Durante 45 dias MS promove turismo no evento Shopping de Viagens Agaxtur em SP

 

Até o dia 30 de outubro o turismo de Mato Grosso do Sul estará nas prateleiras do evento Shopping de Viagens Agaxtur, que acontece em São Paulo. Serão 45 dias de exposição, capacitação de agentes de viagens e vendas para o público que frequenta o Shopping Eldorado, além daquele que será impactado pela divulgação na mídia e nas redes sociais.

 

Para Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), inserir os produtos turísticos do MS nas principais prateleiras de operadoras como a Agaxtur é fundamental. “A Fundtur tem esse papel de fomento e melhoria no posicionamento do turismo do Estado. A expectativa é muito boa, de um potencial aumento de vendas dos principais produtos do nosso Estado e de que possamos ficar ainda mais em evidência no mercado nacional”, ressalta.

 

Serão seis semanas de evento numa área de 334 m² no Átrio do Shopping Eldorado, em um ambiente moderno e tecnológico com grande visibilidade. O Shopping Eldorado recebe cerca 60 mil visitantes por dia, sendo 85% da classe A/B economicamente ativos, com faixa etária entre 25 e 44 anos. O evento tem a previsão de impactar 750 mil pessoas no período.

 

A diretora de Promoção e Mercado da Fundtur, Karla Cavalcanti, fala sobre a importância estratégica do evento. “O turismo está em movimento de retomada e o Shopping de Viagens Agaxtur é um evento voltado para o consumidor final. Além de pacotes para Bonito e Pantanal, este ano a Fundtur deu mais um grande passo na inclusão de novos destinos do MS em comercialização com a inclusão de pacote para Campo Grande na ação. É uma conquista importante, que mostra o sucesso da estratégia de Programa de Relacionamento com Operadoras. O Mato Grosso do Sul tem muito potencial e estamos conquistando cada vez mais espaço real no mercado”, finaliza.

 

ACICG convida associações comerciais para promover a recuperação de crédito no Estado

 

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realiza nesta quinta-feira (16/09), às 8h30min, o lançamento da 16ª Campanha de recuperação de crédito Nome Limpo em uma conferência online e exclusiva para representantes de associações comerciais do interior do Estado. Prevista para acontecer de 3 de novembro a 10 de dezembro, a nova edição do tradicional evento de negociação de dívidas será diferente em 2021, pois terá abrangência estadual.

 

“O intuito desse lançamento é convidar as associações comerciais do interior a aderirem à Campanha, explicar os procedimentos operacionais para o sucesso do evento e apresentar as vantagens da utilização do método de conciliação como forma de recuperação de crédito para as empresas do Mato Grosso do Sul”, explica a gerente de negócios da ACICG, Letícia Ribeiro, responsável pela campanha.  Os municípios participantes do evento serão definidos conforme a adesão das entidades.

 

Este ano a Associação Comercial tem levado a outras regiões do Estado toda a sua expertise em campanhas de negociação de débitos, o que resultou na realização de mutirões de conciliação nas cidades de Três Lagoas, Camapuã e Dourados.

 

Para o presidente da ACICG, Renato Paniago, a Campanha Nome Limpo é mais uma oportunidade para que as associações comerciais do interior auxiliem as empresas de suas cidades a fortalecerem a economia local. “Acreditamos que esta iniciativa será abraçada por várias entidades e, com isso, conseguiremos fazer um evento grandioso em âmbito estadual visando a quitação de débitos inadimplentes que, em muitos casos, são considerados perdidos pelas empresas, além da restituição do poder de compra dos clientes e a contribuição para que o dinheiro volte a circular na economia dessas cidades”, disse o presidente da ACICG, Renato Paniago.

 

Só em 2020, a Campanha Nome Limpo recuperou mais de R$ 3 milhões em Campo Grande. Ao longo de suas 15 edições na Capital, foram mais de R$ 303 milhões devolvidos para as empresas participantes.

 

 

Para participar da reunião ou realizar a adesão à Campanha, as associações comerciais interessadas podem entrar em contato com a ACICG, pelo telefone (67) 99846-3135 ou pelo e-mail comercial1@acicg.com.br.

Mato Grosso do Sul é o 4º no ranking de estados que facilitar abertura de empresas

Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição do ranking do Ministério da Economia que avalia os Estados que já dispensam a exigência de alvarás e licenças para abertura e funcionamento de empresas consideradas de baixo risco e continuam atuando para desburocratizar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade, neste momento de retomada da economia.

 

“Hoje, o tempo para abertura de uma empresa em Mato Grosso do Sul é de apenas algumas horas, por meio da Junta Digital e é abaixo da média nacional, segundo o próprio Ministério da Economia. Essa redução no tempo e a desburocratização do processo para abrir uma empresa é fruto das ações implantadas pela Semagro e Jucems, em parceria com o Sebrae e RedeSim. Trabalhamos para atingir um indicador que seja um atrativo para que novas empresas se instalem em nosso Estado”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

O Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás de Licenças do Ministério da Economia é elaborado pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e da Secretaria de Governo Digital e do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI). Ele é baseado no atendimento aos artigos 1º e 3º da Lei Federal 13.874/2019, conhecida como Lei da Liberdade Econômica, que dispensou 300 atividades empresariais, consideradas de baixo risco, de obterem alvará e licenças para funcionamento junto aos órgãos municipais e estaduais, além de Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Meio Ambiente.

 

Do resultado apresentado no ranking, disponível neste link, destaca-se o estado de Minas Gerais com a maior quantidade de atividades econômicas dispensadas de alvarás e licenças, com 701 atividades dispensadas, proporcionando um ambiente de negócios mais livre e favorável à abertura de empresas no estado. Destacam-se ainda o estado de Santa Catarina, que dispensa 576 atividades econômicas, e o Rio de Janeiro, com 340 atividades dispensadas. Os três estados possuem normativo próprio vigente que dispensam mais atividades que a normativa nacional (resolução 51 do CGSIM).

 

 

No outro extremo, os estados do Sergipe (292), São Paulo (258), Paraná (254), Roraima (52) e Espírito Santo (47) dispensam menos atividades econômicas em relação à classificação nacional. Já Mato Grosso do Sul encontra-se na 4º colocação juntamente com mais 19 estados, seguindo a classificação de baixo risco da União apresentada na Resolução 51 do CGSIM, com 300 atividades dispensadas de alvará de funcionamento.

 

Em Mato Grosso do Sul, a Semagro trabalha ainda na elaboração para regulamentar a Lei nº 5.626, que é a Lei Estadual de Liberdade Econômica, publicada em 17 de dezembro 2020. “O decreto contará com definição de prazo para que os órgãos estaduais elaborem suas matrizes de classificação de risco baixo, médio e alto além de definirem as aprovações tácitas quando permitido por lei e com a possibilidade de os munícipios aderirem ao decreto e classificações estaduais, muito similar ao que a união fez através do Decreto Federal 10.178/2020. E em caso de não elaboração de classificação de risco das atividades os órgãos estaduais e os municípios deverão seguir as normativas publicadas pela união por meio do CGSIM assim como já ocorre para o baixo risco de atividades econômica”, finalizou Jaime Verruck.

Exportação de industrializados do Estado registra em agosto melhor resultado mensal

 

As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul alcançaram em agosto a receita de US$ 443,4 milhões, indicando crescimento de 32% em relação ao mesmo mês de 2020, quando o valor ficou em US$ 335,2 milhões. Esse é o melhor resultado já registrado em um único mês durante toda a série histórica da exportação de produtos industriais do Estado.

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, Ezequiel Resende, quanto ao volume exportado, na comparação mensal, houve aumento de 1%. “Já no acumulado de janeiro a agosto de 2021, a receita total alcançou US$ 2,855 bilhões, indicando elevação de 14% em relação ao mesmo período de 2020, quando o valor ficou em US$ 2,503 bilhões”.

 

Essa é a maior receita já alcançada com a exportação de produtos industriais no período indicado, conforme Ezequiel Resende. Em relação ao volume, no acumulado de 2021, o aumento foi de 4%. “Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 75% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Já no acumulado do ano, a participação está em 58%”.

 

Grupos

 

No caso do grupo “Celulose e papel”, a receita de exportação em agosto de 2021 alcançou US$ 155 milhões, um aumento de 33% com relação ao mesmo mês em 2020, quando a receita foi de US$ 116,8 milhões. Os principais produtos exportados foram pastas químicas de madeira e outros papéis e cartões e os principais compradores foram China, Estados Unidos e Itália.

 

No grupo “Complexo Frigorífico”, a receita de produtos industrializados registrou em agosto US$ 147,2 milhões. A elevação foi de 56% em comparação com o mesmo período em 2020, quando a receita foi de R$ US$ 94,5 milhões. Os principais produtos exportados foram carnes desossadas congeladas de bovino, pedaços e miudezas congelados de frango e carnes desossadas refrigeradas de bovino. Os maiores compradores foram China, Chile e Hong Kong.

 

 

Já o grupo “Óleos vegetais e demais subprodutos de sua extração” obteve em agosto de 2021 receita de US$ 56,7 milhões, um incremento de 83% sobre o mesmo mês em 2020, quando a receita foi de US$ 31 milhões. Os principais produtos exportados foram bagaços e resíduos sólidos da extração do óleo de soja, bagaços e resíduos sólidos da extração do óleo de soja e óleo de soja e óleo de soja bruto.

Prefeitura incentiva e apoia práticas sustentáveis em cadeias produtivas

 

Na semana passada a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), avançou em frentes de trabalho voltadas à cadeia dos resíduos sólidos que resultam em uma cidade que impulsiona o desenvolvimento sustentável, pautada em uma legislação moderna, que disciplina as diretrizes relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos.

 

Desta forma, os grandes geradores de resíduos, bem como a indústria produtora, têm suas responsabilidades a partir dos seus produtos consumidos e os resíduos gerados. E a contar de um esforço conjunto entre o poder público municipal, Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE/MS), Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS) e o setor privado foi possível viabilizar a reciclagem do vidro em Campo Grande. E assim, o vidro será recepcionado, triado e triturado para posterior envio às indústrias.

 

O prefeito Marquinhos Trad apontou os esforços dos parceiros envolvidos para a concretização desse processo “São várias vertentes envolvidas na cadeia dos resíduos, o lado social com a geração de emprego e renda, a parte ambiental com a adequação das cidades de forma sustentável e legal dentro do meio ambiente. Campo Grande está bem avançada na questão da coleta dos grandes geradores”.

 

E o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa, destacou os avanços da legislação municipal que prevê os regramentos necessários para o setor “Nossa legislação voltada aos grandes geradores incentiva importantes mitigações e também incentiva negócios voltados à cadeia dos resíduos, a questão do vidro, por exemplo, é uma demanda complexa e o poder público municipal através da lei procura organizar o setor para o correto destino e de forma sustentável aos vidros”.

 

Outro grande avanço é a logística reversa dos resíduos da construção civil em Campo Grande, onde a Semadur participará do projeto interinstitucional de boas práticas denominado Reccicla, lançado pelo MPMS, por meio da 34ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. O projeto será conduzido em parceria com o TCE/MS e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que tem como objetivo fomentar a reciclagem e o uso de agregados reciclados (provenientes da reciclagem de resíduos da construção civil) em Campo Grande. Para o financiamento da iniciativa, serão destinados R$ 400 mil de recursos obtidos por meio de acordos judiciais, Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), entre outros, firmados pelo Ministério Público Estadual, onde a destinação deverá ser aprovada pelo MPMS, Semadur e o Conselho Municipal de Meio Ambiente.

 

Também serão beneficiados com os recursos os projetos de recuperação, recomposição, preservação e reparação de áreas de preservação permanente da Capital e de prevenção de danos a essas áreas, desde que estejam situadas em áreas públicas de Campo Grande, inclusive nascentes detectadas em projetos desenvolvidos pelo MPMS.

 

E, ainda, voltado a projeto sustentável e reconhecido internacionalmente, Campo Grande obteve a certificação do Crematório construído como sendo o único complexo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) Platinum no mundo neste seguimento, que em português significa Liderança em Energia e Design Ambiental. O LEED é uma certificação concedida apenas a empresas com alto rigor em suas práticas sustentáveis.

 

Os projetos que visam a certificação LEED são analisados em oito dimensões, sendo elas: localização e transporte, espaço sustentável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, inovação e processos e créditos de prioridade regional.

 

“É um sistema mais reconhecido internacionalmente, está em mais de 120 países e atua de forma a ter critérios rigorosos técnicos, práticas sustentáveis como um todo e para abordagens sustentáveis dentro da construção civil", explicou Ricciano Liberalli, responsável pela certificação do Crematório estabelecido em Campo Grande.

 

Cabe destacar que apenas 3% dos empreendimentos certificados no mundo todo chegam a esse nível. Essa é uma das formas que a gestão municipal procura atuar, por meio do Programa Reviva Mais Campo Grade,  voltada ao desenvolvimento sustentável através de um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras.

Com programa de incentivo à aviação, Estado recebe voo entre Bonito e São Paulo

 

Referência mundial no ecoturismo, o município de Bonito terá conexão aérea direta com São Paulo a partir de 2 de dezembro de 2021. Ontem  (13), na Governadoria, o governador Reinaldo Azambuja recebeu a diretoria executiva da Gol Linhas Aéreas para o anúncio de dois novos voos semanais ligando os aeroportos de Congonhas (CGH) e de Bonito (BYO), sempre nas quintas-feiras e domingos.

 

O novo trecho é inédito na história do Mato Grosso do Sul. Em Congonhas, a decolagem está prevista para às 12h40, e a aterrissagem em Bonito, às 13h40. A saída do novo destino acontecerá às 14h20, com pouso na capital paulista às 17h10 (horários locais). Os voos serão operados com o jato Boeing 737-700, que tem capacidade para 138 passageiros. As passagens já estão à venda no site da empresa.

 

Anúncio de nova rota reuniu autoridades estaduais na Governadoria

 

Segundo Reinaldo Azambuja, a nova rota da companhia aérea, que já opera em Campo Grande e Dourados, se torna possível graças ao programa “Decola MS”, lançado em 2017 para reduzir a cobrança de impostos sobre o combustível da aviação e facilitar a abertura de novos voos comerciais em Mato Grosso do Sul.

 

“O ‘Decola MS’ veio para baratear o ICMS do querosene, prospectando novos voos, como o anunciado hoje entre Congonhas-Bonito. Temos esse programa que potencializa a abertura de novos voos para vários destinos. Com ele, abrimos mão de tributo para gerar movimentação econômica, com hotéis, passeios, bares e restaurantes cheios”, destacou o governador.

 

Presidente da Gol, Paulo Kakinoff falou da experiência da companhia em modelar novos destinos no Brasil, com base na redução do ICMS. “Nosso histórico de pelo menos oito anos de expansão da malha aérea apoiada na redução de ICMS é muito positivo. Não há nenhum destino que deixou de ser operado por uma decisão do governo local, por uma avaliação de que o impacto financeiro total foi negativo”, contou.

 

Para o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling, a nova rota turística, aguardada há muitos anos, potencializa o ecoturismo do Estado. “Para crescer, o turismo precisa de competitividade. Bonito, naturalmente, já é por causa de suas belezas e atrativos naturais, mas o acesso ainda era algo que precisávamos destravar – o que está sendo feito agora”, falou.

 

Presidente da Gol, Paulo Kakinoff deu detalhes da nova operação em MS

 

Estruturação de Bonito

 

Bonito recebe mais de R$ 300 milhões de investimentos do Governo do Estado em obras de infraestrutura. Para o governador Reinaldo Azambuja, a cidade passa por um processo de reestruturação que beneficiará não só os moradores mas também o fluxo turístico, que deve crescer após o início da operação da Gol.

 

Bonito recebe R$ 300 milhões em novos investimentos de infraestrutura, disse o governador

 

 

“Teremos Corpo de Bombeiros, grandes eixos rodoviários, infraestrutura urbana, minianel, acesso rodoviário de Bonito a Anastácio, pelo 21, e pavimentação da Estrada do Turismo, que liga a cidade até a Ilha do Padre e outros passeios, além da reconstrução da estrada de Guia Lopes até Bonito. São mais de R$ 300 milhões só naquela região. Vamos criar essas novas estruturas para dar mais conforto e segurança”, ressaltou.

 

Conforme o prefeito da cidade, Josmail Rodrigues, o movimento turístico pode crescer mais de 300% apenas com os novos voos da Gol. “Vai alavancar muito o nosso ecoturismo. Hoje, Bonito recebe em média 1.200 pessoas por mês. Calculando em números, vamos crescer para 4 ou 5 mil pessoas por mês. Agradeço o empenho do Governo do Estado e de todos que se dedicaram para esse novo voo acontecer. Isso é um presente para Bonito”, falou.

 

Já o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, disse do “grande trabalho” realizado pelo Governo do Estado na região para facilitar os acessos a todos os atrativos turísticos. “Bonito está se preparando para esse aumento efetivo do fluxo de turistas que teremos. O Estado se volta aos destinos de Bonito, Jardim e também Pantanal com esse olhar de infraestrutura e integração”, avaliou.

 

Vacinação e retomada do turismo

 

Ao anunciar a nova rota turística, o presidente da Gol destacou o trabalho do Governo de Mato Grosso do Sul no incentivo à vacinação contra à covid-19, fomentando a retomada econômica antes do fim da pandemia. “Baseada em planejamento e execução altamente profissional, a condução da vacinação é motivo de reconhecimento, registro e agradecimento de todos nós. Dificilmente estaríamos aqui hoje se o Estado estivesse lidando com patamares muito baixos de vacinação. Não é por acaso que Bonito seja o primeiro destino que a gente anuncia a abertura de voos”, afirmou Paulo Kakinoff.

 

Presidente do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), Eduardo Riedel, ressaltou que o desempenho do Estado na condução da pandemia reflete na movimentação econômica. “Um dos fatores que possibilita essa ampliação dos voos para Mato Grosso do Sul passa pela atuação do Governo do Estado em relação ao combate à pandemia e isso inclui o processo de vacinação estratégico que adotamos. O resultado dessa notícia, da vinda de voos da Gol para cá, é que teremos um volume maior de turistas em Bonito, com uma pegada ecológica, gerando uma economia positiva para nosso Estado, o que vai proporcionar mais emprego e renda para nossa população. É uma grande conquista”, disse.

 

Também participaram do anúncio da nova rota aérea da Gol o secretário estadual de Fazenda, Felipe Mattos; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa; vereadores de Bonito; e representantes do trade turístico local.

 

Movimento turístico será ampliado com voo direto entre São Paulo e Bonito

Indústria de MS inaugura primeira área para armazenar vidro destinado à reciclagem

 

A indústria de Mato Grosso do Sul deu mais um passo importante na questão ambiental. Na última semana, a empresa Berpram Ambiental inaugurou uma nova área para recebimento de vidro destinado à reciclagem. Com capacidade para armazenar até 500 toneladas de material por mês, o espaço vai ajudar a suprir uma demanda antiga na questão ambiental. Essa é a primeira área certificada para fazer a coleta e destinação do vidro no Estado.

 

De acordo com o presidente do Sindiplast e também diretor da empresa, Fabricio Berton, esse trabalho será essencial para dar a destinação correta ao vidro. ”Nosso objetivo é dar um destino adequado a esse tipo de resíduo. Antes, esse material era jogado no lixão, e a partir de agora ele virá para nossa área de triagem e será enviado para reciclagem e em seguida, voltar para a cadeia da indústria”.=

 

Fabricio explica que todo material recebido será triado, triturado e enviado para as indústrias de transformação em São Paulo para passar pelo processo de reciclagem e, posteriormente, voltar à cadeia produtiva, na chamada logística reversa. A empresa está instalada na região do bairro Novos Estados, em Campo Grande e, desde 2017, trabalha com a reciclagem e tratamento de resíduos plásticos e outros materiais.

Nos 31 anos do CDC, Salomão defende relação consumerista mais saudável

 

“Um dos códigos mais modernos do mundo, que inclusive foi copiado por países de primeiro mundo, que não tinham uma legislação tão moderna como a nossa!”. Assim classifica o superintendente do Procon de Mato Grosso do Sul, Marcelo Salomão, sobre o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que ‘fez aniversário’ no sábado (11). Nascido em 11 de setembro de 1990 por meio da Lei nº 8.078/90, o CDC trouxe avanços para a política de proteção dos direitos do consumidor no Brasil.

 

Chefe da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor, órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (SEDHAST), Salomão destaca que não basta ter apenas a lei, mas é preciso torná-la conhecida: “Durante esses 31 anos, a gente acredita que não basta ter apenas a lei, temos que também disseminar o conhecimento dessa lei, os direitos e deveres, tanto dos consumidores, como dos fornecedores, nós temos um avanço muito grande no que tange a buscar o direito do consumidor, mas ainda temos muito a avançar”.

 

O tempo não foi o bastante para que a maioria dos consumidores adotasse a cultura de reclamar e denunciar abusos praticados pelos fornecedores. Segundo Salomão, apenas de 2% a 4% da população economicamente ativa busca pelos seus direitos dentro do sistema estadual do consumidor. Na busca por mudar essa realidade, o Brasil é um dos únicos países que conta com um sistema nacional de defesa do consumidor fortalecido, onde Mato Grosso do Sul tem o seu destaque. “Nosso Estado é muito avançado nesse quesito, temos um Procon combativo, orientativo e informativo”, completou.

 

O Procon-MS recebe uma média de aproximadamente 350 atendimentos por dia, resultado da confiança adquirida pela superintendência através de iniciativas como sistema de telemarketing, que poucos estados da federação possuem, que proíbe ligações de telemarketings exageradas, a legislação forte, originada da Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governo do Estado, como elenca Salomão. “A grande missão do sistema estadual de defesa do consumidor é divulgar a legislação, buscar o amparo do consumidor, mostrar ao consumidor que ele pode sim buscar as paredes do sistema de defesa para proteger os seus direitos e, na mesma régua, o fornecedor, que se ele interpretar a lei a seu favor, em benefício do seu negócio, ele vai, não somente crescer no mercado, mas fidelizar o seu cliente, pois o código é principiológico, de doutrina, que faz com que a relação de consumo seja equilibrada”, pontuou.

 

Com média de resolutividade de mais de 80% dos casos, Salomão destaca que a grande missão é que as pessoas possam acreditar no Procon-MS. “Temos uma linha de atendimento entre servidores efetivos, comissionados e estagiários muito bem treinada. São servidores muito aguerridos, desde a limpeza até o gabinete, são pessoas que tratam o consumidor com o devido respeito, pois quando o servidor vai ao Procon-MS, vai chateado, nervoso, cansado, por já ter tentado por diversas vias solucionar seu conflito com a determinada empresa e não logrou êxito, e já chega ao Procon já estafado, e nosso papel é acalmá-lo, entende-lo e resolver o problema dele, essa é a grande missão do Procon-MS no que tange ao direito individual, porque o direito do consumidor é individual, homogêneo e coletivo, e quando é que ele é coletivo, quando recebemos uma denúncia e vamos lá, fiscalizar, autuar, punir essa empresa para que ela não reincida na prática abusiva de acordo com o que tange das regra das do CDC”, concluiu.

 

Salomão conclui destacando que o Procon-MS possui várias frentes importantes para esse 11 de setembro, “que é alertar e deixar uma semente de mensagem não somente aos consumidores, mas também aos fornecedores”. “Nós possuímos um projeto chamado Procon Legal, Comércio Legal, onde nós levamos a informação para o fornecedor. Fazemos o caminho contrário, para o fornecedor saber o que ele pode e o que não pode. O fornecedor munido da informação, a gente acredita que essa relação consumerista possa ser mais saudável e isso faz com que a gente construa um mercado de consumo mais equilibrado”, finalizou.

Atividade do comércio registra queda de 0,7% em agosto, mostra Serasa

 

A atividade do comércio apresentou retração de 0,7% em agosto, em comparação ao mês anterior, segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, divulgado na sexta-feira (10). De acordo com o índice, a queda foi puxada principalmente pelo setor de veículos, motos e peças, que registrou diminuição de 4,7%, e teve o segundo mês consecutivo de números negativos.

 

Os demais segmentos tiveram variações menores: supermercados, alimentos e bebidas registraram queda de 0,2%; tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,2%); material de construção, alta de 0,4%; combustíveis e lubrificantes (+0,6%); e móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, e informática (0%).

 

“O recuo da atividade do comércio em agosto sinaliza que o país ainda enfrenta desafios por conta do alto desemprego e do aumento dos preços, por isso as pessoas estão restringindo as compras apenas ao essencial”, disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

No comparativo entre agosto deste ano e o mesmo mês de 2020, o índice registrou aumento de 4,3%, o menor crescimento do ano em termos de variação interanual. A recuperação com relação a queda de 12% do ano passado é parcial e sofre com a retração dos segmentos de combustíveis e lubrificantes (-8,6%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-7,8%).

 

(Agência Brasil)