E-mail para auxílio emergencial só pode ser corrigido nas agências; presidente da Caixa explicou novos horários

Principal motivos para o bloqueio do auxílio emergencial, os erros de cadastro no e-mail dos beneficiários só podem ser corrigidos nas agências da Caixa Econômica Federal, disse ontem (18) o presidente do banco, Pedro Guimarães. Segundo ele, o cadastramento por e-mail representa a maior fonte de fraudes, o que justificou a interrupção preventiva do pagamento do benefício.

 

Segundo Guimarães, assim que o problema for corrigido, o dinheiro será depositado na conta poupança digital no dia seguinte, caso o dinheiro tenha sido liberado para os demais beneficiários nascidos no mesmo mês. Se o auxílio ainda não tiver sido liberado, o beneficiário deverá esperar a data correspondente no calendário.

 

O presidente da Caixa também explicou a mudança no horário das agências, que a partir de hoje funcionam das 8h às 13h. Até ontem (17), as agências abriam das 8h às 14h.

 

Segundo Guimarães, os funcionários do banco estão trabalhando em horário estendido desde março por causa da elaboração e do pagamento do auxílio emergencial, do saque emergencial do Fundo de Garantia e do pagamento do Benefício Emergencial (BEm, pago a trabalhadores com jornada reduzida ou contrato suspenso). A Caixa, explicou, estava funcionando seis horas por dia há vários meses, enquanto a maioria dos outros bancos está abrindo das 10h às 14h.

 

“A partir de uma avaliação interna de que nosso grupo está desde março trabalhando intensamente, decidimos manter o horário de abertura porque a grande maioria dos nossos clientes chega cedo”, explicou.

 

Números

 

O presidente da Caixa forneceu as estatísticas do auxílio emergencial. Até o início da tarde de hoje, o banco tinha pagado R$ 161 bilhões a 66,4 milhões de beneficiários. A Caixa pagou R$ 73,1 bilhões a 36,7 milhões de trabalhadores informais, que se cadastraram pelo aplicativo ou pelo site do auxílio emergencial.

 

Os 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família receberam R$ 62,2 bilhões, e 10,5 milhões de inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) receberam R$ 25,7 bilhões. Ontem, o banco concluiu o pagamento da quarta parcela aos trabalhadores informais e aos integrantes do CadÚnico que começaram a receber em abril. Hoje, começou a pagar a quinta e última parcela aos inscritos no Bolsa Família.

 

Fonte: Agência Brasil

Mato Grosso do Sul recupera 94% dos voos antes da pandemia, segundo Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul

Há  seis meses, vários setores da economia brasileira vêm enfrentando uma crise sem precedentes, instaurada pela pandemia do novo coronavírus. O turismo é um dos mais prejudicados e a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul trabalha com estratégias para que o impacto no setor possa ser amenizado. Uma dessas estratégias é o constante relacionamento com as companhias aéreas para a manutenção e captação de novos voos.

 

Segundo o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, é muito importante a recuperação dos voos que foram perdidos por conta da pandemia. “Já estamos com 94% dos voos em relação ao mesmo período de 2019 no MS. São poucos os estados hoje no Brasil que, em meio à pandemia, têm conseguido recuperar os voos. Isso é fruto do trabalho e das estratégias que a Fundação de Turismo vem desenvolvendo juntamente com o programa Decola MS, uma articulação junto às companhias aéreas que já vem acontecendo desde 2018.

 

O programa Decola MS investe regularmente no relacionamento com as companhias aéreas. “O nosso bom relacionamento mostra que estamos no caminho certo para auxiliar a recuperação da malha total e também incluir novos voos, como é o caso de Curitiba direto para Campo Grande, além de voos importantes que retornam como Belo Horizonte/Campo Grande. Continuamos trabalhando firmes e fortes para ter novas conexões e não apenas recuperar os voos. Queremos diversificar ainda mais os mercados emissores para Mato Grosso do Sul. Naturalmente contamos com o reaquecimento do mercado e dependemos de condicionantes externas para que os voos se mantenham, mas teremos ações de promoção para potencializá-los”, afirma Wendling.

 

Com a Latam, a capacidade de transporte aéreo de passageiros em MS era de 158.830 no período de agosto a setembro de 2019. Nesse mesmo período em 2020 já temos programados voos com capacidade de transporte de 114.108 passageiros, ou seja, 72% da capacidade recuperada com a companhia aérea LATAM, um número relevante em meio à pandemia.

 

No período de agosto a dezembro, junto à companhia aérea Gol, Mato Grosso do Sul recuperou a capacidade de transporte de passageiros com Guarulhos, que é o maior hub do país. Isso nos dá mobilidade e conectividade, ainda que em um cenário onde as restrições de malha do país apresentem uma queda na ordem de 60% e a expectativa da ANAC seja de o país recuperar 40% de sua malha aérea, em relação ao ano de 2019.

 

Recuperação de rotas e ampliação

 

A rota de Brasília foi recuperada com a companhia GOL, o que nos dá conectividade com as regiões Norte e Nordeste. Ainda que com uma demanda reprimida no cenário Brasil, o MS retoma conectividade com cia aérea Latam nos principais mercados emissores e hubs de conectividade como Brasília, Guarulhos e Congonhas. MS já conta com praticamente 50% da capacidade de transporte recuperada na programação de malha aérea para Congonhas, que tem reabertura marcada para setembro.

 

Foi ampliada a conectividade com Belo Horizonte e Campinas, fortes praças emissivas e importantes para trabalhar o turismo de negócios e lazer com crescimento sustentável. Corumbá retoma sua conexão com Campo Grande e temos programados voos diários para Belo Horizonte, hub importante da Azul para nos conectar com nosso país. A rota com Curitiba é reconquistada e nos liga com a região Sul.

 

Em parceria com GOL, passando por Guarulhos e Congonhas, serão mais voos para atender a crescente economia de uma das mais importantes regiões do estado. Dourados ganha o dobro de capacidade de transporte de passageiros com a Cia Aérea Passaredo, que em 2019 obteve 7.468 assentos disponíveis nesse período e em 2020 passa a operar com uma capacidade de 14.271 entre os meses de julho e dezembro. A Gol inicia a rota ampliando em mais 8.418 assentos disponíveis, mais uma conquista de 2020 para movimentar a economia do destino e do estado, que totaliza um aumento de capacidade de 38% em relação ao ano anterior.

 

Corumbá retoma sua conectividade com Bonito e Viracopos pela Azul, companhia aérea que cresceu 16% em 2020 se comparado ao mesmo período do ano de 2019. São 6.890 assentos para o período de outubro a dezembro em voo circular com Bonito, conectividade importante para a retomada das viagens de negócios e lazer. Com isso, em meio à pandemia Bonito passa a ter 90% de sua capacidade de assentos recuperada, em relação ao mesmo período do ano passado.

 

A Fundtur, através do programa Decola MS, investe regularmente no relacionamento com as companhias aéreas, demonstrando o potencial de demanda e força econômica de Mato Grosso do Sul. Ainda há muito a conquistar nesse momento delicado em que passa o setor, mas MS mantém o foco na ocupação desses voos, contribuindo com as cias aéreas que estão investindo no estado. Mato Grosso do Sul, em meio a pandemia, cresceu em sua conectividade mais do que todo o Brasil e está garantindo mobilidade segura a turistas, profissionais e sociedade

Serasa lança curso de educação financeira com instrutoras youtubers; elas ensinarão internauta a lidar com dinheiro

Em vez de nome negativado, gastos planejados. Para promover a educação financeira e trazer conhecimento para os consumidores, a Serasa buscou ajuda no mundo da internet. A partir desta semana, a empresa lança o curso digital Trilha Financeira, com módulos apresentados por youtubers mulheres especializadas em finanças.

 

Totalmente gratuito, o curso tem sete módulos de uma hora e meia cada, a maioria apresentada por youtubers. Entre as influenciadoras convidadas estão Nath Finanças, Patrícia Lages, Mirna Borges e Nathaly Dias (do canal Blogueira de Baixa Renda).

 

Além das youtubers, o curso tem a ajuda de Vitor Coff del Rey, headhunter (caça-talentos) da Ponte para Pretos. Essa iniciativa divulga informações, oportunidades de mercado, estágios e bolsas de estudo nacionais e internacionais, com o objetivo de fazer a ponte entre as empresas e o mercado de trabalho e gerar oportunidades, com foco na questão racial.

 

Módulos

 

Além das aulas em vídeo, cada módulo tem textos de apoio que poderão ser baixados ou impressos pelo aluno. Dos sete módulos, quatro já estão disponíveis para serem cursados, com cada etapa sendo pré-requisito para a seguinte. Os três restantes serão lançados nos próximos meses.

 

O primeiro módulo trata do orçamento doméstico: explicando como elaborar um, como cortar gastos e como ganhar renda extra. O segundo explica os serviços bancários: tipos de contas que existem nos bancos (corrente, poupança, salário, digital etc.), cheques e todas as suas variações, diferença entre DOC e TED e como funcionam as análises dos bancos, como pontuação de crédito.

 

O terceiro módulo explica as dívidas, detalhando os diferentes tipos de débitos, a importância de conversar com parentes sobre o assunto e ensinando estratégias de renegociação. Com foco em renda, o quarto módulo dá dicas de como conseguir emprego, melhorar a qualificação profissional, ampliar a renda informal e formalizar de um negócio, apresentando noções de empreendedorismo.

 

Os três módulos restantes terão como tema os diferentes tipos de crédito, os cuidados para evitar fraudes e o planejamento para a realização de sonhos como casa própria, carro, estudos e viagens. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site da Serasa. Qualquer pessoa cadastrada no site pode acessar o curso, também acessível em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

 

Lacuna

 

Coordenadora da Serasa, Joyce Carla diz que o reforço de influenciadoras digitais ajuda a aproximar o consumidor da educação financeira, fazendo-o entender melhor a relação com o dinheiro. “Queremos suprir a falta de educação financeira no Brasil, uma das causas que levam as pessoas a contrair dívidas, e pensar em formas de recuperar suas finanças. Para isso, o curso foi estruturado para permitir que o consumidor tenha uma jornada específica de aprendizado, de acordo com seu momento financeiro”, explica.

 

Esse é o primeiro curso digital de educação financeira totalmente gratuito organizado pela Serasa. A empresa também tem o portal Serasa Ensina, com mais de 3 milhões de acessos mensais, um podcast e um canal no Youtube com 224 mil inscritos. Braço da Serasa Experian responsável por aproximar a empresa de análise de dados dos consumidores, a Serasa tem diversos serviços digitais, como o Serasa Score (onde é possível verificar a pontuação), Serasa Antifraude e Novo Serasa Limpa Nome (que permite a renegociação instantânea de pendências financeiras).

 

Fonte: Agência Brasil

Rentabilidade, demanda interna e condições climáticas favorecem fruticultura em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul possui muitas potencialidades para alavancar a fruticultura local. Com características de solo e clima favoráveis ao cultivo de espécies tropicais, como a banana, abacate e mamão, e temperadas, como a uva, o estado apresenta boa demanda interna e rentabilidade, condições que podem levar a cadeia produtiva à uma autossuficiência mercadológica.

 

Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Ceasa (Centrais de Abastecimento de MS) do volume total de limões comercializados, somente 45% é produção local; dos abacates vendidos, 42% é cultivado no estado, e da laranja, 33%. Juntos, os três itens somam mais de 150 mil quilos e o valor com as vendas supera a marca de R$ 180 mil.

 

Apesar de ser uma das atividades mais rentáveis da horticultura, o tempo de retorno acaba pesando na decisão de quem pretende iniciar nesta cadeia produtiva. Tudo vai depender da cultura escolhida mas, para começar a produzir, o fruticultor pode levar em torno de dois anos, e para a cobertura dos custos, de quatro a cinco anos.

 

Para o coordenador do programa de Assistência Técnica e Gerencial de Fruticultura do Senar/MS, Dorly Pavei, o retorno é certo. “Estamos falando de uma atividade muito interessante, com abrangência e potencial para avançar. Quem busca por conhecimento nesta área, entende os processos de cultivo, das podas corretas, com certeza vai longe e terá lucros”, explica.

 

 

Fonte: Famasul

Desemprego na pandemia continua subindo e chega a 13,7%; dados são da Pnad Covid-19, divulgada pelo IBGE

Nos últimos quatro meses, em que o país passa pela pandemia de covid-19, cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem trabalho. Na quarta semana de julho, a taxa de desocupação chegou a 13,7%, o que corresponde a 12,9 milhões de pessoas. Os dados são da edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, divulgada na sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Quando a pesquisa teve início, na primeira semana de maio, eram 9,8 milhões de pessoas desocupadas. Na comparação com a terceira semana de julho, houve aumento de 550 mil pessoas entre os desocupados. A população ocupada do país foi estimada em 81,2 milhões, estável em relação à semana anterior e com queda em relação à semana de 3 a 9 de maio, quando 83,9 milhões de pessoas entravam nessa categoria.

 

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, os demais dados relacionados a trabalho ficaram estáveis na comparação com a semana anterior, apesar da variação em relação a maio.

 

“Comparando com o início da pesquisa, o saldo da investigação é que a população ocupada está menor em 2,9 milhões de pessoas. A população desocupada está maior, pouco mais de 3 milhões. E a taxa de desocupação também está maior em 3,2 pontos percentuais. Isso num contexto em que a população informal vem caindo também”.

 

Após queda na semana anterior, o número de pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho por causa do distanciamento social voltou a crescer e somou 5,8 milhões, o que representa 7,1% da população ocupada. No início de maio eram 16,6 milhões de pessoas afastadas do trabalho, o que representava 19,8%. O trabalho remoto está sendo exercido por 8,3 milhões de profissionais (11,5%), apenas 300 mil a menos do que no início da pesquisa.

 

O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por causa da pandemia ou por falta de trabalho perto de casa, somou 18,5 milhões. A informalidade atinge 27,2 milhões de pessoas, 2,7 milhões a menos do que no início de maio. A taxa está em 33,5%, 1 ponto percentual acima do registrado na terceira semana de julho.

 

Maria Lúcia explica que entre os informais estão os empregados do setor privado e trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores e trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados que ajudam morador do domicílio ou parente.

 

“Vimos na divulgação da semana passada que essa população tinha caído. É uma força de trabalho que oscila bastante nessas comparações curtas. As pessoas entram e saem da força de trabalho com muita facilidade. Com mais facilidade que a população ocupada, que é formalizada”.

 

A população fora da força de trabalho era de 76 milhões de pessoas, estável em relação à semana anterior e ao início da pesquisa. Desses, 36,9% disseram que gostariam de trabalhar.

 

Fonte: Agência Brasil

Agronegócio ajudou a segurar PIB durante a pandemia, diz ministra da Agricultura e PecuáriaTereza Cristina

Com safra recorde de grãos e aumento nas exportações, o agronegócio brasileiro foi essencial para segurar a atividade econômica durante a pandemia do novo coronavírus, disse hoje (14) a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, programa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ela destacou a safra recorde deste ano e o Plano Safra como elementos que fizeram o setor crescer, enquanto o restante da economia sofria nos últimos meses.

 

“O agronegócio foi o motor da economia e conseguiu não deixar nosso PIB [Produto Interno Bruto] cair [mais que o previsto]. Foi gerador de riquezas para o mercado interno, para as exportações e para o emprego. O agro brasileiro não deixou de empregar. Alguns setores até aumentaram o emprego durante este período difícil da pandemia”, ressaltou a ministra.

 

Tereza Cristina atribuiu a safra recorde de grãos 2019/2020, estimada em 253 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao investimento em pesquisa e desenvolvimento e à boa chuva na maior parte dos estados no início do ano. Segundo ela, a articulação com o Ministério da Infraestrutura, no início da pandemia, foi essencial para impedir problemas de logística e evitar desabastecimentos.

 

“Nós precisávamos organizar o abastecimento do nosso mercado interno e também não descumprir os contratos internacionais. O ministro Tarcísio [de Freitas], da Infraestrutura, foi fundamental porque a colheita não pode esperar. O produto precisa ser colhido naquele momento e tivemos um problema de logística e de cuidado com as pessoas nessa pandemia. Montamos um grupo, fizemos um planejamento e, até agora, tudo tem dado certo”, declarou.

 

Exportações

 

A ministra ressaltou que as exportações do agronegócio cresceram 10% no primeiro semestre (em relação aos seis primeiros meses de 2019) e totalizaram US$ 61 bilhões. “O Brasil é o celeiro do mundo. Alimentamos nossos 212 milhões de habitantes e exportamos para alimentar mais de 1 bilhão de pessoas no mundo”, declarou.

 

Para Tereza Cristina, a abertura de novos mercados foi imprescindível para manter o crescimento das vendas externas e diversificar a pauta, reduzindo a dependência da soja e das carnes. Segundo ela, o Brasil passou a exportar alimentos para 51 novos mercados apenas em 2020 como resultado de negociações com parceiros comerciais. Desde 2019, 89 novos mercados foram abertos para o agronegócio brasileiro.

 

Entre os produtos que passaram a ser exportados, estão laticínios (queijo, iogurte e leite em pó) para a China, castanha de baru e chá-mate para a Coreia do Sul, peixes para a Argentina, castanha para a Arábia Saudita e gergelim para a Índia.

 

Outro fator que, segundo a ministra, deve impulsionar as exportações brasileiras é o reconhecimento de quatro estados – Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia- e de regiões do Amazonas e do Mato Grosso como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Ela explicou que, em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ratificar a decisão do Ministério da Agricultura, o que liberará a carne bovina desses estados para exportações sem vacinação, valorizando o produto brasileiro no mercado internacional.

 

Plano Safra

 

Em relação à safra de 2020/2021, que começa a ser plantada neste semestre, a ministra ressaltou que o Plano Safra deste ano destina R$ 236 bilhões em crédito subsidiado para os produtores rurais. Segundo Tereza Cristina, neste ano, o plano privilegia os pequenos e médios produtores, que tradicionalmente têm mais dificuldade de acesso ao crédito, e projetos de sustentabilidade e de tecnologia da informação no campo.

 

Fonte: Agência Brasil

Vendas externas de açúcar aumentam 200% de janeiro a julho e o Estado de Mato Grosso do Sul é 6º maior exportador do país

As exportações de açúcar produzido em Mato Grosso do Sul aumentaram 200% de janeiro a julho de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Foram exportadas 295,36 mil toneladas do produto nos primeiros sete meses deste ano, totalizando US$ 76,64 milhões, frente a 97,98 mil toneladas comercializadas com o exterior em igual período do ano passado, num total de US$ 29,11 milhões.

 

Conforme os dados do Ministério de Economia, compilados na Nota Técnica do Açúcar elaborada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Mato Grosso do Sul ocupa a sexta posição no ranking dos estados exportadores de açúcar no período de janeiro a julho de 2020, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Alagoas e Goiás. Os principais destinos são os mercados do Canadá e da Argélia.

 

“Temos acompanhado o crescimento das exportações de acúcar em Mato Grosso do Sul. O setor sucroenergético foi um dos primeiros no Estado a firmar protocolo de biossegurança, em março, no início das ações pra conter a pandemia da Covid 19. As usinas mantiveram o nível de atividade nesse momento e a produção de açúcar ganhou espaço com as condições favoráveis do mercado externo”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

De janeiro a julho de 2020, a participação das exportações sul-mato-grossenses de açúcar na pauta nacional representou 1,78% do total do país, enquanto que em igual período de 2019 esse índice foi de 1,05%. Mesmo com aumento nas exportações do principal exportador, o estado de São Paulo, o crescimento de Mato Grosso do Sul segue em valores maiores de crescimento ganhando espaço no cenário nacional, enquanto São Paulo vem recuando sua participação no total das exportações.

 

O secretário Jaime Verruck, da Semagro e o presidente da Biosul, Roberto Hollanda

 

Dados do setor sucroenergético

 

De acordo com a Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), a safra da cana-de-açúcar 2019/2020 encerrou no dia 31 de março e somou 47,5 milhões de toneladas processadas no Estado – a 4ª maior do país. A safra 2020/2021 iniciou em abril e até junho já haviam sido processadas cerca 12,4 milhões de toneladas da matéria-prima pela indústria sucroenergética sul-mato-grossense.

 

Até junho de 2020, a produção de etanol no Estado foi de 700 milhões de litros e a produção de açúcar foi de 404 mil toneladas, alta de 66% comparada ao mesmo período da safra passada, quando produziu 243 mil toneladas do alimento. No mix de produção, 74% da matéria-prima processada foi destinada para a produção de etanol, enquanto 26% foi para o açúcar.

A partir de setembro, microempreendedores individuais não precisarão de alvarás e licenças para funcionar

A partir de setembro, ficará ainda mais simples abrir um negócio na modalidade MEI (Microempreendedor Individual) no Brasil. O Ministério da Economia publicou no Diário Oficial da União de ontem (13) a Resolução número 59 que, entre outras medidas, dispensa esses empreendedores da exigência de alvarás e licenças para entrarem em atividade.

 

A notícia é positiva e deve refletir substancialmente na economia, conforme avaliou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck. “Estamos sentindo um entusiasmo no setor empresarial nos últimos meses em Mato Grosso do Sul, mesmo com todos os problemas causados pela pandemia. Desde janeiro já foram abertas mais de 4 mil empresas no Estado, só em julho foram 873, o maior número desde que começou a ser feito o registro. Essa reação da economia se deve, em muito, pela simplificação do processo de abertura de empresas que eliminou burocracia e reduziu os prazos. Agora, com mais essa decisão do governo federal em relação aos MEIs, temos certeza que o ritmo deve se manter”, frisou.

 

A norma é mais um reflexo da Lei de Liberdade Econômica, em vigor desde setembro do ano passado, que visa tornar o ambiente de negócios no país mais simples e menos burocrático. Para abrir seu negócio, o candidato a MEI deve apenas fazer a inscrição no Portal do Empreendedor e concordar com o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará de Licença de Funcionamento. O documento será emitido eletronicamente e permite o exercício imediato de suas atividades. As informações fornecidas serão verificadas pela fiscalização mais tarde, pelos agentes públicos, já com o negócio em plena atividade.

 

Veja aqui a íntegra da Resolução 59 do Ministério da Economia.

Procon Estadual encontra fogos de artifício e produtos impróprios ao consumo e autua supermercados na Capital

Irregularidades diversas encontrados em supermercados localizados em bairros periféricos de Campo Grande foram denunciadas por consumidores o que levou equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS. Órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast  a realizar diligências e autuar dois locais de comercialização e, ao  encontrar produtos que, de alguma forma se encontravam impróprios par venda, descartar ou recolher para encaminhamento a autoridades.

 

Supermercado localizado no bairro Vespasiano Martins ( rua Luis Gustavo Ramos de Arruda) estava expondo para comercialização 226 unidade entre  fogos de artifício e bombas de impacto considerável, sem atender as normas  ditadas pelo Corpo de Bombeiros e, além disso. não tomar devidas precauções visando evitar acidentes. Com isso, o produto foi retirado e encaminhado às autoridades competentes.

 

No mesmo estabelecimento foram encontrados produtos impróprio para o consumo, destacando-se 20 quilos e 600 gramas de produtos de origem animal entre os quais miúdos bovinos e suínos, frango em pedaços sem quaisquer  especificações de procedência e data de validade. Também pelos mesmos motivos foram descartados 10,8 quilos de massa de pão, mandioca descascada, 200 unidades de ovos branco e a mesma quantidade de bananas, além de pizzas.

 

Nessas condições foram encontrados, também,  bolos confeitados, pudim de leita, presunto fatiado,  mortadela (6.450 gramas),11 unidades de  pão francês,  chipas, queijos,  iogurte, noz-moscada  e dezenas de unidades de embalagens de ração para animais apresentando irregularidades e  expostas  à venda. Com prazo de validade  expirado, a equipe do Procon Estadual encontrou embalagens com dois quilos de  lentilhas e  um quilo de  ervilhas, uvas, pizzas, kit para feijoada, iogurtes, farinha de mandioca, gordura vegetal, hortelã e manjericão.

 

No outro supermercado,  este localizado no bairro Centenário (avenida Campestre), a fiscalização constatou a existência de 162 unidades de  embalagens de sementes diversas entre pimenta, pimentão, almeirão, cenoura, tomate, berinjela e beterraba com prazos de validade expirados, alguns dos quais desde janeiro de 2 018.

 

A unidade comercial expunha, também, cervejas,  refrigerantes, leite pasteurizado,  e  filé de peito de frango, todos impróprios para o consumo por  estrem com prazo de validade vencidos. Todos dos produtos foram descartados e tiveram as  embalagens inutilizadas de forma a não terem  condições de voltar às prateleiras para comercialização.

 

Mais uma vez  fica demonstrada a necessidade do consumidor se manter alerta quando for adquirir, principalmente, produtos alimentícios. O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, volta a reforçar as maneiras disponíveis para a comunidade  encaminhar suas de mandas ao órgão de proteção. Estão disponíveis dispositivo faça aqui a sua denúncia ( o mais recente a entrar em funcionamento), como mais uma forma de contato externo, uma vez que dispunha de outros como como o fale conoscobloqtel (bloqueio de ligações telefônicas), e-mail (gabinete@procon.ms.gov.br), watsapp (67) 9 9158 0088 e os telefones 151 (disque denúncia) e (67) 3316 9800 ( PABX).