Dourados: Senai vai auxiliar instalação de 1ª indústria de ovo orgânico em pó do Brasil

Mato Grosso do Sul terá a 1ª indústria de ovo orgânico em pó do Brasil. Trata-se da Ovox Brasil, que será construída em Campo Grande (MS) e terá suporte do IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas), localizado em Dourados (MS), no desenvolvimento do planejamento estratégico, com definição da capacidade produtiva, até o processo de spray dryer, que consiste na secagem de diferentes produtos líquidos utilizando uma corrente de ar quente controlada até que esse produto se transforme em pó.

 

Segundo o gerente do Senai de Dourados, Rogério Mattos, já existem algumas empresas que fabricam ovo em pó no Brasil, mas ovo orgânico em pó ainda não. “É um produto inovador e para nós é motivo de orgulho ser procurado por essa empresa para auxiliarmos em todo o projeto industrial, do planejamento até o produto finalizado. Isso reforça nossa expertise em tecnologia e inovação e nossa missão em oferecer soluções para apoiar o desenvolvimento da indústria de Mato Grosso do Sul”, afirmou.

 

A coordenadora do IST Alimentos e Bebidas, Maria Carolina Silva Pego, explicou que a principal vantagem do ovo em pó está no tempo de validade, que pode chegar a um ano, enquanto o ovo in natura precisa ser consumido em no máximo 28 dias. “Além disso, o ovo em pó não é comum na culinária doméstica, mas na culinária industrial ele é muito útil para padronizar a produção de forma mais eficaz porque o tamanho do ovo pode variar conforme espécie. E também a fábrica ganha em armazenagem”, destacou.

 

Ela ainda reforçou que a composição do ovo em pó é a mesma do ovo in natura. “No processo de spray dryer, nós retiramos a água, então na hora de utilizar o produto em pó, é preciso acrescentar um pouco de água. Para a realização desse processo, o ovo é pasteurizado para ser desidratado. Ao final, quando se torna pó, ele é embalado, geralmente em latas semelhantes às utilizadas para armazenar leite ninho”, detalhou.

 

Ainda conforme Maria Carolina Pego, a empresa Ovox Brasil já é cliente do Senai há alguns anos. “Quando a empresa ainda era apenas produtora de ovos, fomos procurados para auxiliá-los no controle de qualidade para certificação da Iagro. Agora, quando decidiram implantar a indústria, nos procuraram novamente e para nós do IST Alimentos e Bebidas é motivo de muita satisfação, porque estamos fidelizando o cliente e mostrando com que nosso trabalho vai além de serviços de metrologia, mas também envolve diversas consultorias em diferentes áreas”, completou.

 

O empresário Marcos Roberto Ferreira de Rezende relatou que a ideia de instalação de uma fábrica de ovo orgânico em pó surgiu principalmente para ampliar o tempo de validade do produto e, assim, poder buscar novos mercados. “Basicamente o tempo de prateleira foi o maior motivo para que investíssemos nesse novo produto, mas também é mais fácil de transportar e de armazenar, sem perder nenhum dos nutrientes e continuar oferecendo um produto de qualidade para os nossos clientes”, ressaltou.

 

Para ele, o Senai é um parceiro fundamental desde quando iniciou a granja Pocó, onde são produzidos os ovos orgânicos. “Quando pensei em montar uma indústria, não pensei duas vezes e nem cheguei a procurar outras opções. Vim direto ao Senai porque é uma instituição de referência em tecnologia, com uma equipe técnica altamente qualificada e que sempre apresentou excelentes soluções para as minhas demandas”, finalizou.

 

Aumento no preço de insumos para construção civil preocupa o setor

O interesse do brasileiro pela compra de imóveis continua alto, em parte pelo fato de a pandemia ter influenciado as pessoas a buscarem melhor qualidade de vida por meio da aquisição desse tipo de bem. No entanto, os Indicadores Imobiliários Nacionais do quarto trimestre de 2020 mostram que o aumento dos preços do material de construção e as ameaças de desabastecimento podem prejudicar o setor, em especial os empreendimentos dos imóveis ligados ao programa Casa Verde e Amarela voltados para famílias com renda mensal entre R$ 2.500 e R$ 4.500.

 

Os indicadores foram divulgados nesta segunda-feira (22) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

 

Segundo a CBIC, a faixa com renda mensal de R$ 2.500 a R$ 4.500 é a que corre mais risco por ser a que representa menor margem de lucro para as empresas contratadas. De acordo com a entidade, isso pode diminuir o “apetite das empresas” pela fatia de mercado voltada ao programa de habitação do governo federal.

 

A sondagem da CBIC, que ouviu 1.200 consumidores, aponta aumento de 9,8% na compra de imóveis novos (apartamentos) e queda de 17,8% no número de lançamentos em 2020 na comparação com o ano anterior. No país, as vendas tiveram aumento de 3,9% no quarto trimestre de 2020, na comparação com o trimestre anterior. Na comparação entre o quarto trimestre de 2020 e o mesmo período de 2019, as vendas subiram 6,7%.

 

A CBIC ressalta que o principal problema enfrentado por empresários do setor no quarto trimestre de 2020 foi a falta ou o alto custo de matéria-prima, com 50,8% das assinalações. “O aumento no preço de insumos gera insegurança, em especial para as vendas já contatadas”, afirmou hoje o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em entrevista coletiva online.

 

Martins disse que “estaria tudo tranquilo”, não fosse o aumento no preço de insumos associado à falta de abastecimento de muitos dos materiais, algo que considera “extremamente preocupante”. “As obras contratadas em 2020 usavam previsões que tinham por base outros valores. Dessa forma, aquilo que seria um resultado [positivo] da empresa torna-se prejuízo. Isso dá medo às empresas na hora de fazer levantamentos, principalmente no caso do Programa Casa Verde Amarela, que é o antigo Minha Casa Minha Vida”, acrescentou, ao afirmar que a situação pode colocar o setor em risco.

 

Citando dados da Fundação Getulio Vargas, Martins informou que os preços do material de construção subiram 19,60% no ano passado. D acordo com a entidade, alguns insumos tiveram aumentos acima de 50% no mesmo período. Segundo a CBIC, trata-se da “maior alta” registrada em todo o período pós Plano Real”. Entre os insumos que mais têm pressionado as empresas, a CBIC destaca aço, cimento, PVC, cabeamentos de cobre e blocos de cerâmica.

 

“O impacto já foi sentido em números do programa Casa Verde e Amarela, segmento mais afetado pelos aumentos, em função de suas margens, que são menores, e por possuir teto para contratação. A representatividade do programa sobre o total de lançamentos no quarto trimestre de 2020 foi de 47,1%. Sobre o total de vendas, a participação foi de 48,6%. No terceiro trimestre de 2020, a representatividade foi de 54,7% e 53,0%, respectivamente”, complementa a CBIC.

 

A CBIC acrescenta que, apesar de os financiamentos imobiliários terem atingido recorde histórico em 2020 (R$ 177 bilhões), com recursos da poupança crescendo 58%, os financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) caíram 5% no mesmo período. “Nossa preocupação é que seguidamente há saques no FGTS. E isso acabará prejudicando as famílias que querem ter acesso à sua moradia”, argumentou Martins.

 

Diante de tal quadro, a CBIC diz que pretende “sensibilizar governo e Congresso” para buscar, de forma conjunta, alternativas. “Queremos mostrar o risco que isso pode trazer para a economia e o impacto que pode causar em outros setores. Vamos colocar o problema na mesa e discutir as possibilidades, que passam por importação, por mexer em prazos de contratos, fazer reequilíbrio de contrato”, antecipou Martins.

 

Fonte: Agência Brasil

Mercado diminui projeção para crescimento da economia em 2021

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 3,43% para 3,29%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,50%, a mesma previsão há 148 semanas consecutivas. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro também continua projetando expansão do PIB em 2,50%.

No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para este ano de 3,75% para 4% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica fique em 5% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6% ao ano.

 

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

 

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

 

Inflação

 

A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,62% para 3,82%.

 

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,49%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.

 

O cálculo para 2021 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%.

 

No caso do dólar, a expectativa é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,05. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

 

Fonte: Agência Brasil

Procon e Sinpetro entram em acordo sobre aplicação de aumento nos combustíveis

A possibilidade de  serem  aplicados, de imediato, os  novos índices  percentuais autorizados pela Agência Nacional de Petróleo para reajustes nos preços dos combustíveis está preocupando a população e, de modo especial, àqueles que  dependem de  veículos automotores para suas  atividades profissionais.

 

No intuito de evitar impacto imediato, tendo em vista  a possibilidade de existência de estoques adquiridos anteriormente à autorização dos reajustes, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS intercedeu junto à diretoria Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul – Sinpetro/MS reivindicando que o aumento em questão só se aplique após o término do produto em estoque e consequente aquisição de novas  remessas.

 

Durante a  reunião entre o superintendente do Procon Estadual Marcelo Salomão e o diretor executivo do Sinpetro Edson Lazarotto, na  sede  do órgão de defesa do consumidor, ficou acertado que o consumidor  só passará a pagar  combustível com reajustes   à medida que forem se esgotando os  estoques nos postos, uma vez que o fornecedor também já estará adquirindo o produto com preços majorados.

 

Segundo informações liberadas pelo Sinpetro/MS, os preços praticados em Campo Grande hoje dependendo  da “bandeira”, giram em torno de:  Petrobras de R$ 4,99 até R$ 5,25 ;  Ipiranga de R$ 4,98 até R$ 5,29 e na bandeira branca de R$ 4,98 até  R$ 5,15.

 

O Procon Estadual vai estar atento às práticas dos fornecedores, visando  evitar a imposição de preços abusivos em prejuízo dos consumidores. Nesse sentido, vale ressaltar que, por determinação do superintendente, já foram abertos 171 processos contra postos de combustíveis do Estado devido a abusos relacionados aos preços ao consumidor.

 

Vale lembrar que diante de suspeitas de irregularidades, os consumidores devem se  dirigir  ao Procon Estadual e formalizar denúncias para que possam ser tomadas as providências de acordo com cada  caso. Para isso estão disponíveis os telefones 151, watsapp  (67) 9 9158-0088 e o fale conosco que é parte do site procon.ms.gov.br.

INSS inicia força-tarefa com maos de mil servidores para reduzir fila de benefício

Um total de 1.383 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) trabalham até 22 de março para desafogar a fila de pedidos para o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O órgão iniciou, no último dia 12, uma força-tarefa para acelerar as avaliações sociais, que analisam se o cidadão se enquadra nos critérios para receber o benefício assistencial.

 

Pago a idosos a partir de 65 anos, pessoas com deficiência e trabalhadores portuários avulsos, o BPC equivale a um salário mínimo e tem como objetivo reduzir a pobreza na população de menor renda. Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar que a renda per capita (por pessoa) na família seja menor que um quarto do salário mínimo, atualmente R$ 275 mensais por membro da família.

 

A força-tarefa envolverá servidores de todas as regionais do país e terá foco na análise das condições sociais do segurado. Segundo o INSS, após o fim da ação emergencial, parte dos servidores permanecerá com dedicação exclusiva à análise de processos de benefícios assistenciais. Será dada preferência aos servidores com melhores desempenhos.

 

Força-tarefa

 

 

Em dezembro de 2020, informou a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, o estoque de benefícios assistenciais em análise ou em exigência totalizou 534.848. Desse total, 442.483 foram pedidos por pessoas com deficiência, 89.088 por idosos, 2.612 por trabalhadores portuários avulsos e 665 por mães de crianças com microcefalia.

 

Segundo o INSS, a maior parte das exigências para a liberação do BPC está relacionada ao Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O órgão recomenda que os segurados atualizem as informações para acelerar as análises.

 

O INSS conseguiu fechar um acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF) para acesso em tempo real ao CadÚnico, o que deve acelerar a solução de problemas de divergências cadastrais. Nos últimos meses, o órgão automatizou a análise do BPC para pessoas idosas. Segurados podem enviar os documentos e comprovar as exigências por meio do aplicativo Meu INSS. Os documentos podem ser entregues por meio de cópias simples, sem a necessidade de comparecimento a uma agência com o documento original.

 

Fonte: Agência Brasil

Com R$ 100 milhões em recursos do FCO, Dourados terá usina de etanol de milho

Dourados terá a primeira usina de etanol de milho de Mato Grosso do Sul.  A Inpasa Agroindustrial prevê investimentos acima de R$ 500 milhões na implantação da indústria que também vai produzir DDG e derivados. Do total investido, R$ 100 milhões serão oriundos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

 

O investimento da Inpasa foi anunciado em outubro pelo governador Reinaldo Azambuja durante agenda em Dourados.  A empresa que tem unidades no Paraguai e no Mato Grosso, prevê gerar 200 empregos diretos e outros 150 indiretos na fase inicial. Com quase dois anos de obra, a usina deve entrar em operação no final de 2022.

 

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) o secretário Jaime Verruck que preside o CEIF/FCO (Conselho Estado de Investimentos Financiáveis pelo FCO), explica que a indústria contraiu o limite de crédito para um único investimento do FCO, que é de R$ 100 milhões.

 

“A empresa adquiriu a área e está em processo de finalização dos licenciamentos para em breve iniciar as obras. A indústria está alinhada com a política industrial do Estado de modificação da matriz energética, agregação de valor ao milho que é uma matéria-prima local, geração de um subproduto que é o DDG e encadeamento florestal. Essa política que nós queremos e que o FCO mostra o quanto pode auxiliar no desenvolvimento econômico”, explica o secretário.

 

A unidade terá capacidade instalada para processar 3.600 toneladas de milho por dia, totalizando 1.008.000 toneladas ao ano. A Inpasa estima consumir cerca de 10% da produção total de milho do Estado, considerando as 12 milhões de toneladas produzidas na safra 2018/2019.

 

A previsão é de produzir 426 milhões de litros de etanol ao ano e 297 mil toneladas de DDGs, que é um resíduo industrial de milho destinação a alimentação animal. Ainda deve produzir 24.7 mil toneladas de óleo ao ano e 179.630 MW ao ano de energia elétrica, com receita anual de R$ 1.423 bilhão.

Fiems: ISI Biomassa compartilha infraestrutura e equipe técnica com empresas “nucleadas”

Já imaginou poder compartilhar a infraestrutura e a equipe técnica de um instituto referência em pesquisa e inovação como o ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS). Empresas que pretendem desenvolver um produto ou processo e necessitam dessa estrutura podem ser nucleadas no instituto, ou seja, compartilhar equipamentos e pesquisadores.

 

O gerente do ISI Biomassa, João Gabriel Marini da Silva, destacou toda empresa que tiver interesse em desenvolver projetos em parceria com a instituição podem ser nucleadas. “Hoje temos a Spectral Solutions e a Eldorado do Brasil, que compartilha laboratórios, equipe técnica e equipamentos e vêm desenvolvendo conosco três projetos de pesquisa e inovação”, afirmou.

 

Esse tipo parceria tem como principal vantagem para as empresas nucleadas a não necessidade de investimentos em equipamentos e equipe técnica para o desenvolvimento de processo ou produto, compartilhando a estrutura de um instituto para atender uma determinada linha de pesquisa. “Em contrapartida, o ISI Biomassa tem a oportunidade de gerar receita para cobrir os custos fixos dos laboratórios e ainda pode ganhar um novo braço tecnológico ou linha de pesquisa, podendo captar novos projetos e parcerias”, completou João Gabriel.

 

Segundo especialista de aplicação em biomassa, papel e celulose da Spectral Solutions, Jorge Lepikson, a ideia de ficar nucleada no ISI Biomassa partiu da estratégia da empresa em expandir seu portfólio de soluções para análises de biomassa, tendo em vista o potencial das vantagens do uso da espectroscopia (estudo da interação entre a radiação eletromagnética e a matéria) para a área e também pela parceria de sucesso com o Instituto.

 

“Entre as vantagens de estarmos nucleados no ISI Biomassa estão a localização estratégica, pois estamos na capital da celulose, infraestrutura de última geração, know-how e expertise técnica do ISI Biomassa para a caracterização de matérias primas, assim atuando em total sinergia com o trabalho da Spectral Solutions no desenvolvimento de soluções inovadoras”, ressaltou Jorge Lepikson.

 

Ele explicou que a empresa deverá ficar nucleada até 2021, com a expectativa de criar uma parceria fixa voltada especialmente ao desenvolvimento de novas tecnologias para Biomassa. “Nosso objetivo é, em parceria com o ISI Biomassa, se tornar referência em tecnologias inovadoras para biomassa, sendo reconhecida na indústria e na comunidade científica”, finalizou.

Conumidores de Mato Grosso do Sul e mais 10 estados poderão pagar conta de energia via Pix

Consumidores de 11 estados começarão a pagar contas de energia pelo Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A novidade vale para clientes das distribuidoras do grupo Energisa e foi desenvolvida em conjunto com o Banco do Brasil (BB).

 

O código QR (versão avançada do código de barras) será incluído nas faturas físicas. Bastará o consumidor abrir o aplicativo do seu banco, apontar a câmera do celular e fazer o pagamento.

 

Inicialmente, a novidade estará disponível apenas para clientes selecionados. Nos próximos três meses, o pagamento via Pix será expandido até atingir os 8 milhões de clientes das distribuidoras da Energisa. O grupo opera nos seguintes estados: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

Apesar de o Banco do Brasil ter desenvolvido a solução tecnológica, a ferramenta estará disponível para clientes de qualquer banco, mesmo os não bancarizados. Como o Pix funciona 24 horas por dia, o pagamento poderá ser liquidado imediatamente, inclusive em fins de semana e feriados.

 

Whatsapp

 

Desde novembro, os clientes do Banco do Brasil podem usar o Whatsapp para cadastrarem chaves Pix e fazerem pagamentos e recebimentos pelo sistema. No caso dos pagamentos, basta o correntista enviar a foto do código QR para o aplicativo de mensagens que o assistente virtual do BB lê a imagem e completa a transação.

 

Em dezembro, o BB e a Receita Federal iniciaram o pagamento de alguns tributos federais via Pix. A autarquia passou a inserir o código QR nos novos modelos de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Neste ano, a novidade deverá ser estendida aos pagamentos do Simples Nacional, regime próprio para micro e pequenas empresas.

 

Fonte: Agência Brasil

Governo vai atualizar programa de logística para definir prioridades estratégicas para o Estado

O Governo do Estado vai atualizar o Programa Estadual de Logística e Transporte (PELT) para definir as prioridades estratégicas de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, em face dos avanços e novidades recentes em projetos estruturantes como a Rota Bioceânica, hidrovia e novos portos, malha ferroviária e rodoviária do Estado.

 

Ontem (17), a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), publicou no Diário Oficial do Estado a ratificação de inexigibilidade de licitação referente à contratação da EPL (Empresa de Planejamento de Logística S.A), ligada ao Ministério da Infraestrutura, para a realização de “Diagnóstico Logístico para o Estado de Mato Grosso do Sul”. O valor da contratação é de R$ 2.146.875,79.

 

“Em 2014, a EPL iniciou a elaboração dos programas de logística e transporte de todos os estados brasileiros, em função do Plano Nacional de Logística e Transporte. Nós, no Governo do Estado, recebemos o PELT de Mato Grosso do Sul no ano de 2015 e, até então, boa parte do que está sendo feito hoje pelo governo estadual, em termos de infraestrutura, novas áreas de expansão, acessos, novas rodovias e novas implementações, está pautado nesse Programa, que nos subsidiou com estudo técnico”, informa o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

No entanto, nos últimos seis anos, a ação do Governo do Estado junto ao Governo Federal, permitiu avanços significativos na questão logística de Mato Grosso do Sul. “De 2015 para cá, já avançamos em relação à Rota Bioceânica, que vai gerar todo um impacto de fluxos logísticos no Estado; potencializamos a hidrovia; temos a construção de novos terminais portuários e a expansão de novas áreas agrícolas”, lembrou o titular da Semagro,

 

Outros fatores relevantes surgiram, como a entrega e a nova licitação da Malha Oeste; o novo projeto da Ferroeste, com a construção de terminais dessa nova linha férrea; a entrega e nova licitação da BR-163, além da necessidade, já identificada anteriormente, de melhorias nas BR’s 267 e 262.

 

“Tudo isso nos obrigou a fazer uma revisão do nosso PELT, por isso a contratação da EPL, que já trabalha conosco na avaliação de competitividade de produtos em relação à Rota Bioceânica. Essa contratação visa linkar a estratégia nacional e estadual, inserindo todos os novos projetos que estão redefinindo as estruturas logística e de competitividade, definindo novos eixos de desenvolvimento e integração intrarregional, interestadual e internacional”, afirma o secretário.

 

O prazo estimado de conclusão e entrega da revisão do Programa Estadual de Logística e Transporte de Mato Grosso do Sul é de 18 meses. “Esse produto final vai auxiliar nas decisões sobre investimentos, vai facilitar para o governo federal e também para a bancada federal, que poderá direcionar emendas parlamentares para áreas que forem consideradas prioritárias, com maior impacto sob o ponto de vista do desenvolvimento econômico. É uma revisão de um programa fundamental para dar mais competitividade aos produtos sul-mato-grossenses”, finalizou Jaime Verruck.