Ao participar da ConvenCer (Convenção Nacional da Cerâmica Vermelha), evento 100% online devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), realizado pela Anicer (Associação Nacional da Indústria Cerâmica) ontem (05/11) para debater temas de relevância para a indústria da construção civil, sobretudo neste novo momento, a vice-presidente da Fiems, Cláudia Pinedo Zottos Volpini, apresentou o desempenho industrial, destacando os sinais de retomada da economia.
“A indústria de Mato Grosso do Sul foi uma das melhores do País em geração de emprego mesmo durante a pandemia da Covid-19, em que a maioria dos Estados apresentou uma retração na economia. Isso significa que estamos no caminho da retomada e 2021 tem tudo para ser um ano melhor e com mais oportunidades”, afirmou Cláudia Volpini, que também é empresária da indústria cerâmica.
Apesar do otimismo, a vice-presidente da Fiems pontuou o momento de dificuldade que o segmento vem enfrentando nos últimos anos. “Atualmente, temos 80 indústrias cerâmicas ativas em Mato Grosso do Sul, número que é 22% menor do que tínhamos em 2015, quando o total era de 103 empresas em atividade no Estado. Essa redução de empresas também impactou no número de empregos, que caiu de 1.464 em 2015 para 940, em 2020”, comentou.
Cláudia Volpini ainda completou que o fechamento das indústrias trouxe um impacto significativo não só para a geração de empregos, mas para toda a cadeia produtiva. “Houve uma redução na produção, porque diminuímos o número de empresas e trabalhadores e por isso estamos sofrendo com a oferta de materiais de construção muito aquém da demanda. Mas essa busca por materiais de construção mostra justamente esse momento de retomada e acredito que podemos ficar confiantes para 2021 e também para os próximos anos”, finalizou.
