Governo do Estado autoriza liberação de recursos do Fadefe para instalação de laticínio no município de Glória de Dourados

Mais uma agroindústria deve se instalar em Mato Grosso do Sul com apoio do Governo do Estado. Foi autorizado nesta quarta-feira (1º), em ato do Governo Presente, o repasse de recursos do Fadefe (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Equilíbrio Fiscal do Estado) para a construção de um galpão para abrigar um laticínio no município de Glória de Dourados. O Fadefe, é administrado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

A autorização foi assinado pelo secretário de Governo, Eduardo Riedel em reunião com o secretário Jaime Verruck, da Semagro, o prefeito Aristeu Nantes, o presidente da Câmara Municipal, Milton Cesar Gomes, vereadores de Glória de Dourados e o empresário empresário Cleuner Alves do Grupo Maná (laticínio com unidade em Jatei).

 

O secretário Jaime Verruck lembra que o fomento à pecuária leiteira e à agricultura familiar em Mato Grosso do Sul “são estratégicos na política de desenvolvimento econômico do Governo do Estado e o Fadefe desempenha um papel fundamental nesse processo, pois tem possibilitado a ampliação do número de agroindústrias instaladas no interior do Estado, diversificando a produção e gerando renda”.

 

Gerenciado pela Semagro, o Fadefe é composto por repasses das empresas contempladas pela Lei de Incentivos Fiscais do Estado e tem por finalidade o apoio a iniciativas que promovam a geração de emprego e renda e melhorem as condições de vida das pessoas. Além de iniciativas como essa de Mundo Novo, o Fadefe financia obras de drenagem, pavimentação e iluminação em núcleos industriais.

Caixa inclui custo com cartório e ITBI em financiamento; despesas chegam a representar 5% do valor do imóvel

A Caixa Econômica anunciou ontem  (2) a inclusão dos custos de cartório e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no financiamento da casa própria. Essas despesas chegam a representar 5% do valor do imóvel, a depender da região.

 

A adesão está disponível desde ontem (2) nos novos contratos de financiamento imobiliário para residências avaliadas em até R$ 1,5 milhão. A medida se aplica às operações com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também da poupança (SBPE).

 

Dessa forma, quem aderir não precisará ter recursos próprios para cobrir os custos cartoriais e fiscais envolvidos na compra de um imóvel, como ocorria até agora. A Caixa estima que, com isso, seus clientes deixarão de pagar R$ 2,5 bilhões neste ano e R$ 5 bilhões no ano que vem.

 

O banco informou que, desde abril, fechou 3 mil contratos em um programa piloto para testar o novo modelo.

 

Para viabilizar a medida, procedimentos como o registro do imóvel poderão ser feitos eletronicamente, sem a necessidade de comparecimento a um cartório. A novidade está disponível em 1.356 cartórios em 14 estados, segundo o banco.

 

Pandemia

 

Segundo dados apresentados pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, mesmo com o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus, neste ano se observa um aumento do volume do crédito imobiliário no banco. De janeiro a junho, foram R$ 48,21 bilhões contratados, ante R$ 39,6 bilhões no mesmo período do ano passado.

 

“Muita gente aproveita esse momento de preços menores”, avaliou Guimarães. Ele também apontou a carência de seis meses para o início do pagamento em novos contratos, anunciada em abril pela Caixa, como razão para o crescimento.

 

Construtoras

 

A Caixa também anunciou hoje medidas de alívio para as construtoras, incluindo a flexibilização de exigências e a utilização de recebíveis para o pagamento de encargos ligados aos empreendimentos.

 

O anúncio das novas medidas foi feito pelo presidente da Caixa e pelo vice-presidente de Habitação, Jair Mahl.

 

Fonte: Agência Brasil