FIEMS e BRB discutem parceria para investimentos em energias renováveis

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A FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e o BRB (Banco de Brasília) discutiram , no último dia 2, estratégias para investimentos em energias renováveis para o Estado. O objetivo é garantir maior competitividade ao setor industrial sul-mato-grossense.

 

Na ocasião, o diretor-regional do SENAI, Rodolpho Caesar Mangialardo, apresentou as ações da instituição com relação a projetos de energias renováveis, com foco principalmente em energia solar, eólica e de biomassa. “Nós estamos cada vez mais desenvolvendo o mercado de energia renovável no Estado e Mato Grosso do Sul tem sido um diferencial no País, nessa área”.

 

Ainda de acordo com Rodolpho Mangialardo, a FIEMS e o SENAI têm buscado novas oportunidades de financiamento para os empresários do Estado. “O que falta hoje em alguns investidores é crédito para financiamento de usinas solares e projetos fotovoltaicos. Recebemos a equipe do BRB, que saiu com uma promessa de ser parceiro para esses investimentos”.

 

Para o consultor da presidência do BRB, Dannyel Lopes de Assis, a reunião foi muito produtiva. “Tenho um agradecimento especial ao presidente da FIEMS, Sérgio Longen, que tem buscado uma parceria profunda com o banco visando ao desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. O BRB tem interesse em se tornar cada vez mais presente no Estado e essa reunião permitiu uma maior aproximação para entendermos as principais demandas do setor industrial”.

 

Dannyel Lopes de Assis destacou a ação que já existe do banco com o Consórcio Brasil Central. “Queremos ampliar nossa presença, principalmente no interior de Mato Grosso do Sul e também queremos estar próximos da FIEMS e com o setor produtivo, principalmente nesse momento difícil de retomada da economia. Queremos dar todo o apoio aos empresários necessário para essa retomada é algo que estamos fazendo não só em Brasília, como em todos os Estados em que estamos presentes”.

IPCA: instituições financeiras elevam estimativa de inflação para 7,58%

 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 7,27% para 7,58%, neste ano. É a 22ª elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no boletim Focus de segunda-feira (6), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

 

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,98%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

 

A projeção para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

 

Em julho, a inflação subiu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002, quando a alta ficou 1,19%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.

 

Os dados de agosto devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima semana, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,89% no mês passado, a maior variação do IPCA-15 para um mês de agosto desde 2002 (1%).

 

Taxa de juros

 

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 7,75% ao ano. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

 

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.

 

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

 

PIB e câmbio

 

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,22% para 5,15%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,93%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,35% e 2,5%, respectivamente.

 

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,15 para R$ 5,17 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

 

 

(Agência Brasil)