Setor industrial de Mato Grosso do Sul abriu 1.441 novas vagas de emprego em julho

A indústria de Mato Grosso do Sul foi responsável em julho pela abertura de 1.441 postos formais de trabalho, resultado de 7.670 contratações e 6.229 demissões, conforme levantamento do Radar Fiems. Já no acumulado de janeiro a julho, são 9.099 vagas abertas pela indústria, resultado de 52.998 contratações e 43.899 demissões. Com esse resultado, o conjunto da atividade industrial foi responsável por 27% do total de vagas abertas em Mato Grosso do Sul no período indicado.

Atividades industriais que mais abriram vagas no mês de julho construção de edifícios (+431), abate de bovinos (+288), obras de infraestrutura (+202), obras de acabamento, instalações e serviços especializados (+200), fabricação de celulose (+159) e fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+96).

Já as atividades industriais que mais abriram vagas no acumulado de janeiro a julho: construção de edifícios (+2.519), obras de acabamento, instalações e serviços especializados (+1.608), obras de infraestrutura (+1.087), fabricação de álcool (+920), fabricação de açúcar (+841), fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+574), fabricação de celulose (+367) e abate de bovinos (+346);

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou julho de 2022 com o total de 141.929 trabalhadores empregados.

“O que indica, até aqui, um aumento de 6,85% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 132.830 funcionários. Com isso, a atividade industrial responde por 23,8% de todo o emprego com carteira assinada (CLT) existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do segmento de Serviços, que emprega 227.740 trabalhadores, com participação equivalente a 38,2%, e Comércio. com 142.326 empregados ou 23,9%.

Municípios que mais empregaram

Em relação aos municípios, constata-se que em 60 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação no período de janeiro a julho de 2022, proporcionando a abertura de 10.070 vagas.

Entre as cidades com saldo positivo de pelo menos 215 vagas, destacam-se: Ribas do Rio Pardo (+1.941), Campo Grande (+1.676), Três Lagoas (+897), Aparecida do Taboado (+752), Rio Brilhante (+407), Nova Andradina (+360), Bonito (+340), Dourados (+322), Bataiporã (+313), Nova Alvorada do Sul (+246) e Maracaju (+228).

As atividades que mais contribuíram nos municípios indicados foram: construção de edifícios (+2.173), obras de acabamento, instalações e serviços especializados (+1.470), obras de infraestrutura (+793), fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+577), abate de bovinos (+520), fabricação de álcool (+467), fabricação de açúcar (+451), fabricação de celulose (+314) e confecção de peças do vestuário (+108).

Por outro lado, em outros 17 municípios as atividades industriais registraram saldo negativo, proporcionando o fechamento de 971 vagas. Entre as cidades com saldo negativo de pelo menos 215 vagas destaca-se Juti (-218). A atividade que mais contribuiu no município indicado foi o abate de bovinos (-233).

 

 

De 2019/2020, setor de serviços perde 1,1% das empresas e 2,4% dos postos de trabalho

A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2020 mostrou um total de 1.368.885 de empresas, com queda de 1,1% em relação à 2019, devido principalmente à retração de 14,3% no segmento de serviços prestados principalmente às famílias. Essas empresas foram responsáveis por ocuparem 12,5 milhões de pessoas pagando R$ 373,5 bilhões em salários, retiradas e remunerações. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo IBGE.

 

 

 

Os serviços profissionais, administrativos e complementares (504,5 mil empresas) e os serviços prestados principalmente às famílias (357,8 mil) foram os segmentos com maior número de empresas, correspondendo, em conjunto, a 63,0% das empresas prestadoras de serviços não financeiros em 2020.

Em 2020, o isolamento social ocasionado pela pandemia da Covid-19 gerou consequências no emprego, no desenvolvimento das empresas e nos serviços prestados de forma presencial. Frente a 2019, enquanto o PIB caiu 3,9%, o PIB do setor de Serviços recuou 4,3%.

 

 

 

Entre 2019 e 2020, ocupação cai 2,4% – Em 2020, o setor de serviços empregava 12,5 milhões de pessoas. O segmento dos serviços profissionais, administrativos e complementares liderava o ranking da ocupação, com 5,5 milhões de pessoas ocupadas. Em relação à 2019, o setor de serviços perdeu 2,4% do pessoal ocupado.

“As atividades que dependiam de atendimento presencial foram as mais afetadas pela pandemia, que aumentou a queda na ocupação iniciada a partir da crise de 2014. Com exceção de serviços profissionais, administrativos e complementares; atividades imobiliárias; e outras atividades de serviços, os outros segmentos tiveram queda na ocupação”, disse o analista da pesquisa, Marcelo Miranda.

O setor mais afetado foi o de serviços prestados principalmente às famílias com queda de 16,4%, ou menos 467,9 mil ocupações. Dentro desse segmento, a influência negativa mais intensa veio dos serviços de alimentação: -18,7% ou menos 329,2 mil pessoas ocupadas. Agências de viagens, operadores de turismo e outras atividades de turismo também caíram forte (28,4%) assim como edição integrada à impressão (21,2%).

Entre as maiores altas, destaca-se a seleção, agenciamento e locação de mão de obra, que representa a terceirização, opção de muitas empresas durante a pandemia. “Foi o maior aumento de pessoas, em número absoluto (143,1 mil) e em percentual (22,2%)”, analisa Miranda.

O salário médio caiu em 10 anos – Entre 2011 e 2020, a média de ocupação do setor de serviços caiu de dez para nove pessoas por empresa. Das quatro atividades de empresas com maior porte, três estão no segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que tinha a maior média de ocupação: 15 trabalhadores por empresa. A atividade de transportes aéreo foi a que apresentou a maior variação negativa em termos absolutos (-41 pessoas).

“Em dez anos, o porte das empresas mudou pouco, passando de uma média de dez para nove pessoas ocupadas, com pouca variação, a não ser de serviços profissionais, administrativos e complementares e de outras atividades de serviços que caíram de 14 para 11 e de 13 para 10. Em relação aos salários, há queda em todos os segmentos, à exceção de outras atividades de serviços. O destaque é o segmento de serviços de informação e comunicação que paga o maior salário, mas também caiu”, diz o analista da PAS.

O salário médio mensal recuou, passando de 2,5 salários mínimos (s.m.), em 2011, para 2,2 s.m. em 2020. Serviços de informação e comunicação (4,5 s.m.) continuou com a maior remuneração em salários médios, mas foi o que teve a maior redução (1,0 s.m.). Esse resultado foi influenciado pela atividade de telecomunicações que reduziu 2,1 s.m. em 10 anos.

Outras atividades de serviços (3,4 s.m.) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,6 s.m.) também continuaram a pagar, em 2020, salários acima da média do setor. Serviços prestados principalmente às famílias tiveram a média salarial mais baixa (1,4 s.m.).

 

Em 10 anos, Sul e Centro-Oeste aumentaram sua participação na receita dos Serviços

Entre 2011 e 2020, três das cinco grandes regiões perderam participação em receita. O Sudeste, que concentrou a maior parcela da receita bruta, perdeu 0,7 pontos percentuais (p.p.), passando de 66,1% para 65,4%; enquanto o Nordeste caiu de 10,2% para 9,5% e o Norte, de 2,8% para 2,6%. Apenas o Sul (14,1% para 15,0%) e Centro-Oeste (6,8% para 7,4%) cresceram em participação, apresentando ganhos de 0,9 p.p. e 0,6 p.p. em dez anos.

Todas as regiões tiveram quedas nos salários, com Sudeste, Norte e Centro-Oeste apresentando as maiores perdas: 0,3 s.m. Já as regiões Sul e Nordeste perderam 0,2 s.m.

Serviços profissionais ultrapassa Transportes e assume liderança em receita líquida

Em 2020, o setor de serviços gerou R$ 1,8 trilhão de receita operacional líquida. Entre 2019 e 2020, os maiores aumentos em participação na receita dos serviços foram serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7 p.p.) e outras atividades de serviços (1,3 p.p.). Por outro lado, as maiores quedas foram de serviços prestados principalmente às famílias (2,6 p.p.) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,0 p.p.).

O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares abrange os serviços técnicos e profissionais, escritórios de advocacia, contabilidade, seleção e alocação de mão de obra e agências de viagens, por exemplo. Até 2011, era o terceiro maior segmento, mas, em 2012, ganhou a segunda posição e, em 2020, ultrapassou o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, tornando-se o líder. ”Vale lembrar que o setor de transportes sofreu muito durante a pandemia”, explica Marcelo Miranda, analista da pesquisa.

Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem leve recuo em agosto

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), desenvolvido pela  CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), aponta que neste mês de agosto o empresário do comércio de Campo Grande está menos confiante que em julho. De 136,8 pontos, o índice foi para 135.

“A pesquisa aponta que os empresários estão com estoques mais baixos, por outro lado, o indicador de contratação de funcionários aumentou, o que pode decorrer da maior movimentação esperada para o segundo semestre do ano”, diz a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Os indicadores que apresentaram leve recuo foram principalmente a avaliação das condições atuais e as expectativas na economia, o que, para a economista, pode ser reflexo da redução do poder de compra das famílias e também das incertezas do ano eleitoral.

Confira o estudo na íntegra :

Empregos: Inaugurada maior fábrica de hambúrguer do mundo em Bataguassu

Com a geração de novos empregos e fortalecimento da economia local, a empresa Marfrig inaugurou nesta sexta-feira (26) a sua nova fábrica de industrializados de carne (hambúrgueres, almôndegas, carnes cozidas, salsichas e carne moída compactada), no município de Bataguassu, que fica na região da Costa Leste.

 

O investimento chega a R$ 130,7 milhões, incluindo as construções, instalações, maquinários e equipamentos. A unidade tem capacidade de produzir até 20 mil toneladas/ano. A empresa vai fornecer hambúrguer para o McDonald’s. O evento de inauguração teve a presença do governador Reinaldo Azambuja.

 

“A maior fábrica de hambúrguer do mundo no Estado gera frutos e oportunidades. É o resultado da nossa política de troca de incentivos por empregos. Esta política de sucesso é feita pensando na sustentabilidade, que aqui segue junto com o desenvolvimento, sempre atraindo novos investimentos”, disse o governador.

 

O CEO da Mafrig, Miguel Gularte, ressaltou que a empresa tem uma história de sucesso em Bataguassu. “Continuamos no processo de desenvolvimento, com uma empresa inovadora, que aqui vai transformar proteína em alimento, sendo a fábrica mais moderna do mundo”. O controlador e presidente do Conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, ressaltou que será produzido produtos inovadores e de qualidade na nova fábrica. “Um processo que segue do fazendeiro até chegar ao consumidor final”.

 

A unidade vai funcionar na planta industrial da empresa, que já existe em Bataguassu, onde funciona o frigorífico de abate e desossa. A nova indústria inclusive vai utilizar esta matéria prima produzida no local, já que seu frigorífico tem capacidade de abater 1.250 animais e produzir 4.400 toneladas de carne bovina.

 

Investimentos privados

 

Mato Grosso do Sul segue recebendo grandes investimentos privados no Estado. A nova indústria da Marfrig também faz parte da política de troca de impostos por empregos. Juntando a nova unidade, com o frigorífico que já estava em atividade, chega-se a 1.486 empregos diretos a partir de setembro.

 

“O empreendimento vai gerar mais empregos na cidade. Isto mostra a consolidação do planejamento do Governo, que é transformar MS em um Estado industrial, que concede incentivos e dá segurança jurídica as empresas, que estão agregando valor a produção, com o cuidado com a sustentabilidade”, afirmou o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar). O prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo, destacou que é um orgulho a vinda da fábrica para cidade. “São novos empregos, receita e investimentos para o município e ao Estado. A nossa cidade é privilegiada”.

 

A fábrica fica na rodovia BR-267, na zona rural de Bataguassu. O terreno tem 19.300 m2 e a área construída é de 6.541 metros quadrados. Os principais produtos industrializados são hambúrgueres, almôndegas, carnes cozidas, salsichas e carne moída compactada.

 

Além da nova unidade, a empresa tem um projeto de uma fábrica de colágeno em Bataguassu, que ainda está em fase de discussão. Os novos investimentos privados no Estado contribuem para o desenvolvimento da região e impulsionam a economia local.

 

Empresa inaugura fábrica de hambúrguer em Bataguassu, gerando novos empregos e oportunidades para região

Com a geração de novos empregos e fortalecimento da economia local, a empresa Mafrig inaugurou nesta sexta-feira (26) a sua nova fábrica de industrializados de carne (hambúrgueres, almôndegas, carnes cozidas, salsichas e carne moída compactada), no município de Bataguassu, que fica na região da Costa Leste.

 

O investimento chega a R$ 130,7 milhões, incluindo as construções, instalações, maquinários e equipamentos. A unidade tem capacidade de produzir até 20 mil toneladas/ano. A empresa inclusive vai fornecer esta produção para o McDonald’s. O evento de inauguração teve a presença do governador Reinaldo Azambuja.

 

“A maior fábrica de hambúrguer do mundo no Estado gera frutos e oportunidades. É o resultado da nossa política de troca de incentivos por empregos. Esta política de sucesso é feita pensando na sustentabilidade, que aqui segue junto com o desenvolvimento, sempre atraindo novos investimentos”, disse o governador.

 

O CEO da Mafrig, Miguel Gularte, ressaltou que a empresa tem uma história de sucesso em Bataguassu. “Continuamos no processo de desenvolvimento, com uma empresa inovadora, que aqui vai transformar proteína em alimento, sendo a fábrica mais moderna do mundo”. O controlador e presidente do Conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, ressaltou que será produzido produtos inovadores e de qualidade na nova fábrica. “Um processo que segue do fazendeiro até chegar ao consumidor final”.

 

A unidade vai funcionar na planta industrial da empresa, que já existe em Bataguassu, onde funciona o frigorífico de abate e desossa. A nova indústria inclusive vai utilizar esta matéria prima produzida no local, já que seu frigorífico tem capacidade de abater 1.250 animais e produzir 4.400 toneladas de carne bovina.

 

Investimentos privados

 

Mato Grosso do Sul segue recebendo grandes investimentos privados no Estado. A nova indústria da Mafrig também faz parte da política de troca de impostos por empregos. Juntando a nova unidade, com o frigorífico que já estava em atividade, chega-se a 1.486 empregos diretos a partir de setembro.

 

“O empreendimento vai gerar mais empregos na cidade. Isto mostra a consolidação do planejamento do Governo, que é transformar MS em um Estado industrial, que concede incentivos e dá segurança jurídica as empresas, que estão agregando valor a produção, com o cuidado com a sustentabilidade”, afirmou o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar). O prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo, destacou que é um orgulho a vinda da fábrica para cidade. “São novos empregos, receita e investimentos para o município e ao Estado. A nossa cidade é privilegiada”.

 

A fábrica fica na rodovia BR-265, na zona rural de Bataguassu. O terreno tem 19.300 m2 e a área construída é de 6.541 metros quadrados. Os principais produtos industrializados são hambúrgueres, almôndegas, carnes cozidas, salsichas e carne moída compactada.

 

Além da nova unidade, a empresa tem um projeto de uma fábrica de colágeno em Bataguassu, que ainda está em fase de discussão. Os novos investimentos privados no Estado contribuem para o desenvolvimento da região e impulsionam a economia local.

Lei cria Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores

O governo federal sancionou sem vetos o projeto de lei que institui o Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital), criado com o objetivo de promover o acesso ao crédito e a ampliação dos mecanismos de garantia para a concessão de microcrédito produtivo para empreendedores.

Ao ser convertido na Lei 14.438, o projeto altera a gestão e os procedimentos de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que poderá ser usado para a aquisição de cotas do Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM), de forma a viabilizar as operações de crédito. O fundo não disporá de qualquer tipo de garantia ou aval por parte da União.

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a iniciativa resultará na criação de “mecanismos de estímulo ao empreendedorismo popular e à formalização dos pequenos negócios, mediante a constituição de instrumentos de garantias de crédito”.

Para tanto, a lei define que as operações de microcrédito do SIM Digital terão taxa de juros reduzidas e prazo máximo de 24 meses; que a linha de crédito é de R$ 1.500 para pessoa que exerça atividade produtiva urbana ou rural, e R$ 4.500 para o Micro Empreendedor Individual (MEI). De acordo com o texto, as operações devem se destinar, preferencialmente, a mulheres.

Os incentivos de acesso ao crédito são voltados ao microempreendedor individual, com faturamento anual de até R$ 81 mil; microempresários, com faturamento até R$ 360 mil; e pequenos empresários, faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. Além disso, o programa busca incentivar a formalização e a inclusão previdenciária de microempreendedores de baixa renda.

“Importante ressaltar que a fonte de recursos do programa advém de instituições financeiras participantes do SIM Digital que custearão o programa com recursos próprios”, informou, em nota a secretaria.

Qualquer banco pode emprestar recursos com a garantia do Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM), criado pela Caixa Econômica Federal (CEF). A expectativa do governo é que o SIM Digital beneficie 4,5 milhões de empreendedores.

IPCA-15 tem deflação de 0,73% em agosto; menor taxa da série histórica iniciada em 91

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,73% em agosto deste ano. É a menor taxa da série histórica do IPCA-15, iniciada em 1991, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 havia registrado taxas de inflação de 0,13% em julho deste ano e de 0,89% em agosto do ano passado. Com o resultado deste mês, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,02% no ano e de 9,60% em 12 meses.

A queda de preços observada na prévia de agosto foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%).

Entre os combustíveis, foram observadas quedas de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel.

Outros grupos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).

Por outro lado, os alimentos apresentaram a maior alta de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa semelhante à observada no mês anterior (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%).

Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).

 

Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 6,8% neste ano

A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2022 caiu pela oitava semana seguida. Segundo o Boletim Focus, divulgado ontem (22) pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu de 7,02% para 6,82%, em uma semana. Há quatro semanas, as expectativas do mercado eram de um IPCA em 7,3%, neste ano.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

A expectativa de inflação para 2023 também caiu: de 5,38% projetados há uma semana para 5,33%, nesta segunda-feira. Para 2024 e 2025, as projeções de inflação mantêm-se em 3,41% e 3%, respectivamente.

Selic e dólar

Também mantêm-se estáveis as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, tanto para 2022 (13,75% ao ano) como para os anos seguintes: 11% ao ano, em 2023; 8% ao ano, em 2024; e 7,5% ao ano, em 2025.

A cotação do real na comparação com o dólar também apresenta estabilidade nas projeções para este e para os próximos anos. A expectativa do mercado financeiro é de que a cotação da moeda norte-americana chegue a R$ 5,20 tanto ao final de 2022 como de 2023; e que 2024 e 2025 fechem com o dólar custando R$ 5,10 e R$ 5,17, respectivamente.

PIB

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens serviços produzidos no país, está em 2,02% para de 2022. Há uma semana, a projeção do mercado financeiro era de que o ano fecharia com um PIB em 2%; e há quatro semanas era de 1,93%.

Para 2023, a expectativa é de que o PIB suba 0,39%. Há uma semana, a previsão era de que o ano fecharia com crescimento de 0,41%; e há quatro semanas, a expectativa de expansão de 0,49%.

Para 2024 e 2025, as projeções do mercado financeiro para o crescimento do PIB estão estáveis, em 1,8% e 2%, respectivamente.

 

AGÊNCIA BRASIL

Acionistas da Petrobras elegem novos conselheiros de Administração

Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras, realizada na sexta-feira (19) no formato digital, elegeu, por maioria, oito novos nomes para compor o Conselho de Administração da empresa. Do total de membros aprovados, Caio Mario Paes de Andrade é o atual presidente da companhia desde junho passado.

 

Foram aprovados também os nomes do secretário executivo da Casa Civil, Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro, e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar, considerados anteriormente inelegíveis pelo Conselho de Elegibilidade da Petrobras. Para o colegiado, havia conflito de interesses para que os dois, indicados pelo acionista controlador, a União, ocupassem assento no colegiado, ao mesmo tempo que exerciam cargo no governo federal.

 

Os demais aprovados são: Marcelo Gasparino da Silva; José João Abdalla Filho; Edison Antonio Costa Britto Garcia; Gileno Gurjão Barreto, que vai presidir o Conselho de Administração; e Ieda Aparecida de Moura Cagni. A assembleia de acionistas rejeitou dois nomes indicados pelo governo federal: Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider.

 

A reinclusão de Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro e Ricardo Soriano de Alencar na lista de nomes para o Conselho de Administração da Petrobras foi ratificada por ofícios dos ministérios da Economia e de Minas e Energia, encaminhados à empresa nos dias 11 e 15 deste mês.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Indústria gráfica de MS projeta alta de 15% na demanda por impressos para as eleições

As indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul projetam aumento de até 15% na demanda de produtos gráficos nas eleições gerais deste ano, revertendo a tendência de queda verificada nas eleições anteriores. Para 2022, o setor gráfico estima crescimento no volume de negócios e contratação de profissionais temporários para atender a alta procura nesse período.

 

A análise é feita pelas entidades que representam o segmento no Estado: Abigraf-MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional de Mato Grosso do Sul) e Sindigraf-MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul).

 

Neste ano, as eleições são para presidente da República, governador, senador, deputados federais e estaduais. De acordo com a legislação eleitoral, a partir desta terça-feira (16/08) os candidatos podem distribuir material gráfico, fazer caminhadas, carreatas ou passeatas, entre outros atos de propaganda política.

 

O presidente da Abigraf-MS, Julião Flaves Gaúna, aponta que para este ano houve uma mudança de comportamento dos políticos em relação às estratégias de comunicação com o eleitorado. “Antes, houve uma utilização intensa da internet, com o papel sendo deixado de lado como condutor de informação. Agora, há um equilíbrio, e os políticos estão procurando mais a impressão em papel para divulgar seus feitos e propostas”, explicou.

 

Entre papel e internet, quem sai ganhando é o eleitor, que tem mais oportunidade de conhecer as propostas dos candidatos. “Acreditamos que as duas ferramentas são importantes para o conhecimento do eleitorado. Na internet, são informações pontuais e rápidas. Já com a impressão, o político pode disseminar conteúdo sobre ações de mandato ou propostas e discussões mais aprofundadas”, afirma Gaúna.

 

Na mesma linha, o presidente do Sindigraf-MS, Altair da Graça Cruz, encara com otimismo a chegada do período eleitoral. “A expectativa é das melhores, e já começamos a receber vários pedidos de orçamento. Mesmo sendo uma campanha curta, tenho certeza de que as empresas do setor têm capacidade produtiva de atender a todos os pedidos dentro do prazo”, assinala.

 

Nessa época, as indústrias gráficas também começam a contratar mão de obra para auxiliar na linha de produção. “Surgem muitas vagas temporárias, em especial para a fase de acabamento dos materiais. É um período em que todos ganham”, conclui Cruz.