Na Federação das Indústrias de MS, especialista aborda mecanismos de financiamento à exportação

ZeroUmInforma/Economia – Os empresários brasileiros conhecem bem os mecanismos para obter crédito para transações comerciais dentro do País. Mas, na maioria das vezes, não sabem que os mecanismos de financiamento voltados à exportação são muito diferentes e, inclusive, com uma série de vantagens. Pensando nisso, o CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems promoveu, nesta quinta-feira (11), em parceria com o Sebrae e com o NAC (Núcleo de Acesso ao Crédito), a capacitação “Mecanismos de Financiamentos às Exportações”.

Segundo a gerente do CIN da Fiems, Fernanda Barbeta, durante o treinamento, foi detalhada a estrutura do crédito, os meios para que os empresários possam acessá-lo e como ele pode facilitar a exportação de produtos brasileiros. “É primordial que o empresário conheça as opções de crédito que podem facilitar o processo de exportação. Lembrando que o acesso a outros mercados é uma excelente alternativa para aumento das vendas, principalmente pelo fato do mercado interno apresentar retração para alguns segmentos”, informou.

O instrutor Eduvaldo Gorini, cientista econômico especialista em Comércio Exterior, explicou que a capacitação abordou as linhas de crédito existentes em bancos oficiais e privados, além das garantias possíveis. “O empresário pode planejar uma exportação, contratar um financiamento e se deparar com algum problema, como por exemplo, inadimplência. Então existe a possibilidade de contratar uma garantia para se precaver dessa inadimplência, reduzindo consideravelmente os riscos da transação”, explicou.

Ainda segundo ele, a principal dúvida identificada entre empresários de todo o País é como ter acesso ao crédito. “A falta de informação é generalizada. Por isso preparamos um treinamento bastante prático e detalhado”, afirmou. O corretor de imóveis Alexandre Blake pensa em mudar a atuação profissional e passou a estudar mecanismos de exportação com a intenção de vender café para a China.

“Identificamos o crescimento dessa demanda no país asiático. Lá, se consome muito chá e, de uns anos para cá, tem crescido o consumo de café. Por isso passei a buscar informações sobre o mercado externo, estou na fase de adquirir conhecimento e informação antes de começar efetivamente a trabalhar com isso”, relatou Alexandre.

Já Mayara Joana Queiroz, que integra o departamento administrativo da Imperial Cutelaria, indústria de facas artesanais com 10 anos de mercado e sede em Campo Grande, procurou a capacitação porque a empresa pensa em abrir novos mercados na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos. “Já promovemos uma primeira exportação para o país, mas tivemos uma série de problemas logísticos. Então estamos de olho nos treinamentos oferecidos pelo CIN, este já é o segundo que participamos, com o objetivo de aprender tudo o que pudermos sobre o mercado externo”, declarou.

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