Única alta da cesta básica foi registrada em Campo Grande, segundo o DIEESE

Em setembro, o custo do conjunto de alimentos essenciais apresentou queda em 20 das 21
cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE)
realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As reduções mais
expressivas foram registradas no Nordeste: Maceió (-5,22%), Fortaleza (-4,85%), João Pessoa
(-4,62%), Salvador (-4,09%), São Luís (-3,97%) e Natal (-3,64%). A única alta foi observada em
Campo Grande (1,17%).

 

 

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 436,68), seguida por São Paulo
(R$ 421,02) e Florianópolis (R$ 419,17). Os menores valores médios foram observados em
Salvador (R$ 318,52), Natal (R$ 323,90) e Recife (R$ 328,63).

 

 

Em 12 meses, o valor da cesta apresentou redução em todas as cidades pesquisadas. As
taxas negativas variaram entre -19,11%, em Cuiabá, e -5,19%, em Goiânia.
Entre janeiro e setembro de 2017, o custo da cesta diminuiu em todas as capitais, com
destaque para as do Centro-Oeste: Cuiabá (-13,91%), Campo Grande (-11,96%) e Brasília
(-11,28%).

 

 

Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de Porto Alegre, e levando em
consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

 

 

Em setembro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.668,55, ou 3,92 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em agosto de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.744,83, ou 4,00 vezes o mínimo vigente. Em setembro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 4.013, 08 ou 4,56 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880, 00.

 

 

Fonte: DIEESE

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