O Carnaval deve injetar R$ 48,19 milhões na economia de Campo Grande, índice 18,45% maior que o registrado em 2017. A tendência foi apontada pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur ) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems).
Segundo a pesquisa, o número de pessoas motivadas a gastar neste feriado cresceu e também o gasto médio: passou de R$ 90,44 para R$ 99,23 . Os principais gastos se voltarão à alimentação (48,34%) e às bebidas (42,86%).
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Na pesquisa, foram ouvidas 270 pessoas entre 30 de janeiro e 1º de fevereiro em 10 pontos distintos da cidade, obtendo margem de confiança de 95%.
“O Carnaval propicia a movimentação financeira a partir dos foliões, de viagens e de confraternizações. Além disso, há oportunidade de gerações de empregos temporários e também de renda para autônomos”, observa o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
Dentre os entrevistados, três possibilidades foram apontadas para o período: aqueles que participarão dos eventos carnavalescos; os que aproveitarão o feriado para reuniões familiares, com amigos, descanso ou até mesmo para o trabalho e os que viajarão. Foi observada redução da quantidade de pessoas que pretendem viajar, de 21,85% para 15,9%. O gasto médio com as viagens tenderá a cair, de R$277,63 a R$144,53.
Os principais destinos serão: Corumbá (24,39%), Bonito (12,20%) e Rio Verde (12,20%). O carro (67,44%) será o principal meio de locomoção para tanto. A pesquisa também traz as preferências musicais: sertanejo (24,61%), pagode (12,40%) e MPB (10,47%).E traz dicas aos empresários, como adequação das vitrines para serem mais atrativas e atendimento diferenciado.
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