Confiança dos empresários da indústria cai pelo terceiro mês, diz Fundação Getúlio Vargas

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,7 pontos de fevereiro para março. É a terceira queda consecutiva do indicador, que atingiu 104,2 pontos em uma escala de zero (menos confiante) a 200 pontos (mais confiante), o menor nível desde agosto de 2020 (98,7 pontos).

 

Empresários de 11 dos 19 segmentos industriais brasileiros manifestaram queda na confiança.

 

O Índice de Situação Atual, que mede a percepção do empresariado sobre o presente, caiu 3,5 pontos e chegou a 111,4 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cedeu 3,8 pontos e atingiu 97,1 pontos, o menor nível desde julho de 2020 (90,5 pontos).

 

“As perspectivas de redução da produção estão diretamente relacionadas a uma percepção de diminuição da demanda atual e de dificuldades previstas para os negócios nos próximos meses diante do recrudescimento da pandemia. As medidas mais restritivas para contenção do covid-19 em várias cidades e estados, lentidão do processo de vacinação, e período de interrupção dos benefícios emergenciais já afetam segmentos relevantes na indústria brasileira como o de alimentos, que também vem apresentando dificuldades com falta de matérias primas e elevação dos custos levando a confiança ao menor desde maio de 2020”, disse a economista da FGV Claudia Perdigão.

 

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,8 ponto percentual, para 78,3%, retornando a patamar próximo ao de setembro de 2020 (78,2%).

 

Fonte: Agência Brasil

Honda paralisa produção no Brasil por causa da pandemia de Covid-19 é a oitava empresa

A montadora Honda anunciou hoje (26) que suspenderá as atividades no Brasil por causa do recrudescimento na pandemia de Covid-19. A fabricante torna-se a oitava empresa a paralisar a produção no país nos últimos dias.

 

Segundo a montadora, a interrupção das atividades ocorrerá nas unidades de Itirapina (SP) e de Sumaré (SP) a partir de terça-feira (30) até 9 de abril. A produção será retomada no próximo dia 12.

 

“A Honda reforça que as medidas adotadas visam preservar a saúde e segurança das pessoas. Além disso, a empresa segue empenhada em minimizar os impactos da pandemia em sua cadeia de valor, bem como, os inconvenientes ao consumidor”, informou a montadora em comunicado.

 

A compensação das horas não trabalhadas será negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos. Além da Honda, suspenderam as atividades no Brasil as montadoras Toyota, Nissan, Volkswagen, Mercedes-Benz, Renault, Volvo e Scania.

 

Fonte: Agência Brasil

Páscoa de 2021 deve ter retração das vendas, diz Confederação Nacional do Comércio

A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para a Páscoa de 2021 é de queda nas vendas de 2,2%, em comparação à mesma data do ano passado, que foi considerada muito ruim, com retração de 28,7%. A data deve movimentar no varejo do país R$ 1,62 bilhão.

 

“Se confirmada essa expectativa, vai ser o menor faturamento em 13 anos. Desde 2008 que o faturamento do varejo com a Páscoa não é tão pequeno como esse que a gente está esperando”, disse à Agência Brasil o economista senior da CNC, Fabio Bentes. As estatísticas mostram que o movimento de vendas da Páscoa é crescente ano a ano até 2019, com pequenas oscilações, e despenca em 2020. O faturamento caiu de R$ 2,33 bilhões, em 2019, para R$ 1,66 bilhão, no ano seguinte.

 

A variação do dólar, que subiu 23% entre a Páscoa de 2020 e a deste ano, explica a expectativa negativa para o período, que é considerado a sexta data comemorativa mais importante para o comércio varejista brasileiro, depois do Natal, Dia das Mães, Dia dos País, Dia das Crianças e Black Friday.

 

“O dólar ficou 23% mais caro”. E como a Páscoa envolve produtos importados ou insumos importados, significa que ou o varejo importava esses produtos e aumentava o preço, ou não importava, argumentou Fabio Bentes. “E a opção que o varejo fez foi reduzir as importações este ano, porque o consumidor brasileiro não aguenta um aumento expressivo de preços, ainda mais para itens não essenciais como esses”.

 

Com isso, a importação de chocolates, por exemplo, somou 3 mil toneladas em 2021, a menor quantidade desde 2013. O mesmo aconteceu com o bacalhau, cuja importação totalizou 2,2 mil toneladas, menor patamar desde 2009, segundo a CNC.

 

O economista comentou que “o varejo não apostou na Páscoa deste ano porque percebia que a situação da economia e as conjunções de consumo não iam bem. Isso explica a opção por não importar, em vez de promover reajuste de preços muito acima da média”. A previsão da CNC para o carro-chefe da Páscoa, que são os chocolates, é de alta no preço de 7%, de modo geral.

 

Bentes destacou que a queda de 2,2%, prevista para a Páscoa de 2021, não pode ser analisada isoladamente. Ela tem que ser contextualizada, levando em consideração o estrago provocado pela crise do ano passado nessa data comemorativa, em decorrência da pandemia de covid-19. “Então, uma queda de 2,2% em cima de uma queda de 28%, a gente está falando de retração de 30% em relação ao que o varejo vendia em 2019”, observou.

 

Visão positiva

 

Ao contrário da CNC, o levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) para o estado do Rio de Janeiro, estima que a Páscoa será mais positiva para o comércio fluminense, e deverá movimentar R$ 829 milhões, contra R$ 518 milhões na mesma data do ano passado. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de março e contou com a participação de 389 consumidores de todo o estado.

 

De acordo com a sondagem, cerca de 8,3 milhões (59,6%) de fluminenses estão com a intenção de presentear na data, contra 4,8 milhões no ano passado (37,6%). O número de consumidores que demonstraram intenção de presentear aumentou 22 pontos percentuais de um ano para outro.

 

Na Páscoa de 2021, 40,4% dos entrevistados revelaram que não devem dar presentes. No ano anterior, esse percentual foi 62,4%. Para o IFec, o levantamento mostra uma melhora em relação à fase aguda da pandemia, mas ainda abaixo dos resultados pré-pandemia, observados em 2019.

 

Os itens que devem ser mais procurados são ovos de chocolate (59,4%), bombons (51,8%) e barras de chocolate (46,7%), seguidos por bichinhos de pelúcia (6,1%), cesta de Páscoa (5,1%) e colomba pascal (4,6%). Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 99,70, valor que se manteve praticamente estável se comparado à 2020. Dos que pretendem presentear, 53,8% manifestaram a intenção de dar mais uma opção.

 

Questionados sobre onde farão suas compras, a maior parte dos consultados respondeu que se dividiria entre lojas físicas e online (60,4%), seguindo-se só loja física (26,4%) e só online (13,2%).

 

Crescimento

 

De acordo com estimativa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), o comércio varejista espera crescimento de 1% nas vendas para a Páscoa, a primeira data comemorativa do ano para o setor. Na mesma data de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, o comércio carioca registrou queda de 38% nas vendas. Juntos, o CDLRio e o SindilojasRio, representam mais de 30 mil lojistas.

 

Segundo informou o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, a Páscoa não se restringe mais à venda de ovos de chocolate e caixas de bombons, mas se expandiu para o varejo dos setores de brinquedos, vestuário, calçados e bolsas, papelaria, perfumaria e cosméticos, joias e bijuterias, eletrodomésticos, utensílios para o lar e telefones celulares

 

Aldo Gonçalves afirmou que, nos últimos anos, “o comércio passou a apostar na Páscoa como um novo filão de vendas, oferecendo outros produtos além de chocolates, atraindo a atenção não apenas das crianças, mas também dos adultos, dos casais e dos namorados”.

 

Fonte: Agência Brasil

Centro-Oeste: apesar da pandemia, setor industrial da região cresce e atrai mais empresas

O Centro-Oeste do Brasil, conhecido pelo seu papel fundamental na agricultura do país, tem observado nos últimos anos uma constante aceleração em seu desenvolvimento industrial.

 

Dados do Banco Central, divulgados em março de 2021, mostraram que, mesmo em meio à pandemia, a região apresentou crescimento de 0,2% em 2020, ficando abaixo somente da região Norte, que registrou alta de 0,4%. Segundo a entidade, o desempenho do Centro-Oeste foi possível pela combinação de sua estrutura produtiva do setor primário – com a safra recorde de grãos (soja, milho e algodão) – e a da fabricação de alimentos, ramo com participação superior a 50% no VTI (Valor da Transformação Industrial).

 

Este cenário levou a Engerey Painéis Elétricos, sediada em Curitiba (PR), a expandir seus negócios para a região. “Observamos um grande potencial nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do DF, principalmente no setor industrial, e que vem ao encontro do nosso momento de expansão na Engerey. Esperamos contribuir para a eficiência energética e gerar mais economia às indústrias da região”, observa Fábio Amaral, sócio e diretor da Engerey.

 

A empresa monta painéis elétricos de distribuição de energia, além dos voltados para automação industrial, bancos de capacitores e painéis certificados tipo Prisma, da qual a Engerey é parceira EcoXpert LV Certified. Fortemente baseada nas premissas da indústria 4.0, os painéis de automação são fundamentais no controle de processos, que vão desde sistemas de ar condicionado, controle de bombas, rede elétrica até maquinário. Já os bancos de capacitores otimizam a parte elétrica, corrigindo os fatores de potência de máquinas, motores e equipamentos e, ainda, gerando um consumo otimizado de energia elétrica.

 

Outro grande diferencial que tem trazido destaque à Engerey em sua expansão é a produção de Painéis Elétricos Certificados, que atendem não somente à NBR IEC 60439 (que deixará de ter validade no final de 2021), como fazem muitas empresas do mercado nacional, mas já seguem, integralmente, a nova NBR IEC 61439 (que passará a ter obrigatoriedade de conformidade em 2022, segundo a legislação brasileira).

 

“Cerca de 70% dos painéis elétricos no Brasil não atendem às normas e o fato da Engerey ser rigorosa com a certificação de seus painéis se tornou um grande atrativo”, reforça Fabio Amaral. Painéis Certificados aumentam a segurança dos equipamentos e funcionários, além de terem uma vida útil muito maior, já que as manutenções são todas regulamentadas.

 

Como parte do seu processo de expansão, a Engerey ampliou a planta de sua fábrica em Curitiba, para 2,5 mil metros quadrados, para manter a produção de painéis elétricos de acordo com a demanda. Mesmo em tempo de pandemia (de Covid-19) e recessão, a empresa abriu novas vagas para profissionais do ramo da elétrica, o que ampliou sua capacidade de produção em 20% para 2021.

 

A empresa também já conta com representantes no Centro-Oeste para suporte na elaboração do projeto e para garantir a satisfação dos clientes no relacionamento com a Engerey. Além disso, mantém vagas em aberto para profissionais que atuem com representação na área elétrica, como Geradores de Energia, mas de preferência com Transformadores de Média Tensão.

 

“Mesmo com a pandemia ainda afetando todos os setores da economia nacional, decidimos manter nosso processo de expansão pois enxergamos que o investimento da indústria em tecnologia é um fator fundamental para a manutenção desse ecossistema e certamente encontraremos muitos parceiros no Centro-Oeste brasileiro”, diz Fábio Amaral.

 

Fonte: Engenharia de Comunicação

Estudo vai identificar oportunidades de investimento em infraestrutura no Estado

Com o objetivo de identificar as necessidades e oportunidades de investimentos em infraestrutura, o governador Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) deram a Ordem de Serviço para o início de um levantamento que será feito pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). A formalização foi feita durante uma videoconferência ontem (24), na Sala de Reuniões.

 

“A Empresa de Planejamento e Logística, do Governo Federal, vai fazer um levantamento de todos os eixos logísticos de Mato Grosso do Sul, as ferrovias, hidrovias, rodovias, portos e aeroportos, dando o diagnóstico de onde devemos levar os investimentos públicos e privados para potencializarmos o nosso Estado, sermos mais competitivos, gerar mais emprego e oportunidades. É um marco para nós termos a participação da EPL que tem uma qualificação técnica enorme. É um dos melhores grupos técnicos de logística do mundo”, explicou o governador Reinaldo Azambuja. O trabalho vai ficar pronto no prazo de 1 ano.

 

Jaime Verruck lembrou que o Programa Estadual de Logística e Transporte (Pelt) já tem seis anos e que, desde então, foram promovidas muitas mudanças na logística de Mato Grosso do Sul em função das políticas públicas, como a abertura da hidrovia Paraguai-Paraná e os projetos de ferrovias e abertura de terminais, além do impacto da expansão das novas áreas agrícolas.

 

“Toda essa interconexão precisa ser estudada, analisado esse fluxo de carga e verificado quais os produtos e as rotas são mais competitivos do Estado. Dentro do Pró-Desenvolve queremos fazer esse diagnóstico logístico que vai definir prioridades de ação, perspectivas estratégicas e, principalmente, a intermodalidade da questão hidroviária, ferroviária, rodoviária e, inclusive, aeroviária. Pactuamos com a EPL porque ela tem essa expertise e consegue fazer o alinhamento dos projetos estaduais com os nacionais. E o objetivo final disso é tornar Mato Grosso do Sul mais competitivo, com mais crescimento”, disse Verruck.

 

Início dos trabalhos foi formalizado em uma reunião por videoconferência com a EPL (foto: Saul Schramm)

 

O resultado do trabalho será o “Diagnóstico Logístico”, um documento que tem o objetivo de tornar a infraestrutura estadual mais eficiente com propostas de investimentos de curto, médio e longo prazo. Para a elaboração serão analisados aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrovias e terminais portuários hidroviários de Mato Grosso do Sul, assim como a possibilidade da criação de novos centros de distribuição logística no estado.

 

A análise será feita com base em estudos que avaliam o comportamento da demanda de transportes da região e a oferta de infraestrutura disponível. Os projetos elencados no Diagnóstico Logístico também passarão por uma análise de custo-benefício. O documento indicará quais são os empreendimentos mais atrativos para o setor privado e os que vão demandar investimentos públicos. Também serão coletadas opiniões, sugestões e contribuições da sociedade.

Mato Grosso do Sul é o quinto entre os estados que mais exportam carne bovina, diz Semagro

Com 212 mil toneladas de carne bovina enviadas ao mercado externo em 2020, Mato Grosso do Sul se manteve na 5ª posição do ranking entre os estados que mais exportam o produto. Tais exportações renderam ao Estado U$S 783 milhões de dólares em faturamento no ano passado.

 

Os dados referentes ao mercado regional de carne bovina são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), compilados pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

As exportações de Mato Grosso do Sul representavam 6,7% no volume exportado brasileiro em 2015, passando para cerca de 8,16% em 2020. Os números mostram que cada vez mais o setor externo tem ganhando participação dentro da demanda final pelos produtos de abate bovino.

 

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck explica que nos últimos anos o Estado diversificou a matriz econômica, saindo do binômio boi e soja e incorporando novos setores e indústrias, que contribuem para agregar valor à matéria prima local.

 

“Na pecuária vemos uma redução da produção, mas também identificamos um pecuarista aprimorando seu produto, mirando o mercado internacional, com mais tecnologia, mais produtividade e rentabilidade. Os setores estão se adaptando, incorporando inovações e ganhando mais espaço no mercado externo”, explica o secretário.

 

Os principais destinos dessas exportações de Mato Grosso do Sul de foram Hong Kong com 23,92% da participação, seguido pela China, que aumentou sua participação de 3,03% em 2019 para 16,25% em 2020.

 

Apesar de se manter no ranking, a produção de carne bovina no Mato Grosso do Sul encolheu 12,2% entre 2015 e 2020. Redução bem expressiva em relação ao Brasil, que viu o volume da produção cair apenas 3,6% no mesmo período.

CNI: atividade e emprego recuaram na construção civil durante o mês de fevereiro

Os índices de evolução dos níveis de atividade e de emprego na construção civil registraram nova queda em fevereiro de 2021, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A atividade está em 45,9 pontos e o emprego em 46,8 pontos.

 

Esse indicador varia de uma escala de 0 a 100, tendo uma linha de corte em 50 pontos, que separa o aumento da queda. Esse é o terceiro mês de recuo na atividade do setor e o quarto mês seguido de redução no número de empregos.

 

Atividade e emprego recuaram na construção civil em fevereiro

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a contração no início do ano é usual para o setor.


 

“Mas a segunda onda da pandemia e a necessidade de novas medidas de restrição de circulação, além da indefinição sobre a aprovação das reformas estruturais, como a tributária, criaram um ambiente de incertezas, que se reflete nas pesquisas”, explica o economista.

 


Segundo Marcelo Azevedo, no caso da construção civil, o contexto é de maior fragilidade em fevereiro em relação a janeiro deste ano, mas que alguns fatores mostraram a solidez do setor, como a Utilização da Capacidade Operacional (UCO), que se manteve em 61%. Esse é o maior percentual para meses de fevereiro desde 2014.

 

A confiança do empresário da construção registrou queda de 5,5 pontos em março, em relação a fevereiro, está em 52,2 pontos, acima da linha de corte, o que indica confiança. Mas a queda acentuada levou o índice para baixo da média histórica.

 

A intenção de investir também registrou queda de 3,2 pontos e ficou em 38,5 pontos, mas está acima da média histórica de 34,8 pontos.

 

Fonte: CNI

Petrobras reduz preço de gasolina e diesel nas refinarias; valor médio do litro passará a R$ 2,59

A Petrobras anunciou hoje (24) uma redução de R$ 0,11 nos preços do litro da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias. A partir de amanhã (25), o preço médio do litro da gasolina passará a custar R$ 2,59, uma queda de 4%.

 

Já o litro do diesel teve uma redução de 3,8% e passará a custar, a partir de amanhã, R$ 2,75, segundo informações divulgadas pela empresa.

 

A nota divulgada pela Petrobras reforça que a companhia baseia os preços dos combustíveis em variações no mercado internacional e na taxa de câmbio. O preço para o consumidor final, no entanto, ainda sofre o acréscimo de impostos, da mistura obrigatória de etanol e das margens das distribuidoras e postos de combustíveis.

 

Fonte: Agência Brasil

Confiança do empresário do comércio de Campo Grande volta a subir em março, diz pesquisa

Dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que a confiança do empresário de Campo Grande melhorou neste mês de março. O índice alcançou 124,5 pontos, ante os 123,2 pontos de fevereiro, um aumento de 1,1%. Em relação ao mês de março de 2020, há uma redução de -8,8%.

 

Segundo a pesquisa, para 40,9% dos empresários ouvidos a condição atual da economia brasileira melhorou um pouco e para 53,4%, as condições atuais do setor melhoraram um pouco. Sobre a expectativa da economia brasileira, 56,8% acreditam que vai melhorar um pouco e 31,1%, que vai melhorar muito. Já em relação à expectativa de contratação de funcionários, a maioria (68,7%) pretende melhorar um pouco e 21,3% devem reduzir um pouco.

 

Em março, os três componentes do Icec subiram, com destaque para o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (2,3%), que registrou a maior variação, seguido pelo Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (1,1%), e com menor variação o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (0,3%).

 

“Mesmo ainda vivendo sob as incertezas da epidemia, o empresário percebeu uma pequena retomada nas vendas, neste início de ano, o que pode ter contribuído para essa percepção mais positiva. Mas ainda estamos em um momento delicado da economia, com números crescentes de contaminação e, agora, novas medidas de restrição do comércio, o que pode impactar os índices nos próximos meses”, alerta a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.

 

O Índice é um indicador antecedente, apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações do setor, do ponto de vista do empresário. A coleta dos dados é realizada sempre nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação da pesquisa. Assim, os dados do Icec de março/2021 foram coletados nos últimos dez dias do mês de fevereiro/2021.