Governo garante conclusão de ponte e mantém rota Bioceânica por Mato Grosso do Sul

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ZeroUmInforma/Economia – O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, afirmou na quarta-feira (2) que o Governo federal concluirá, ainda nesse semestre, as obras da ponte que liga Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, a Castilho, em São Paulo. O ministro garantiu ainda a manutenção da rota Bioceânica cortando Mato Grosso do Sul e Paraguai, desfazendo boatos sobre a mudança do traçado.

As informações foram repassadas pelo ministro a senadores e deputados, durante audiência em Brasília.  “Os projetos da Bioceânica e da ponte sobre o rio Paraná têm elevada importância para o nosso Estado, para São Paulo e para o país, pelo que representam de importância para o desenvolvimento”, afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB), coordenador da bancada federal.

Participaram da audiência, além de Moka, a senadora Simone Tebet (PMDB), e os deputados federais Zeca do PT, Dagoberto (PDT) e Marun (PMDB), com o objetivo de buscar agilizar as obras referidas pelo senador peemedebista. O governador Reinaldo Azambuja foi representado pela subsecretária de Representação do Estado em Brasília, Cecília Freitas do Vale.

A ponte tem 1.344 metros e mais 6.104 metros de acessos dos dois lados, e vai absorver o trânsito entre as duas cidades, com duas faixas de tráfego com 3,6m de largura cada uma, além de acostamentos de 2,5m de largura e passagem para pedestres.

Segundo o ministro, passado o período de chuvas, as obras da ponte deverão estar concluídas, com previsão de entrega no aniversário de Três Lagoas, em 15 de junho. “Essa é uma garantia que posso dar aos senhores e à população local”, disse Rodrigues, ao atender a um pedido da senadora Simone Tebet.

O Corredor Bioceânico é um dos projetos que visam a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), com cerca de 4 mil km de estradas que atravessarão o continente sul-americano no sentido Leste-Oeste, a partir do Porto de Santos, cortando a Bolívia e chegando aos portos chilenos de Arica e Iquique.

Os investimentos previstos no projeto serão financiados pela Corporação Andina de Fomento (CAF), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela União Europeia. O trecho brasileiro já está pavimentado. Porém, carece de obras de recuperação e melhoria, para as quais estão previstos US$ 132,86 milhões.

A rota principal e mais tradicional é que passa por Corumbá. O ministro assegurou que é o traçado que interessa ao governo brasileiro. De acordo com Moka, o Brasil assumirá a responsabilidade para construir metade da ponte ligando o Estado ao Paraguai, avaliada em R$ 116 milhões. “Caso seja necessário, o governo divulga publicamente seu interesse nessa rota”, declarou o ministro.

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