros à câmara. Dentre essas empresas nós temos grandes escritórios de advocacia de Luxemburgo, grande fiduciárias , pequenos e médios empreendedores e várias empresas de todas as áreas. Uma diversidade bem interessante. 

Nós somos, por sinal, uma estrutura  jurídica de   ONG (Organização Não-Governamental), associação sem fins lucrativos. Estamos começando pelo Estado que tem a  maior interação com a nossa câmara hoje que é o Paraná. Nós estamos abrindo, no dia 15 de julho, a nossa primeira sede da  CCBRALUX, que é a nossa sigla que escolhemos  para a Câmara de Comércio do Brasil no Luxemburgo. A primeira sede brasileira da CCBRALUX vai ser aberta em forma de associação também sem fins lucrativos, em Curitiba”.

 

Maciço florestal em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo)

Celulose pode ser atração de investidores

 

Na audiência com o governador Reinaldo Azambuja no último dia 4, o cônsul honorário André Veloso Fontenelle Bezerril disse que conversou sobre a interação econômica do Luxemburgo com o Brasil. “O que eu ando ilustrando a respeito de Luxemburgo, que é bastante interessante para o Brasil em geral, é que o nosso país é, hoje, o nono maior investidor externo no Brasil por conta própria. Isso é: investimento direto do Luxemburgo, de empresas e pessoas físicas luxemburguesas”.

 

André afirma que Luxemburgo também é terceiro ou segundo – as estatísticas variam -, maior investidor externo no Brasil por empresas holdings e com várias formas de estruturas legais sediadas naquele Grão-Ducado e que investem no Brasil com fontes de capital de diversas localizações do mundo. “Então, de fato, o Brasil tem um vinculo muito forte econômico com Luxemburgo. Historicamente, o setor metalúrgico foi o carro chefe da economia luxemburguesa, que criou o vinculo inicial com o Brasil através da antiga Belgo-Mineira”, explicou.

 

Nos encontros com o governador o cônsul disse que trataram, segundo ele, da magnitude da indústria de celulose em Mato Grosso do Sul. “É um poder, maior do mundo e tem, certamente. um potencial muito grande de interesse por parte dos investidores luxemburgueses. É uma questão de fazer o trabalho que eu faço pela Câmara do Comércio Brasil-Luxemburgo, a CC BRALUX”. De acordo com o Governo do Estado, o saldo acumulado na balança comercial de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre deste ano foi de US$ 537 milhões. A expansão da celulose no período foi de 38,58%, representando cerca de 47% das exportações estaduais.
A Câmara será registrada e lançada no dia 15 de julho em Curitiba (PR). Outros estados na rota da CC BRALUX : Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

 

Bairro de Luxemburgo: Muitos brasileiros querem recuperar nacionalidade para morar no Grão-Ducado (Foto: Site Oficial)

 

 

Estimativa é de 50 mil descendentes no Brasil

A estimativa é que no Brasil existam aproximadamente 50 mil descendentes de luxemburgueses, segundo o cônsul honorário. Segundo ele, legislação de 2009 – e que durou 10 anos – facilitou o processo de recuperação da nacionalidade. O prazo expirou no fim de 2018. A população do Luxemburgo é de pouco mais de 613 mil pessoas e há uma estimativa de que 7 mil – nesse processo de recuperação de nacionalidade – já requereram passaporte. “Lembrando que são brasileiros com direitos de voto não só estadual mas também federal, porque no Luxemburgo o imigrante que tem mais de cinco anos de residência tem direito ao voto nas eleições regionais”, explica

Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos obtém 100% na avaliação da Aneel referente ao primeiro trimestre

A avaliação da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) para o primeiro trimestre de 2019 feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referente ao Contrato de Metas da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE) alcançou o valor máximo de 100,00%. A Agência Estadual obteve esse resultado por meio da análise dos produtos entregues nos meses de janeiro, fevereiro e março.

 

O convênio pactuado entre a agência federal e o Estado de Mato Grosso do Sul atualmente delega à Agepan, por meio de Contratos de Metas, a realização de atividades fiscalizatórias repassadas pelas superintendências da Aneel nos processos de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade, Fiscalização dos Serviços de Geração, e Serviços de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública. O gerenciamento e a execução das atividades pactuadas no convênio são realizados no âmbito das atribuições da Diretoria de Gás e Energia.

 

As avaliações de desempenho das agências estaduais conveniadas acontecem trimestralmente. “Consideramos que o desempenho satisfatório nessa avaliação é decorrente da dedicação e eficiência de todos os colaboradores da área técnica e também das áreas de apoio e da Diretoria da Agepan de um modo geral”, avalia o diretor da DGE, Valter Almeida da Silva. “O suporte e o apoio institucional dos organismos governamentais do Estado também são primordiais, o que permite uma execução efetiva das atividades previstas no convênio”.

 

Turismo de Mato Grosso do Sul faz “roadshow” em cinco cidades de São Paulo em parceria com o Sebrae

De 15 a 19 de julho a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e empresários do setor, em parceria com o Sebrae-MS, percorrerão cinco cidades do estado de São Paulo com o “Road Show Isto é Mato Grosso do Sul – Edição SP”. Serão cinco dias de workshop, capacitação dos destinos de MS, entrega de materiais promocionais, contatos e fechamento de negócios com profissionais do turismo local.

 

Segundo o diretor-presidente da Fundação de Turismo, Bruno Wendling, Mato Grosso do Sul pretende aumentar o fluxo de turistas vindos do estado de São Paulo, que é o maior mercado emissor de Mato Grosso doSul. “Esta já é uma ação do programa Investe Turismo, lançado pelo MTur em Bonito no início do mês, com estratégias previamente definidas pela Fundtur e Sebrae-MS. Este ano estamos mais estruturados que em anos anteriores, com assessoria especializada em formatos de roadshows mais atrativos para agências e operadoras de turismo. Nosso intuito com o apoio à comercialização e eventos de negócios é obter resultados em curto e médio prazo, com retorno de vendas e aumento de fluxo de turistas para o destino”.

 

As cidades escolhidas para esta ação são Ribeirão Preto (15/07 – no Nativas Grill), Campinas (16/07 – no Restaurante Esquinica), São José dos Campos (17/07 – no Bar Coronel), a capital São Paulo (18/07 – no Dinho´s), todas com início às 18h30, e ABC Paulista (19/07 – no Vivano Steak), com início às 11h e finalizando com almoço. Além das rodadas de negócios e do atendimento aos empresários locais, estão previstos sorteios de brindes oferecidos pelos empresários do MS e apresentação cultural com artistas de expressão no Estado. Todas as empresas sul-mato-grossenses que participam da ação fazem parte do Cadastur, importante ferramenta de promoção, ordenamento, formalização e legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil.

 

Mato Grosso do Sul tem localização privilegiada, já que está estrategicamente posicionado no Centro-Oeste do país e faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Destino referência em ecoturismo, turismo de aventura e natureza, o Mato Grosso do Sul tem como destaque as regiões turísticas de Bonito – Serra da Bodoquena, com as suas águas cristalinas, cavernas e cachoeiras; e Pantanal, com sua fauna e flora exuberantes, cultura e gastronomia.

 

Mercado SP

 

Segundo dados do Observatório de Turismo de MS, o estado de São Paulo é o maior emissor de turistas nacionais para Mato Grosso do Sul, com 42,6% de passageiros desembarcados somente no primeiro trimestre de 2019. Além da capital São Paulo, a ação visa atingir as cidades do interior, mercados com fluxo de destaque já identificados para consolidar o destino MS, capacitar os trades locais e permitir a realização de contatos comerciais que possam contribuir com o aumento de fluxo turístico no estado.

 

O Roadshow é uma das ações de promoção e divulgação da segunda fase da campanha “VisitMS – você no seu melhor estado”, que agora apresenta segmentos turísticos de Mato Grosso do Sul (birdwatching, pesca, negócios e eventos) e mostra que o destino está preparado para atender públicos específicos (família, terceira idade, jovens e casais).

 

Volume de contratações do FCO em Mato Grosso do Sul se aproxima de R$ 1 bi, aponta relatório em reunião do conselho

O volume de recursos contratados junto ao FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em Mato Grosso do Sul já chega a R$ 835,4 milhões, conforme relatório divulgado na 6ª Reunião do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO – CEIF/FCO, realizada na quarta-feira (10.7) na Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Em relação à última reunião, em junho, houve aumento de 34% (de R$ 623 milhões para 835,4 milhões).

 

“Existe uma demanda muito forte pelo FCO em Mato Grosso do Sul, mesmo com a situação econômica do país ainda não favorável. O Fundo é a principal linha de financiamento do Estado e tem cumprido o seu papel na questão dos investimentos Rurais e Empresariais. É muito provável que em agosto já tenhamos, internalizados no banco, a totalidade do recurso destinado ao Estado em 2019. Lembrando que há um fluxo mensal de chegada e liberação desse recurso pelo banco”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que preside o CEIF/FCO.

 

De acordo com o secretário, “até o momento foram aprovadas 861 propostas no Rural, o que hoje representa R$ 551,8 milhões efetivamente contratados junto à instituição financeira. No segmento Empresarial, temos um número maior de operações já aprovadas (1003), que totalizam R$ 283,5 milhões em contratações. O ticket médio do setor é menor e isso é importante, pois temos de destinar 50% do recurso do FCO empresarial para a micro e pequena empresa”.

 

Já estão internalizados e em fase de contratação no banco, 446 propostas no FCO Rural (R$ 227 milhões e mais 108 propostas no Empresarial (R$ 68 milhões).