Nascidos nos meses de maio e junho recebem pagamento do Abono Salarial PIS a partir desta terça-feira, anuncia a Caixa

A Caixa inicia, na quinta-feira (19), o pagamento do Abono Salarial – Programa de Integração Social (PIS) calendário 2019/2020 para os trabalhadores nascidos nos meses de maio e junho. Os titulares de conta individual na Caixa com cadastro atualizado e movimentação na conta recebem o crédito automático antecipado nesta terça-feira (17).

 

Os valores variam de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018. Os pagamentos são escalonados conforme o mês de nascimento do trabalhador e tiveram início em julho, com os nascidos naquele mês.

 

São mais de 3,5 milhões de trabalhadores nascidos em maio e junho, totalizando R$ 2,6 bilhões em recursos injetados na economia. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo CAIXA Trabalhador, no site da CAIXA (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207.

 

O prazo final para o saque do Abono salarial do calendário de pagamentos 2019/2020 de todos os trabalhadores é 30 de junho de 2020.

 

A Caixa disponibiliza em todo o calendário cerca de R$ 17 bilhões para mais de 21,8 milhões de beneficiários. Até o momento, cerca de 16,2 milhões de trabalhadores sacaram o benefício, num total de R$ 12,8 bilhões. Confira o calendário:

Quem tem direito ao saque

 

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2018.

 

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento CAIXA Aqui ou aos terminais de autoatendimento da CAIXA. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta CAIXA, o valor pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, apresentando o documento de identificação oficial com foto. O trabalhador com vínculo a empresa pública possui inscrição PASEP e recebe o pagamento pelo Banco do Brasil.

 

Fonte: CEF

Secretário do Tesouro Nacional Mansueto Almeida afirma que governo pode mudar meta de déficit primário se necessário

A necessidade de recursos para socorrer a economia pode fazer o governo alterar a meta de déficit primário em 2020, disse ontem (16) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Ele, no entanto, descartou qualquer mudança no teto federal de gastos.

 

“Se tiver necessidade de mudar meta de primário, será mudada”, disse o secretário do Tesouro. Ele reafirmou que o Ministério da Saúde determinará o tamanho da alteração. “Ainda não sabemos de quanto [será a mudança]. Se for necessário, será reconhecida a mudança da meta neste ano”.

 

O Orçamento Geral da União de 2020 estipula que o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – deverá encerrar o ano com déficit primário de R$ 124,1 bilhões. O déficit primário consiste no resultado negativo nas contas do governo sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.

 

Contingenciamento

 

Na sexta-feira (20), o governo divulgará o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre. Por causa do atraso na votação do projeto que autoriza a privatização da Eletrobras, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo retirará os R$ 16 bilhões da descotização de usinas hidrelétricas da estimativa de receitas. Como resultado, o governo terá de contingenciar (bloquear) verbas do Orçamento.

 

“Como isso [o projeto de lei da Eletrobras] ainda não foi aprovado, até o fim da semana precisaremos retirar R$ 16 bilhões do Orçamento. Imaginem, no meio de uma crise dessas, fazer contingenciamento”, declarou o ministro ao incluir o projeto como um dos três itens prioritários para o governo para aprovação pelo Congresso.

 

Segundo Almeida, no entanto, o contingenciamento durará pouco. “Por causa do arcabouço legal da gestão do Orçamento, o governo deve anunciar um contingenciamento de despesas, mas será curto. Só até mudar a meta”, declarou. Eventuais mudanças da meta dependem de aprovação do Congresso Nacional.

 

O valor do contingenciamento será definido na quarta-feira (18) na reunião da Junta de Execução Orçamentária. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que, além do atraso no projeto de lei de privatização da Eletrobras, a nova projeção levará em conta a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) e a redução do preço internacional do petróleo.

 

Rodrigues reiterou que a economia está num momento peculiar por causa da pandemia de coronavírus, o que justifica a mudança da meta. Na semana passada, o governo reduziu de 2,4% para 2,1% a previsão de crescimento do PIB para este ano. As projeções, no entanto, serão revistas novamente por causa do agravamento das tensões econômicas.

 

Apesar de admitirem a mudança da meta, Rodrigues e o secretário do Tesouro ressaltaram que a regra do teto de gastos não será alterada e que o governo não estuda retirar os investimentos federais (obras públicas e compra de equipamentos) do limite. Segundo os dois, eventuais despesas emergenciais para combater o coronavírus podem ser autorizadas por meio de crédito extraordinário no Orçamento, que estão fora do teto.

 

Saúde

 

Durante a divulgação do pacote emergencial contra o coronavírus, o ministro Paulo Guedes, disse que, em termos percentuais, o novo coronavírus “mata menos que todas as doenças que tivemos aqui”. Segundo ele, o Covid-19 matou 5 mil pessoas na China numa população de 1,5 bilhão de habitantes, enquanto outras doenças, como zika, dengue, febre amarela e chikungunya, matam proporcionalmente mais.

 

“Os dados que me passam são impressionantes. Em um país de 1,5 bilhão de pessoas, dizem que morreram só 5 mil pessoas. Não sei se as informações que saírem de lá são absolutamente confiáveis, mas é impressionante”, afirmou.

 

O ministro declarou que, no Reino Unido, o governo recomendou que apenas idosos fiquem isolados e que os jovens podem continuar a circular e que esse poderia ser um modelo seguido no planeta. Mais tarde, acrescentou que, no Brasil cabe ao Ministério da Saúde fornecer as melhores orientações.

 

“Os ingleses andaram sugerindo o seguinte: os mais idosos em casa, os mais jovens vamos trabalhar, tentar manter vida próxima do normal. Eu, como economista, me parece interessante a hipótese, mas não sou eu quem vai falar isso. Quem tem que falar isso realmente é o Ministério da Saúde, que vai dar a melhor orientação”, comentou. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda evitar aglomerações e restringir o convívio social independentemente da idade.

 

Fonte: Agência Brasil

Prevenção contra coronavírus: Audiência Pública promovida pela Câmara Municipal para debater Pro-Redes é adiada

Tendo em vista o esforço conjunto para conter a disseminação do coronavírus, a Câmara Municipal de Campo Grande adiou a Audiência Pública que debateria o Projeto de Lei Complementar 669/19, que institui o Programa Municipal de Incentivo e Apoio às Redes de Desenvolvimento Socioeconômico (Pro-Redes). A discussão, que ocorreria nesta segunda-feira, dia 16 de março, às 9 horas, ainda não tem nova data definida.

 

A proposta do Executivo tramita na Casa de Leis desde o fim do ano passado e já recebeu várias emendas dos vereadores, propondo alterações no texto. O debate sobre o Projeto foi proposto pela Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final da Casa de Leis, presidida pelo vereador Otavio Trad. A comissão conta ainda com os vereadores Dr. Lívio na vice-presidência, João César Mattogrosso, Junior Longo e William Maksoud como membros.

 

A lei deve substituir o Prodes, programa de incentivo concedido a empresas que já estava em vigor na Capital desde 1999.

Copom se reúne nesta semana sob expectativa do coronavírus; BC avaliará impacto da disseminação da doença na inflação

Sob expectativa em relação ao impacto do novo coronavírus (Covid-19) sobre a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) fará, na terça-feira (17) e na quarta-feira (18), a segunda reunião do ano para definir a taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano. O avanço da doença e a instabilidade do mercado financeiro na última semana levaram à indefinição sobre o destino dos juros básicos da economia.

 

No início da semana passada, a maioria das instituições financeiras consultadas pelo boletim Focus, do Banco Central, previa a manutenção da Selic, que está no menor nível da história. No entanto, a forte alta do dólar e a queda da bolsa nos últimos dias provocaram uma inversão de expectativas. A curva de juros no mercado futuro subiu, indicando que parte dos agentes financeiros apostam num possível aumento da Selic.

 

Há quase duas semanas, quando as turbulências no mercado financeiro começaram a se intensificar, o Banco Central emitiu um comunicado no qual informou que compararia os efeitos da desaceleração da economia e da deterioração dos ativos financeiros sobre a inflação antes de tomar uma decisão sobre a Selic. No comunicado, a autoridade monetária avaliava que a baixa demanda prevalecia, o que impediria o repasse da alta do dólar para os preços. Algumas instituições financeiras interpretaram a nota como uma indicação de que os juros poderão baixar na próxima reunião.

 

Copom

 

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

 

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

 

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

 

Ao definir a Selic, o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

 

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

 

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

 

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4% em 2020; 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Histórico

 

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse nível.

 

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.

 

Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom até julho do ano passado. De lá para cá, o comitê reduziu os juros básicos quatro vezes, até a taxa chegar aos atuais 4,25% ao ano.

 

Fonte: Agência Brasil

Câmara Municipal de Campo Grande promove Audiência nesta segunda para debater Pro-Redes de incentivos às empresas

A Câmara Municipal de Campo Grande promove nesta segunda-feira (16), às 9h, Audiência Pública para debater o Projeto de Lei Complementar 669/19, que institui o Programa Municipal de Incentivo e Apoio às Redes de Desenvolvimento Socioeconômico (Pro-Redes). Essa proposta, apresentada pelo Executivo, substitui o Prodes, programa de incentivo concedido a empresas que já estava em vigor na Capital desde 1999.

 

A proposta do Executivo tramita na Casa de Leis desde o fim do ano passado e já recebeu várias emendas dos vereadores, propondo alterações no texto. O debate sobre o Projeto foi proposto pela Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final da Casa de Leis, presidida pelo vereador Otavio Trad. A comissão conta ainda com os vereadores Dr. Lívio na vice-presidência, João César Mattogrosso, Junior Longo e William Maksoud como membros.

 

“É um projeto que já passou da hora ser atualizado, tendo em vista ter mais de 20 anos. Por ser um projeto complexo, que envolve grande parte da sociedade, é indiscutível a necessidade da Audiência, até para colocar a possibilidade de o cidadão campo-grandense discutir este projeto com o Legislativo”, afirmou o vereador Otávio Trad.

 

Tramitam na Câmara emendas ao Projeto dos vereadores Carlão, André Salineiro, William Maksoud e vereadora Enfermeira Cida Amaral, com objetivo de aprimorar as ferramentas de fiscalização, fomentar e assegurar a contrapartida da geração de empregos.

 

Projeto 

 

O projeto da prefeitura prevê a associação das empresas a formarem redes de desenvolvimento, mediante arranjos, aglomerados e associativismo entre aquelas do mesmo setor econômico. No total, estão previstas 12 redes de diferentes setores. Ainda, são apontados nove polos industriais com áreas públicas para instalação das empresas, prevendo excepcionalidade de destinar áreas fora dos polos empresariais.

 

Ainda, pela nova proposta, não será mais realizada a doação imediata de área pública. Conforme o texto, as empresas, que assim o desejarem, poderão pleitear a concessão de direito real de uso para a instalação de seus empreendimentos, pelo prazo de 10 anos. Após o vencimento do prazo dos encargos assumidos, constatando-se o seu integral cumprimento, a concessão do direito real de uso sobre o imóvel poderá ser convertida em doação, mediante autorização legislativa e ato discricionário do Chefe do Poder Executivo Municipal.

 

Dentre os incentivos, estão previstas instalação em área pública municipal, mediante concessão onerosa de direito real de uso, ou em área pactuada com a iniciativa privada em projeto de apoio conduzido pela Sedesc; redução de alíquota ou isenção de tributos de competência do Município; apoio para desenvolvimento técnico, gerencial e tecnológico, por meio de parcerias; apoio para a captação de recursos junto a fontes públicas e privadas; apoio institucional e logístico para expansão de negócios.

 

Os vereadores já cobravam alterações na legislação, para aperfeiçoar a fiscalização, transparência e garantir o objetivo de fomentar o desenvolvimento e gerar empregos em Campo Grande. O tema já foi debatido na Tribuna e, ainda em abril do ano passado, a Casa de Leis promoveu Audiência Pública para debater o assunto, apresentando à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedesc) lista de sugestões para a reformulação.

Câmara analisa proposta de abono natalino para o Bolsa Famílía; texto do governo previa o pagamento apenas em 2019

O plenário da Câmara dos Deputados poderá votar na próxima terça-feira (17) a medida provisória (MP) que torna permanente o pagamento de 13º salário para beneficiários do Bolsa Família. Aprovado na Comissão Mista do Congresso criada para analisar a MP 898/2019 no início deste mês, o relatório do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) amplia o pagamento do benefício extra em todos os anos com o formato de “abono natalino”. O texto do governo previa o pagamento apenas em 2019, mas o relator fez a alteração.

 

Ao defender a alteração da MP, Randolfe argumentou que o programa pode ser a única fonte de renda de famílias brasileiras. “O programa atende famílias carentes em situação extrema de pobreza e, muitas vezes, é a única renda das famílias beneficiárias”, disse o senador, explicando que “o abono natalino deve ser se tornar permanente, sendo uma política de Estado”, afirmou.

 

A medida perde a vigência no dia 24 de março e tem gerado um impasse entre os parlamentares já que a mudança depende de adequação dos limites do teto de gastos da União e também de aprovação de crédito suplementar pelo Congresso Nacional para contornar a regra de ouro. Caso seja aprovada pelos deputados, a matéria ainda precisa ser apreciada pelos senadores.

 

A proposta de Randolfe para compensar o aumento de despesa é mudança na forma de tributação dos chamados fundos de investimento fechados, antecipando o recolhimento de parte do imposto. Apesar da proposta de permanência de pagamento do 13º aos beneficiários, o senador retirou do texto a previsão de reajuste anual dos benefícios do Bolsa Família. Para ele, o reajuste, apesar de necessário para garantir a manutenção do poder de compra dos beneficiários e compensar a inflação, deve ser tratado por meio de lei específica.

 

Em seu relatório, Randolfe também incluiu na MP o abono para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Com a concessão do 13º aos beneficiários do BPC, corrigiremos essa desigualdade e garantiremos a isonomia entre esses beneficiários e os demais do INSS, que já recebem a renda extra no mês de dezembro de cada ano”, disse o senador.

 

Bolsa Família

 

Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal, sob determinados requisitos, que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do Bolsa Família.

 

O público-alvo do programa é formado, prioritariamente, por famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. O benefício médio pago a cada família é de R$ 189,21.

 

Para receber o benefício é necessário que haja na família crianças ou adolescentes com idade até 17 anos.

 

Para garantir o acesso ao benefício, as famílias devem seguir as condicionantes impostas pelo governo, como matrícula na escola e levar as crianças até 7 anos para serem vacinadas conforme o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.

 

Fonte: Agência Brasil

Plataforma digital beneficia idosos que usam serviços públicos; portal oferece 2 mil serviços para quem tem mais de 60 anos

Filas grandes, desconfortáveis, poucos atendentes disponíveis e urgência para solicitar um serviço público. Vários idosos já passaram por essa situação. Mesmo com atendimento prioritário, alguns serviços públicos não são tão eficientes quanto a internet. Para facilitar e agilizar o atendimento à população com mais de 60 anos, o governo federal  ampliou a rede de atendimento de alguns serviços essenciais – solicitação de aposentadoria, perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualização de dados cadastrais, solicitação de pensão por morte, entre outros – para a web.

 

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Idosos têm que se adaptar cada vez mais com o mundo tecnológico – Reprodução TV Brasil

 

Para homens ou mulheres que contribuíram durante o período mínimo – 35 e 30 anos, respectivamente – exigido pelo INSS, a solicitação de aposentadoria pode ser facilmente preenchida na nova plataforma. “Buscamos a transformação digital dos serviços públicos e a oferta em canais digitais simples e unificados. O cidadão, em especial o de mais idade, pode agora acessar o portal Gov.br e realizar diversos serviços sem sair de casa. Isso é bom para todos, ainda mais em um momento delicado para a saúde dessas pessoas”, ressalta o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro.

 

De acordo com os números apresentados no portal Gov.br, 1.836 serviços estão disponíveis no site. O número representa 54% de todos os serviços oferecidos pelo governo. Destes, oito serviços apesentam mais de 500 mil solicitações anuais. Veja quais são os mais solicitados:

 

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1 milhão de solicitações anuais

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1 milhão de solicitações anuais

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796 mil solicitações anuais

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729 mil solicitações anuais

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704 mil solicitações anuais

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585 mil solicitações anuais

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512 mil solicitações anuais

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500 mil solicitações anuais

Publicidade enganosa em promoção de vários produtos leva o Procon Estadual a autuar Loja Gazin, em Campo Grande

Utilizando-se do “Fale Conosco”, dispositivo que é parte do site procon.ms.gov.br, consumidor denunciou à Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, a prática de publicidade enganosa pela Gazin Indústria e Comércio de Móveis e Eletrodomésticos – lojas Gazin, uma vez que divulgou amplamente promoção que, ao ser verificada, não condizia com a realidade.

 

De acordo com o denunciado, a unidade comercial localizada na rua Barão do Rio Branco, anunciava vários produtos, entre os quais cama box Marau, cujo valor de venda seria R$ 899,00 em 12 vezes, sem entrada e sem juros, não especificando, entretanto, que seria apenas para aquisição com cartões. A divulgação demonstrava, também, que haveria desconto de até 50 por cento no que denominavam “queima total nacional”.

 

Além da cama, faziam parte do anúncio, especificando a ausência de juros com o parcelamento em 12 vezes no carnê, refrigerador de marca específica, lavadora de roupas e panela de pressão, todos eles com preços acessíveis e a pronta entrega. No entanto, durante a diligência de equipe de fiscalização, em atendimento à denúncia, o responsável pela loja tentou esclarecer que o parcelamento divulgado e a ausência de juros seria apenas para compras utilizando cartões e que, por meio de carnês seria submetida a análise de crédito e incide juros, caracterizando publicidade enganosa.

 

Outro fato, considerado irregularidade, a não permanência  da peça de divulgação na loja para que pudessem ser verificadas as informações, dados inseridos técnicos e  científicos que pudessem dar sustentação às informações, conforme  prevê a legislação federal.

 

Fonte: Procon MS

Dia do Consumidor, comemorado no domingo, pode ser mais uma data para incentivar o consumo, avalia Boa Vista

Dia do Consumidor comemorado em 15 de março ainda não tem o apelo das tradicionais datas comemorativas que movimentam o comércio, mas pode se tornar uma data com esta finalidade se houver incentivos para chamar a atenção do consumidor. É o que constatou a Boa Vista em uma pesquisa feita nacionalmente sobre o Dia do Consumidor, realizada entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020, com cerca de mil entrevistados.

 

Especificamente sobre a relevância da data como incentivo ao consumo, 56% acreditam que o Dia do Consumidor não deve ser uma ocasião para ir às compras. Por outro lado, 44% sentem-se incentivados a fazer compras na data. Em 2019, 76% dos entrevistados não consideravam a data uma ocasião para o consumo, contra 24% que consideravam.

 

Já quando questionados se vão aproveitar a data para ir às compras, apenas 29% disseram que sim, e 71% que não. O ticket médio previsto pelos que irão às compras na data é de R$ 347. Entre os que devem ir às compras, 52% dizem que pagarão à vista e 48% parcelado.

 

Canais utilizados para compras

Lojas físicas ainda são preferidas. Mas o celular ganha espaço em comparação ao computador quando o assunto é fazer a compra em lojas online, também conhecidas como e-commerce.

 

Segundo a pesquisa da Boa Vista, as lojas físicas mais procuradas são as que vendem alimentos e bebidas. Nas lojas online acessadas via celular os itens mais procurados são os eletrônicos e, nas com acesso via computador, são os de informática (computadores e videogames) e também os eletrônicos.

 

Dos que não associam a data ao consumo

40% deles acreditam que a data deve ser voltada à conscientização do consumidor quanto a seus direitos, ao invés de incentivá-los a comprar mais, uma vez que já há diversas datas comemorativas que incentivam às vendas.

 

30% associam a data ao apelo comercial e 20% acreditam que esta demanda por compras já ocorre em outras datas como Páscoa, Dia das mães, Natal e outras.

 

Para aqueles que não farão compras, o principal motivo é o atual endividamento com outras contas, registrando 21% das menções. 18% porque não veem vantagens; 16% porque estão na contenção de despesas. O desemprego é o fator principal para 8% dos entrevistados.

 

Sobre os direitos enquanto consumidor

Na data em que se comemora o Dia do Consumidor, um outro assunto vem logo à tona. O Código de Defesa do Consumidor que em setembro de 2020 completa 30 anos de efetividade.

 

Dos cerca de mil entrevistados pela Boa Vista, 67% dizem conhecer o Código de Defesa do Consumidor. 64% alegam que já consultaram a referida legislação.

 

49% se sentem informados sobre os direitos e deveres enquanto consumidor. 27% se sentem indiferentes e 24% pouco informados.

 

53% dizem que costumam reclamar sempre, quando ocorre algum problema com algum produto ou serviço que tenha adquirido. 22% dizem que reclamam na maior parte das vezes e 17% apenas em algumas situações. 8%, entretanto, não têm o hábito de reclamar.

 

Padrão de consumo

Em sua pesquisa sobre o Dia dos Consumidores, a Boa Vista também buscou saber como estes consumidores entrevistados se sentem quando vão às compras.

 

50% se dizem organizados e que costumam planejar a maior parte das compras (evitam compras por impulso). 40% fazem compras de acordo com a ocasião, aproveitando oportunidades como promoções ou descontos. E 5% afirmam que compram por impulso.

 

A Boa Vista também procurou saber dos entrevistados como se comportam diante das marcas que consomem. Com respostas de múltipla escolha, 57% deles se consideram fiéis às marcas que consomem e, simultaneamente, bons negociadores na hora de fechar uma compra. 60% pensam nas práticas de sustentabilidade da marca/produto que costumam comprar e 68% se consideram práticos, ou seja, costumam ir às compras de forma planejada, já sabendo o que e onde irão comprar, qual a marca e o preço.

 

Metodologia

A Pesquisa do Dia do Consumidor da Boa Vista foi feita de forma quantitativa entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020, por meio de coleta online, feita com aproximadamente mil respondentes. Seu universo é representado por consumidores de todas as regiões do país, cadastrados na base Boa Vista e com os quais também se relaciona no mercado. A leitura dos dados deve considerar margem de erro de três pontos percentuais e grau de confiança de 95%.

 

Fonte: Associação Comercial e Industrial de Campo Grande