Produção industrial de Mato Grosso do Sul recua no último mês de 2016, aponta Radar da Fiems

ZeroUmInforma/Economia – No último mês do ano passado, a Sondagem Industrial, realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais, apontou que a produção industriou sul-mato-grossense recuou depois de apresentar recuperação ao longo do ano. De acordo com o levantamento, em dezembro de 2016, o índice de evolução da produção industrial marcou 39,4 pontos, redução de 9,1 pontos em relação a novembro.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o resultado indica que o número de empresas com queda na produção aumentou na passagem de um mês para o outro. “Pelo menos 13,2% dos estabelecimentos apontaram aumento na quantidade produzida em dezembro, no mês anterior, esse número era de 22,4%. Já as empresas que apresentaram queda responderam por 52,8% do total, em novembro, eram 25,9% nessa condição, enquanto os estabelecimentos com produção estável tiveram participação de 34%, contra 51,8% no mês anterior”, analisou.

Ainda de acordo com a Sondagem Industrial, a ociosidade da indústria estadual aumentou em dezembro. Para 53% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de dezembro e, com o resultado, o índice permanece muito abaixo do patamar considerado adequado para o período. “Em dezembro, a ociosidade média da capacidade instalada na indústria estadual ficou em 35%, contra 32% no mês anterior”, destacou Ezequiel Resende.

4º trimestre de 2016

Além disso, as condições financeiras continuaram ruins no 4º trimestre de 2016 para o setor industrial. De um modo geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul mostraram-se insatisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no quarto trimestre deste ano, com o indicador alcançando 37,7 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação às condições de acesso ao crédito e situação financeira geral da empresa, com os indicadores alcançando 30,4 e 39,6 pontos, respectivamente.

Em Mato Grosso do Sul, no quarto trimestre de 2016, 48,9% dos empresários industriais consideraram ruim a margem de lucro operacional obtida no período. Na mesma comparação, o acesso ao crédito foi considerado difícil por 63,4% dos empresários, enquanto a situação financeira geral da empresa foi considerada ruim por 40,8% dos respondentes e, por fim, 63,8% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.

A Sondagem Industrial apontou também as principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do Sul no 4º trimestre de 2016: falta ou alto custo da matéria-prima, demanda interna insuficiente; inadimplência dos clientes; falta de capital de giro; taxa de juros elevadas; e elevada carga tributária.

Fonte: Fiems

MS bate recorde dos últimos 13 anos e 5.433 novas empresas são abertas de janeiro até agosto

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O número de empresas constituídas em 2013 mostra que Mato Grosso do Sul tem vivido o melhor ano desde 2000, com 5.433 novas empresas abertas de janeiro a agosto de 2013. São 302 empresas a mais que no mesmo período do ano passado. 

Jucems, Wagner Bertoli
Diretor-presidente da Jucems (Foto: Divulgação)
Os números são apresentados em um levantamento da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems) até 31 de agosto de 2013. De acordo com as estatísticas o número de empresas constituídas nos oito primeiros meses deste ano foi de 5.433, contra 5.131 novas empresas no mesmo período do ano anterior, de um total de 7.255 empresas abertas em 2012 no Estado. Os índices mensais apontam ainda que o mês de abril registrou os maiores índices de constituição de empresas dos últimos 13 anos com a criação de 811 novos comércios.
“Vários fatores têm contribuído para a abertura de novos empreendimentos no Estado. Temos o shopping novo que acabou de abrir que trouxe novas empresas para a Capital e a crise nacional não tem tido tantos reflexos em Mato Grosso do Sul, prova é que novos empreendimentos estão sendo abertos”, esclarece o diretor-presidente da Jucems, Wagner Bertoli ao enfatizar que os dados da Junta Comercial não levam em conta o número de novos Microempreendedores Individuais (MEI), somente a quantidade de pequenas, médias e grandes empresas abertas.
Os números mostram ainda que os melhores índices foram registrados em 2009. “Neste ano tivemos 7.793 novas empresas que foram abertas”, contabiliza Bertoli.