Brasil e EUA fecham acordo e produtores de algodão vão receber US$ 300 milhões

MOKA

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Representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram nesta quarta-feira (01), em Washington, acordo que beneficia os produtores brasileiros de algodão. Até o final deste mês, os cotonicultores nacionais receberão US$ 300 milhões, a serem repassados ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

Em nota, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), presidida pelo produtor sul-mato-grossense Gilson Pinesso, comentou a assinatura do acordo entre os dois países, considerando “uma vitória para os produtores brasileiros”. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) foi um dos negociadores pelo lado brasileiro.

Após dez anos de disputa, o Brasil havia vencido, em 2008, processo contra os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC), encerrando uma disputa que tivera início ainda no ano de 2002, segundo a Agência Reuters.

A OMC, então, autorizou que os produtores de algodão do Brasil fossem indenizados em US$ 830 milhões. A resolução determinava que os americanos pagassem US$ 147 milhões por ano aos cotonicultores brasileiros, a serem repassados ao IBA.

 Os americanos suspenderam o pagamento há cerca de um ano por causa da discussão pelo Congresso americano do orçamento daquele país. Desde então, governo, representantes dos produtores e Congresso Nacional brasileiro tentam retomar o acordo.

 As negociações foram conduzidas pelos ministérios de Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Abrapa e pelos senadores Waldemir Moka e Ana Amélia Lemos (PP-RS). O caso foi discutido em audiência pública nas comissões de Relações Exteriores e de Agricultura do Senado.

O acordo firmado nesta quarta-feira prevê ainda que os EUA não oferecerão garantias para crédito à exportação com prazo superior a 18 anos, beneficiando todo o agronegócio brasileiro, segundo avalia a Abrapa.

Também no acordo ficou definido que os recursos a serem transferidos ao IBA terão seu uso flexibilizado relativamente à cooperação internacional no mesmo setor em países da África Subsaariana, em países do Mercosul, no Haiti, ou em outros países em desenvolvimento.

   É uma decisão que coroa a persistência dos produtores brasileiros contra privilégios concedidos pelos EUA aos seus produtores, que prejudicavam enormemente o Brasil no comércio internacional”, comentou Moka.

Brasil tem mais de 110 milhões de acessos em banda larga

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O Brasil ultrapassou, em julho, a marca de 110 milhões de acessos em banda larga. Na comparação com julho de 2012, o crescimento foi 39%. Dos 31 milhões de novos acessos feitos nos últimos 12 meses, 24 milhões de conexões foram registrados nos sete primeiros meses de 2013, o que equivale a 1,3 nova conexão por segundo, segundo levantamento divulgado hoje (26) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Banda larga

Dos 21,4 milhões de acessos por meio de banda larga fixa contabilizados em julho, 2,4 milhões foram ativados nos últimos 12 meses, o que equivale a um crescimento de 12,4% ao longo do período. O número levou a Telebrasil a concluir que 39% dos domicílios urbanos no país têm internet de alta velocidade.

Em nota, a entidade informa que o Brasil foi o país que mais cresceu em acessos à banda larga fixa na América Latina em 2012 e que, atualmente, o país encontra-se entre os dez países com maior base de banda larga fixa no mundo.

A banda larga móvel registrou 88,7 milhões acessos em julho: crescimento de 47,6% na comparação com julho do ano passado. São 73,8 milhões de conexões feitas por meio de celulares como smartphones; e 14,9 milhões por terminais de dados, como modems de acesso e chips de conexão máquina-máquina.

Nos últimos 12 meses, 374 municípios passaram a contar com a cobertura das redes de banda larga móvel. Com isso há redes de terceira geração em 3.414 municípios, onde, segundo o levantamento, vivem 89% dos brasileiros. Inaugurada em abril, a quarta geração de telefonia móvel (4G) tem mais de 250 mil acessos em 32 cidades.

Fonte: Agência Brasil