Sancionado projeto do deputado Coronel David que proíbe a fidelização de contratos

O governador do Estado Reinaldo Azambuja, sancionou nesta quarta-feira (25), a lei de autoria do deputado estadual Coronel David (sem partido), que proíbe a prática de fidelização em contratos de serviços como Tv a cabo e internet em Mato Grosso do Sul. A lei entra em vigor a partir de hoje.

 

O projeto teve aprovação unânime entre os deputados durante a tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

 

A norma estabelece que as empresas serão proibidas de fidelizar os contratos dos consumidores sob pena de multa e em caso de comercialização dos serviços regulados, os prestadores serão obrigados a informar o fim do prazo de fidelização nas faturas mensais.

 

Antes, quando um serviço era contratado, como por exemplo, o de internet e se houvesse irregularidades, quem contratou esse trabalho não tinha a opção de interromper de imediato, por ser comum que as empresas prestadoras estabeleciam o período mínimo de fidelização para manter o cliente ativo.

 

Com isso, os consumidores poderão encerrar o contrato e optar por outras operadoras que atendam as necessidades de consumo.

 

Para Coronel David, a lei é mais uma vitória importante em prol do cidadão de todo o Estado.

 

“Estamos acabando com a fidelização desses contratos, é uma vitória para o consumidor de Mato Grosso do Sul que vai ter o seu direito respeitado, que agora poderá contratar a operadora com serviço de melhor qualidade e sem pagar multa por isso. È o que a gente conseguiu graças a Deus com o apoio dos demais deputados, temos essa grande conquista que certamente vai atender o consumidor sul-mato-grossense”, comemora o parlamentar.

 

A regra ainda determina que as empresas que descumprirem a lei bem como lesar os clientes, ficarão responsáveis em pagar multa conforme os termos do Código de Defesa do Consumidor.

Procon Estadual alerta pais para ficarem atentos à lista de materiais e venda casada

Com a proximidade do período de matrículas e rematrículas nas escolas, o Procon/MS trabalha para evitar possíveis abusos na solicitação de materiais escolares desnecessários, e já notificou, tanto o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul – Sinepe como escolas particulares a cumprirem diversas determinações legais.

 

Ao Sindicato, foi solicitado apoio no sentido de orientarem os estabelecimentos de ensino, a necessidade de enviarem ao Procon Estadual, no prazo máximo de dez dias corridos a partir da notificação, a lista de materiais escolares, e claro o plano pedagógico escolar do uso dos materiais. Outra importante recomendação foi quanto a venda casada, conforme explica o superintendente do órgão, Marcelo Salomão.

 

Marcelo alerta para as possíveis irregularidades, normalmente encontradas nas listas de materiais.

 

A notificação encaminhada ao Sinepe ainda recomenda que o sindicato cobre dos estabelecimentos de ensino o plano de biossegurança de prevenção e combate à Covid 19.

Na Fiems, setor produtivo apresenta demandas ao superintendente da Sudeco para 2021

Com a finalidade de trabalhar para uma retomada econômica depois da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o setor produtivo de Mato Grosso do Sul, representado  pela Fiems, Famasul, Faems, Fecomércio-MS e Sebrae/MS, esteve reunido, ontem(24/11), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), com o superintendente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Nelson Vieira Fraga Filho, para apresentar solicitações para definir diretrizes e políticas para 2021.

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o setor produtivo vê com cada vez mais preocupação a retomada econômica e vem trabalhando para desenvolver ações concretas na construção de uma agenda de recuperação. “Por isso apresentamos algumas propostas para serem tratadas no Condel (Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste) em dezembro, sendo a primeira sobre o pagamento de parcelas inadimplentes do FCO deste ano por causa da pandemia e também condições que envolvem burocracia, como o IDH dos municípios”, afirmou.

 

Nelson Vieira Fraga Filho reforçou as discussões sobre a estratégia do FCO, principalmente do ponto de vista de recuperação da região produtora do Pantanal, envolvendo tanto o setor rural como empresarial e o ecoturismo. “A gente já está trabalhando pensando numa linha de crédito de reestruturação da atividade produtiva na região e talvez a suspensão dos vencimentos, olhando muito para o modelo econômico da região”, comentou.

 

Ele ponderou, contudo, que não adianta fazer uma prorrogação de dívida pensando que ano que vem a região já vai ter estratégias para amortizar essa dívida. “Então temos de trabalhar esse assunto com bastante pé no chão e estamos trabalhando com a expectativa de iniciar um trabalho pós pandemia junto com as federações aqui e no sentido de trabalhar com propostas de desenvolvimento regional, criando ações e projetos não só na região do pantanal, mas em todo o Estado de Mato Grosso do Sul. É o foco da Sudeco atender nessa área e poder fortalecer o setor produtivo, porque que assim a gente consegue o desenvolvimento regional”, completou.

 

Presente ao encontro, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, que é presidente do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional do FCO), reforçou a importância de reunir o setor produtivo para discutir a disponibilidade de recursos do FCO para 2021 e também a política de aplicação desses recursos, além de apresentar propostas para a reunião do Condel, que será realizada em dezembro.

 

“Foi solicitado e o Governo do Estado já tinha se manifestado também a criação de uma linha especial para produtores do Pantanal. Essa linha está sendo discutida e vai ser proposta no Condel e também no âmbito do turismo. Outra proposta foi a alteração dos limites de financiamento, que tiveram uma redução no ano passado e a solicitação é que retornem aos valores anteriormente praticados para beneficiar principalmente as médias empresas”, finalizou.

Campo Grande Autorizada prorrogação da jornada dos comerciários e anunciado novo piso

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande e o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) fecharam acordo sobre o horário de prorrogação do comércio no mês de dezembro de 2020 e também o novo piso da categoria, que vale de novembro deste ano até outubro de 2021.

 

Dia 05/12 – até 20 h    

De 07/12 a 23/12 – até 22 h

24/12 – até 18h

31/12 – até 16h

Dias 06, 13 e 20 – das 9h às 18h

 

A exceção fica por conta das lojas de shopping centers e as localizadas em centros comerciais como hipercenters, que no dia 24/12 podem abrir as portas das 9h às 19h.

 

“Também foi definido que o colaborador que trabalhar aos domingos deve compensar o dia de serviço na semana subsequente”, alerta o gerente de relações sindicais da Fecomércio-MS, Fernando Camilo.

 

Com relação às horas extras, fica definido até duas horas diárias com 65% sobre remuneração normal e, nos casos previstos no art. 61 da Consolidação das Leis Trabalhistas (necessidade imperiosa, em face de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto), o percentual deve ser de 95% do valor da hora normal.

 

Reajuste salarial 

Os novos valores do salário do comércio ficaram assim estabelecido:

Empregados em geral – R$ 1.276,00

Comissionados                 R$ 1.411,00

Auxiliar do Comércio      R$ 1.157,00

Office boy e serviços gerais R$ 1.151,00

 

O documento também inclui cláusula de plano de assistência odontológica mediante adesão dos empregados.

Procon Estadual autua lotéricas em municípios do interior por desrespeito ao consumidor

Casas lotéricas em municípios no interior do Estado insistem em  desrespeitar a legislação vigente e, com isso, prejudicar sensivelmente consumidor  que as procura tanto para realização de jogos como para operações bancárias postas à disposição nesses locais. Exemplo é recente diligência realizada por equipes de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast nos municípios de Terenos e Bonito, onde flagraram repetidas irregularidades.

 

Com problemas idênticos as lotéricas Bonito – na cidade do mesmo nome – e Sorte Grande – de Terenos – foram autuadas por não manterem em local e tamanho visível cópia além de desrespeitarem a Lei Estadual que  regula o tempo de permanência à espera de atendimento e não praticarem a distribuição de senhas com horário de entrada e saída do estabelecimento de maneira a possibilitar a avaliação da demora a que submete as pessoas e, ainda, quando emitem comprovante de operações o fazem em papel termossensível.

 

Em relação à lotérica de Terenos, outra irregularidade foi constatada, uma vez que os valores dos jogos impressos nos formulário (volantes) tanto da Mega Sena quanto da Quina, não coincidem com os efetivamente cobrados quando da realização dos jogos. Em relação à Mega, por exemplo, no volante consta R$ 2,50. No entanto o valor de cada aposta simples é de R$ 4,50. Já, para a Quina o preço divulgado é  de R$ 1,50 e para a aposta simples são cobrados R$ 2,00.

Nova pesquisa do Procon MS registra diferença de 234,45% em produto da cesta básica

Com a finalidade de orientar as pessoas quando da necessidade de aquisição de produtos da cesta básica, ou seja, gêneros de primeira necessidade, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), mobilizou equipe do Setor de Pesquisa para realizar levantamento de preços de 171 produtos. Entretanto, pelo fato de 19 destes itens não constarem em pelo menos três dos estabelecimentos consultados, são divulgados 152. 

 

Há que se ressaltar que do total verificado, 37 se referem a higiene e limpeza porque são produtos cuja venda ocorre em larga escala nas 19 unidades comerciais visitadas pela equipe no período de 10 a 17 de novembro.

 

A maior diferença de preços, 234,45%, foi detectada em relação a molho de tomate Quero em embalagem de 340/350 g encontrado no Big Four por R$ 3,98 e no Extra por R$ 1,19. Já a menor, 5,01%, ficou para farinha de trigo Renata, embalagem com 1 Kg. Este produto é vendido no supermercado Nunes por R$ 6,29 e R$ 5,99 nos demais locais onde foi encontrado (Carrefour, Comper, Legal e Pag Poko).

 

No que tange a higiene e limpeza foi detectada diferença de 121,21% em relação a Esponja de aço Assolan 60g, à venda no Nunes e Pag Poko por R$ 2,19 e no Mercado do Produtor por R$ 0,99. A menor diferença, de 17,45 %, se refere a detergente líquido Girando Sol 500ml. No supermercado Assaí está a venda por R$ 1,75, enquanto no Central Atacadista por R$ 1,49.

 

Como ocorre normalmente, foi estabelecido comparativo entre pesquisa realizada três meses atrás e a atual, quando se considerou 123 produtos diferentes, dos quais 96 se referem a alimentos e os 26 restantes a limpeza. Desse total, em se tratando de alimentos, 77 apresentaram aumento de preços e 19 tiveram redução. Já, higiene e limpeza, dos 27 itens, 22 tiveram preços reajustados, três sofreram redução e um não apresentou variação.

 

A relação dos 19 estabelecimentos pesquisados consta no rodapé da planilha em anexo. 

DIVULGAÇÃO CESTA BÁSICA NOVEMBRO

COMPARATIVO HIGIENE PESSOAL E LIMPEZA

Confiança do empresário do comércio é a maior desde o início da pandemia, diz pesquisa

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de Campo Grande atingiu o maior nível desde o início da pandemia, ao registrar, neste mês de novembro, 123,9 pontos.

 

“A economia mostra sinais gradativos de recuperação. Em outubro, pelo quarto mês consecutivo, o saldo de empregos formais foi positivo em Mato Grosso do Sul. As compras em datas sazonais, como Dia das Crianças, também reagiram, assim como o indicativo para a Black Friday. Como já era de se esperar, também houve melhora da confiança dos empresários, principalmente, no que diz respeito aos investimentos em seus negócios e nas contratações, alimentando o processo de reativação da economia”, analisa a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Daniela Dias.

 

Conforme o ICEC, todos os índices que compõem a confiança do empresário do comércio da Capital reagiram neste mês, com destaque para a avaliação das condições atuais do comércio (+12%) e índice de investimentos (+7%). Neste mês, 66% falaram em aumentar o quadro de funcionários.

 

Foto: Arquivo

Contratação de trabalhadores temporários está acontecendo em todo Estado, afirma Fetracom MS

A Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS está otimista com as contratações especialmente de comerciários para as vendas de final de ano. De acordo com o presidente da entidade, Douglas Rodrigues Silgueiro, deverá ser um número expressivo de profissionais temporários contratados até o mês de dezembro. “Acreditamos que os números estimados pela classe patronal, de pelo menos 7 mil novas oportunidades de emprego, vão se confirmar até lá”, afirmou.

 

Douglas Silgueiro disse também que muitos desses profissionais contratados agora deverão ser efetivados nas empresas não só por conta do desempenho especial nesse período, demonstrando serem bons profissionais, mas também pelo fato da economia, especialmente o setor de comércio e serviços, começar a aquecer depois desse crítico período de pandemia.

 

A diretoria da Fetracom/MS acredita que as contratações que já estão acontecendo desde final de outubro, vão continuar até dezembro em praticamente todos os municípios de Mato Grosso do Sul. “Em alguns municípios o aquecimento deverá ser maior que outros e isso vai depender muito das ofertas que serão apresentadas aos consumidores”, afirmou Douglas Silgueiro, que preside também o Sindicato dos Empregados no Comércio de Aquidauana.

 

Ele acredita na força do trabalho de todas as categorias profissionais para tirar o país da crise econômica que está aí não apenas por conta da pandemia, mas também devido a más decisões política e econômicas tomadas pelo executivo e legislativo brasileiro. “Nosso povo, nossa gente é valorosa, guerreira e trabalhadora e será sua força quem vai tirar o país da crise”, comentou Douglas.

Intenção de compras na Black Friday cresce e 61% dos consumidores aproveitarão promoções

A Black Friday 2020 deve movimentar o comércio. De acordo com o levantamento realizado pela CNDL – Confederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas e Offer Wise, 61% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday 2020, crescendo 24% em relação a ano anterior.

 

Entre os produtos mais procurados estão roupas, calçados e smartphones. E, ainda sob o impacto da pandemia do Covid-19, a Black Friday se consolida como uma das melhores datas para o comércio. “No setor está aguardando com grande expectativa a data e, com certeza o consumidor também, pois a Black Friday tem sido uma oportunidade de aquisição”, destacou Adelaido Vila, presidente da CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande.

 

“Temos orientado que os lojistas ofereçam descontos concretos, que possam dar visibilidade a suas lojas e que contribuam com a consolidação da data, sendo uma das mais importantes para o comércio”, ressaltou Adelaido Vila.

 

O consumidor vê na Black Friday uma grande oportunidade de aquisição. “Há quem guarde dinheiro para comprar o objeto desejado, com o preço mais baixo. É o momento em que as pessoas aproveitam para antecipar as compras de final de ano e fazer economia com as promoções, por isso a expectativa do comércio é bastante positiva”.

 

Em Campo Grande a expectativa também é positiva. “Nosso comércio passou por várias crises, econômica e com a pandemia, contamos com a Black Friday para ganhar fôlego para o Natal e a virada do ano. Estamos acreditando que 2021 será um ano de crescimento para o setor”, avaliou Adelaido Vila.

 

Levantamento

 

A pesquisa aponta que 61% dos entrevistados afirmam que pretendem fazer compras na Black Friday esse ano. Um percentual 24% maior que o do ano de 2019.

 

Entre os consumidores que pretendem fazer compras, 63% acreditam que seja o momento oportuno para aquisição de produtos que estão precisando, com preços mais baixos. Já 37% querem aproveitar para antecipar as compras dos presentes de Natal.

 

Dado importante é o referente aos que não pretendem comprar nada na Black Friday. Segundo o levantamento, 24% dos entrevistados não farão compras e alegam estar sem dinheiro e 20% respondeu que está desempregado, motivo pelo qual não aproveitarão as promoções.

 

Metodologia

 

Foram entrevistados homens e mulheres das 27 capitais brasileiras, com idade igual ou maior a 18 anos e de todas as classes econômicas, excluindo analfabetos.

 

A pesquisa foi realizada pela internet e pós-ponderada por sexo, idade, estado, renda e escolaridade, com amostra de 982 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar na Black Friday.

 

Em seguida, continuaram a responder o questionário 623 casos, que tinham a intenção de comprar na Black Friday. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 3,1 p.p e 3,9 p.p para um intervalo de confiança a 95%. Data de coleta dos dados: 19 a 26 de outubro de 2020.

 

A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande é parte do Sistema CNDL, representado em Mato Grosso do Sul pela FCDL.