Pesquisa mostra que Intenção de Consumo das Famílias na Capital aumentou

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta um aumento na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Campo Grande no mês de agosto se comparado a julho deste ano. De acordo com o indicador, o índice é de 97,8 pontos, ante 96,1 registrados no mês passado.

 

A pesquisa mostra, ainda, que os itens que puxam os indicadores para a zona negativa são os relacionados à compra à prazo/acesso ao crédito e o de perspectivas profissional.

 

De acordo com a percepção de 57,2% dos entrevistados, a situação do emprego em agosto está “mais segura” que o mês anterior. 32,7% dos entrevistados afirmam que a renda está melhor do que o mês anterior; em julho, essa situação era percebida por 29,3%.

 

“Os dados revelam um segundo semestre com clima mais otimista e podemos pensar em um final de ano mais positivo para o empresário do comércio”, avalia a economista da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

 

Confira a pesquisa na íntegra:ICF AGO

 

Leilão: Única empresa a apresentar proposta, Aena leva Aeroporto de Congonhas – SP

A Aena arrematou o bloco mais esperado do leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias, que incluiu entre os ativos o Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital paulista, o segundo mais movimentado do país. A Aena já detém a concessão de seis aeroportos na Região Nordeste, entre o quais, os de Maceió e do Recife. A concessão é por 30 anos.

A empresa espanhola adquiriu todo o bloco SP-MS-PA-MG, que, além de Congonhas, inclui os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. O valor oferecido foi R$ 2,45 bilhões, o que significou ágio de 231,02% sobre o valor de referência estabelecido em edital.

Não houve concorrência no leilão deste bloco, pelo qual apenas a Aena fez proposta.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o programa de concessão aeroportuária do Brasil já havia repassado à iniciativa privada 77,5% do tráfego nacional entre os anos de 2011 e 2021. Com a sétima rodada, esse percentual deve atingir agora 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos no país.

 

Outros blocos

 

Mais dois outros blocos foram leiloados na tarde de hoje na B3, a bolsa de valores de São Paulo. O Bloco Aviação Geral, formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foi adquirido pela XP Infra IV FIP em Infraestrutura, que ofereceu R$ 141,4 milhões, ágio de 0,01%. Também não houve concorrência nesse bloco.

O Bloco Norte II, integrado pelos aeroportos das capitais do Pará, Belém, e do Amapá, Macapá, foi o único que teve concorrência, sendo disputado em muitos lances de viva voz pelo Consórcio Novo Norte Aeroportos e pela Vinci Airports. Esse bloco acabou sendo vencido pelo Consórcio Novo Norte, que ofereceu a proposta de R$ 125 milhões, o que representou ágio de 119,78%.

Segundo a Anac, os 15 aeroportos que foram leiloados hoje (18) respondem por 15,8% do total do tráfego de passageiros no Brasil, o que equivale a mais de 30 milhões de viajantes por ano.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Com leilão de Congonhas, tráfego aéreo privatizado pode passar de 90%

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realiza nesta quinta-feira (18) o leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias. O lote prevê a venda de 15 terminais, entre os quais, aquele que é considerado a “joia da coroa” da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero): o Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital paulista, um dos mais movimentados do país.

 

O leilão está marcado para as 14h de amanhã na B3, a bolsa de valores de São Paulo.

 

 

Segundo informações disponibilizadas pela Infraero em sua página na internet, Congonhas é o aeroporto com maior trânsito de executivos no país. Até setembro de 2019, o aeroporto movimentava 60.932 passageiros a cada dia, e a média diária de voos era de 592.

 

Os grupos que adquirirem os aeroportos à venda na rodada de amanhã deverão fazer investimentos de cerca de R$ 7,2 bilhões durante os 30 anos da concessão.

 

O programa de concessão aeroportuária do Brasil repassou à iniciativa privada 77,5% do tráfego nacional entre os anos de 2011 e 2021. Com a sétima rodada, a previsão é de que o percentual atinja 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos no país.

 

Os 15 aeroportos da 7ª rodada de concessões da Anac encontram-se situados em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá. Eles foram divididos em três blocos. Quem arrematar Congonhas também terá de administrar dez aeroportos localizados em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Pará. A concessão será pelo prazo de 30 anos.

 

Segundo a Anac, os 15 aeroportos respondem por 15,8% do total do tráfego de passageiros no Brasil, o que equivale a mais de 30 milhões de viajantes por ano.

 

Divisão dos blocos

 

O Bloco SP-MS-PA-MG, liderado pelo Aeroporto de Congonhas, inclui ainda os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. A contribuição inicial mínima é de R$ 740,1 milhões.

 

O Bloco Aviação Geral é formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e tem lance mínimo inicial fixado em R$ 141,4 milhões.

 

O Bloco Norte II, integrado pelos aeroportos das capitais do Pará, Belém, e do Amapá, Macapá, tem como contribuição inicial mínima R$ 56,9 milhões.

 

Pelas regras que foram estabelecidas no edital, um proponente pode arrematar os três blocos.

 

A etapa seguinte ao leilão será o recebimento dos documentos de habilitação dos proponentes vencedores de cada bloco, o que está marcado para o dia 25 deste mês.

 

A assinatura dos contratos de concessão deverá ocorrer após a homologação do resultado pela diretoria da Anac, em data que ainda será definida.

 

 

FIEMS

Produção industrial apresentou crescimento ou estabilidade na maioria das empresas

A atividade industrial melhorou na passagem entre os meses de junho e julho, segundo avaliação feita pelos respondentes da Sondagem Industrial do Radar Fiems. No atual levantamento, 83% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento ou estabilidade da produção. Comparando com o mês anterior, esse resultado foi superior em 6 pontos percentuais.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 77% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou o mês em 73%.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, para os próximos seis meses as expectativas são positivas. “Os empresários industriais de Mato Grosso do Sul estão otimistas e esperam crescimento da demanda por seus produtos e aumento das contratações. Com essa combinação, os índices de confiança e intenção de investimento permanecem em patamares positivos e acima da média histórica obtida para o mês”, afirmou.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 9 de agosto e ouviu 81 empresas, ou 4,4% da amostra nacional, sendo 33 pequenas, 38 médias e 10 grandes dos seguintes segmentos: produtos alimentícios, produtos de metal, confecção de artigos do vestuário e acessórios, produtos têxteis, produtos de material plástico, produtos de minerais não metálicos, máquinas e equipamentos, químicos, produtos de borracha, metalurgia, extração de minerais não metálicos, couros e artefatos de couro, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, atividades de apoio à extração de minerais, bebidas, calçados, produtos de madeira, biocombustíveis, produtos de limpeza, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, veículos automotores, reboques e carrocerias e móveis.

Maioria dos empresários espera aumento na demanda por seus produtos

 

Para os próximos seis meses a partir de agosto, 58,1% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos. Por outro lado, para o mesmo período, 6,2% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 35,8% do total.

Quanto ao número de trabalhadores, 39,5% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 2,5% acreditam que esse número deve cair, enquanto 58,0% das empresas esperam manter o número de funcionários estável.

Além disso, em agosto, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 58,2 pontos, indicando aumento de 6,0 pontos em relação à média histórica obtida para o mês. No atual levantamento 65,5% das empresas industriais disseram que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses. Os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir.

Confiança dos empresários industriais segue em patamar positivo

Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou a marca de 65,4 pontos, indicando aumento de 3,9 pontos sobre o mês anterior e de 9,3 pontos em relação à média histórica obtida para o mês.

“Em geral, a confiança do empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue num patamar positivo, principalmente por conta do otimismo projetado para os próximos seis meses, especialmente em relação ao desempenho esperado para a própria empresa. Por fim, o indicador permanece acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que o empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue confiante”, detalhou Ezequiel Resende.

Ainda de acordo com a pesquisa do Radar Industrial da Fiems, em agosto, 17,2% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram. No caso da economia estadual, a piora foi apontada por 13,5% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 14,8% dos respondentes.

Já para 43,2% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 49,4% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 37,0%.

Por fim, para 38,3% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual ficou em 35,8% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 46,9%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 1,2%.

Expectativas para os próximos seis meses

Em agosto, 6,2% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 3,7% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 6,1% dos empresários.

Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 33,3%, já em relação à economia do estado esse percentual também alcançou 33,3% e, a respeito da própria empresa, 23,5% disseram que a situação deve permanecer igual.

Por fim, 59,2% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, o resultado ficou em 61,7% e, no caso da própria empresa, 69,1% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado.

Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 1,2%.

Sonora com Ezequiel Resende: https://we.tl/t-hxRddHCsng

Consumidores apresentam quase 1 milhão de reclamações na Anatel, diz relatório

Relatório divulgado esta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que durante o primeiro semestre de 2022, foram registradas um total de 951,3 mil reclamações contra prestadoras de serviços de banda larga fixa, TV por assinatura e telefonias móvel e fixa.

 

De acordo com a Anatel, o número de queixas apresentadas junto ao serviço de atendimento ao consumidor representa um volume 6,5% menor do que o registrado no segundo semestre de 2021. Segundo a agência, o Índice de Reclamações (IR), que é calculado a partir do número de reclamações mensais das prestadoras por mil acessos caiu de 0,55 para 0,51 entre o segundo semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2022.

 

“O resultado do primeiro semestre desse ano retoma a tendência de queda nas reclamações desde o recorde de 4 milhões de queixas registradas em 2015. A redução foi interrompida nos dois primeiros anos da pandemia de covid-19”, informou a agência.

 

O serviço que registrou maior número de reclamações foi referente ao celular pós-pago, com 360.068 queixas e com IR de 0,59. Em segundo lugar está o serviço de banda larga fixa, com 240.098 reclamações e IR em 0,81.

 

O serviço de celular pré-pago foi o terceiro maior alvo de reclamações, com 143.739 queixas e um IR de 0,20; seguido do serviço de telefonia fixa (135.271 reclamações e IR em 0,85) e da TV por assinatura (65.887 reclamações e IR em 0,72).

 

As reclamações contra as prestadoras desses serviços podem ser feitas de forma online, no site da Anatel, onde há uma área específica para isso, com um passo a passo que ajuda o consumidor a fazer a reclamação. Para acessá-lo, clique aqui.

 

 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Mercado financeiro reduz projeção de inflação de 7,11% para 7,02%

O mercado financeiro reduziu, pela sétima semana consecutiva, a previsão de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (15) pelo Banco Central, 2022 deve fechar com alta de 7,02% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Há uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para 2022; e há quatro semanas, em 7,54%.

 

Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. Aumentou também a previsão para 2024, de 3,3%, há uma semana, para 3,41%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira. Para 2025, a projeção do mercado mantém-se, há 57 semanas, em 3%.

 

Câmbio e juros

 

O mercado financeiro também manteve as previsões para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que o dólar feche o ano custando R$ 5,20 (estabilidade que dura três semanas); e, no caso da Selic, em 13,75% ao ano (projeção de estabilidade há 8 semanas consecutivas).

 

A estabilidade, tanto do câmbio como da Selic, foi registrada também nas previsões para 2023 e 2024. No caso do dólar, em R$ 5,20 para o ano que vem, e em R$ 5,10 para 2024. Já a Selic tem previsão de fechar 2023 a 11% ao ano, e 2024, em 8% ao ano.

PIB

 

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas riquezas produzidas no país, o mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento para 2022 e para os próximos dois anos.

 

Neste ano, a expectativa é de que o PIB cresça 2%, ante as projeções de 1,98% e de 1,75%, divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente.

 

Para 2023, a expectativa do mercado é crescimento do PIB de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%; e há quatro semanas, 0,50%. Já para 2024, a previsão é expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%; e há quatro semanas, 1,80%.

 

 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Petrobras reduz R$ 0,22 por litro no preço de venda de diesel para as distribuidoras

A partir de hoje (12), o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 5,41 para R$ 5,19 por litro, redução de R$ 0,22 por litro.

 

 

Segundo a companhia, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba.

 

 

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz o comunicado da empresa.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

MS tem a 2ª maior projeção de crescimento do PIB no país em 2022, aponta consultoria

Mato Grosso do Sul tem a 2ª maior projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no país em 2022. É o que aponta levantamento realizado pela Tendência Consultoria e publicado pelo jornal Valor Econômico. Conforme a consultoria, a evolução do PIB sul-mato-grossense, decorrente da expansão do agronegócio e da agroindustrialização, chega aos 4,6% neste ano, a segunda maior do Brasil, liderando o crescimento nacional juntamente com o Estado de Mato Grosso.

 

“Uma taxa de 4,6% é excepcional em termos de crescimento, podendo ter reflexos extremamente positivos na economia sul-mato-grossense. É importante destacar que os fatores de crescimento apontados pela Tendência Consultoria são acompanhados e comprovados pelo Governo. O PIB é o somatório de todas as riquezas geradas e quando falamos disso, tratamos de crescimento econômico, de novas oportunidades de emprego e novas atividades econômicas. É um indicador comparável entre países e estados”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

O desempenho da economia de Mato Grosso do Sul para o ano de 2023 também é destacado pela Tendência Consultoria, com a projeção da taxa de crescimento do PIB estadual no próximo ano chegando a 2,3%, a maior do Brasil. Essa perspectiva, segundo o titular da Semagro, decorre da expansão do agronegócio e da agroindustrialização no Estado.

 

“Essas projeções são extremamente importantes e demonstram o resultado das políticas públicas que nós temos definido para o Estado em termos de crédito, financiamento, infraestrutura, expansão de novas áreas, programas de incentivo aos produtores e para as indústrias, com impacto direto na população mato-grossense e no desenvolvimento econômico de nosso estado”, afirma o secretário.

 

Jaime Verruck lembra do impacto da estiagem na última safra de soja. “Nós tivemos uma frustração significativa na safra de soja. Isso teve um comprometimento, mas nós recuperamos com a produção a ampliação da produção de milho. No ano passado foram plantados 3,724 milhões de hectares de soja e para 2023 nós temos uma perspectiva de crescimento, Mato Grosso do Sul deve bater novamente o recorde de área plantada de soja, com a conversão de pastagens degradadas em cultivo de soja”, comenta.

 

O secretário destaca também a expansão em outras atividades econômicas do Estado que contribuem para a elevação do PIB, como o crescimento do plantio de eucalipto e a industrialização dessa madeira, com a atração de novos empreendimentos do setor, como a fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, já em construção, e os investimentos anunciados pela Arauco, em Inocência.

 

“Além disso, nós tivemos um outro fator positivo, que é a industrialização do milho em Mato Grosso do Sul. Nós tivemos um crescimento da suinocultura, que consome farelo de milho e deve aumentar a nossa produção e exportação de carne suína. Também temos uma ampliação da produção de carne de frango, que é extremamente importante e que a gente também consegue ampliar com a agroindustrialização”, acrescenta o titular da Semagro.

 

Por fim, as ações do Governo do Estado junto ao Governo Federal para a realização e viabilização de investimentos em infraestrutura logística, também contribuem para elevar as projeções da taxa de crescimento do PIB sul-mato-grossense. “É o que nós estamos fazendo com as melhorias de estradas e a modernização de todos os canais logísticos de Mato Grosso do Sul, exatamente para suportar esse processo de crescimento que nós temos tido no Estado”, finaliza.

 

 

Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê mínimo de R$ 1.294 em 2023

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. O texto prevê um salário mínimo de R$ 1.294 para o ano que vem e um déficit primário de R$ 65,91 bilhões para as contas públicas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

 

O déficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

 

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a estimativa é de um crescimento real de 2,5% para Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos) em 2023.

 

A meta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que meda a inflação, é de 3,3%, taxa Selic em 10% e taxa de câmbio média de R$ 5,3 no ano que vem.

 

A LDO determina as metas e prioridades para os gastos públicos e oferece os parâmetros para elaboração do projeto da Lei Orçamentária de 2023 (LOA 2023). O texto, publicado hoje (10) no Diário Oficial da União, foi aprovado no Congresso em julho.

 

De acordo com a Presidência, foi vetada a previsão de direcionamento de recursos do orçamento do Ministério da Saúde para a implantação de sistemas fotovoltaicos (de conversão de energia solar em energia elétrica) em entidades privadas. “Aparentemente, haveria um desvio de finalidade pela ausência de relação com a ampliação ou a manutenção de ações e serviços públicos de saúde”, explicou.

 

“Foi vetada também a necessidade de devolução dos recursos não utilizados transferidos aos entes federados por meio das transferências especiais à União, tendo em vista que os recursos pertencem ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira”, diz a nota.

 

Outro veto citado pela Presidência é ao trecho que possibilita Organizações Sociais receberem recursos por termo de colaboração ou de fomento, convênio ou outro instrumento congênere celebrado com entidade filantrópica ou sem fins lucrativos.

 

“De acordo com o disposto na Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, deveria ser utilizado o contrato de gestão como instrumento para formar parceria entre o Poder Público e a organização social”.

 

AGÊNCIA BRASIL