Setor elétrico lança campanha nacional contra o desperdício de energia

 

Conscientizar a população sobre a importância de economizar energia elétrica, evitando desperdícios, é o objetivo de uma campanha nacional lançada esta semana pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Ministério de Minas e Energia (MME).

 

Realizada também em anos anteriores, a Campanha de Uso Consciente de Energia deste ano coincide com o que especialistas consideram a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Desde o fim do ano passado, o volume de chuvas registrado em algumas regiões do país tem ficado abaixo da média histórica para o período, afetando reservatórios de água e, consequentemente, a produção de energia hidrelétrica, exigindo o acionamento do parque termelétrico, o que encarece a produção.

 

Com o mote Energia Elétrica: se Desperdiçar, vai Faltar, a iniciativa prevê duas fases: na primeira, a ideia é conscientizar a população sobre a atual situação; na segunda fase, prevista para ser lançada em setembro, os organizados intensificarão a divulgação das formas de consumo mais consciente e sustentável.

 

“A divulgação da campanha foi estrategicamente pensada de forma a atingir o público em geral, de forma segmentada e com uma cobertura precisa. Para isso, a iniciativa procura acompanhar a rotina diária e comportamento da população, segmentando as divulgações conforme cada um destes diferentes targets [público]”, explica, em nota, a diretora de comunicação da Abradee, Sigrid Guimarães.

 

Além da veiculação de peças publicitárias na televisão, rádio e internet, a campanha também conta com um site que dá dicas sobre como economizar energia no dia a dia.

 

Considerada de utilidade pública, a campanha é realizada com recursos federais do Programa de Eficiência Energética da Aneel, cuja diretoria aprovou sua realização no início de julho, com o objetivo de reduzir os riscos que a crise hídrica representa ao fornecimento de energia elétrica. A iniciativa também foi aprovada pelo Comitê Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)

 

(Agência Brasil)

Faturamento do turismo nacional tem queda de 3,1% no primeiro semestre

 

O turismo nacional teve faturamento de R$ 58 bilhões no primeiro semestre do ano, uma queda de 3,1% em relação ao registrado em igual período do ano passado (R$ 59,801 bilhões). Considerando apenas junho, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com igual mês de 2020. Segundo o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), responsável pelo levantamento, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.

 

De acordo com os dados, a atividade que mais contribuiu para a redução do faturamento no primeiro semestre foi o transporte aéreo, com queda de 16,2%, pressionando o resultado em -4,23 pontos percentuais. No sentido contrário, o transporte terrestre (intermunicipal, interestadual e internacional) teve alta de 8,2% e 1,48 ponto percentual de impacto no desempenho geral.

 

Faturamento do turismo no primeiro semestre de 2021
Divulgação/FecomercioSP

 

Quando comparado ao período anterior ao da pandemia, o levantamento mostrou que, com o faturamento R$ 3,6 bilhões abaixo do registrado até então, cinco dos seis grupos analisados ainda estão no negativo e não se recuperaram totalmente. As maiores quedas foram observadas nos grupos transporte aéreo (45,2%), serviços de alojamento e alimentação (29,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (25,3%).

 

Para a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, embora os números ainda sejam negativos, é perceptível a relevância do turismo doméstico de lazer se ampliando e compensando, mesmo que discretamente, a demora no retorno de viagens de negócios e eventos, além das vendas de viagens internacionais.

 

“Será muito importante que os empresários do setor desenvolvam estratégias de divulgação, promoções e fidelização de clientes para que o turismo doméstico se mantenha como item constante no orçamento das famílias”, disse.

 

Para a FecomércioSP, a expectativa é a de que a redução das restrições e o avanço da vacinação proporcionem, no segundo semestre, um ritmo maior na retomada do setor. “Importante ressaltar, contudo, que esta volta à normalidade depende do respeito aos protocolos de distanciamento, de higienização e utilização de máscaras. Além disso, a vacinação deve ser incentivada, pois é uma das variáveis essenciais para o retorno seguro”.

 

(Agência Brasil)

 

Riedel a vereadores: ”equilibrar saúde e economia fez MS manter empregos”

 

O presidente do Comitê Gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, ministrou uma palestra com o tema ‘O desafio do emprego, no cenário pós-pandemia’, nesta quinta-feira (19), na Câmara dos Vereadores de Campo Grande.

 

Entre os destaques da palestra, Riedel falou dos desafios para equilibrar as ações da saúde e de economia e assim conseguir manter os empregos. “Com o Prosseguir monitoramos indicadores e orientamos os prefeitos, sugerindo medidas”, explicou.

 

“Com isso, somos o Estado que menos fizeram restrições ao sistema produtivo e o que mais conseguiu evoluir no sistema de saúde e é por isso que temos a mais rápida retomada econômica”, reforçou o presidente do Prosseguir, acrescentando ainda os números de emprego em 2021. “Já geramos no primeiro semestre o dobro dos empregos do ano passado, com 28 mil colocações, sendo que 61% dos novos postos são justamente nos setores mais afetados na pandemia: serviços e comércios”.

 

Por último, Riedel ainda falou de importantes investimentos que estão vindo para Mato Grosso e que tem demonstrado a diversificação da economia. “Superamos o binômio boi-soja e agora estamos vendo aqui o maior polo de celulose do mundo aqui, em Três Lagoas; a mineração no norte do Estado, além de indústrias de alimentos em Campo Grande”.

 

Atualmente, a carteira de investimentos do Estado é da ordem de R$ 4,5 bilhões, um dos maiores do país, proporcionalmente. “Só assim está sendo possível universalizar a energia e o saneamento básico em todo o Estado; conseguimos regionalizar a saúde, com a reforma e reequipamento de mais de 10 hospitais municipais e a construção de três novos hospitais regionais. Só assim estamos implantando uma rede de mais de 100 escolas em tempo integral e só assim estamos conseguindo construir quase 1000 quilômetros de novas estradas”.

 

 Nos últimos anos, afirmou Riedel, Mato Grosso do Sul recebeu mais de R$ 50 bilhões em investimentos privados. A palestra foi ministrada no seminário “Educação para o emprego”, promovida pelo vereador professor Juari. O evento é direcionado a pessoas que estão em busca de colocação profissional.

Encontrada diferença de 355.90% em preços de produtos de higiene pessoal e limpeza

 

Pesquisa trimestral realizada pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria  de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e trabalho – Sedhast para verificação de preços de produtos de higiene pessoal e limpeza detectou diferença  de preços em inúmeros produtos. No total, 262 itens tiveram seus preços pesquisados sendo divulgados 241, uma vez que os 21 restantes não foram encontrados em, pelo menos, três dos estabelecimentos visitados.

 

A pesquisa realizada no período de quatro a 16 de agosto em curso abrangeu 18 unidades de  comercialização localizadas tanto na área  central como em diversos bairros da Capital, visando orientar de forma mais abrangente os  consumidores no momento da aquisição dos produtos. O levantamento encontrou 14 produtos com  diferença superior a 100%. A maior delas, 355,90%, está relacionada à pedra sanitária Pato com 25 gramas.

 

O item em questão pode ser encontrado no Comper (rua Joaquim Murtinho, 975 – Jardim Aclimação) por R$ 1,95 enquanto é vendido no Supermercado São João ( rua  Arquiteto Vila Nova Artigas, 1.179 – Aero Rancho) por R$ 8,89. Já, a menor diferença (4,76%) foi constatada em relação ao enxaguante bucal Colgate Total 12 clear mint com  1 l.  No Assaí Atacadista (avenida Duque de Caxias, 3.200 – bairro Santo Antônio) por R$ 22,90 enquanto no Fort Atacadista (rua Valparaiso 761 – bairro Guanandi) o preço é 23,99.

 

A equipe de pesquisa do Procon Estadual elaborou, também, termo comparativo dos preços entre os levantamentos realizados no trimestre anterior e o atual. Com isso se observou que, dos 210 produtos comparados, a  água sanitária Q Boa com 5 litros apresentou a menor variação, 0,07 por cento. Já  a água sanitária Pequi, na mesma medida tem a maior variação, ou seja, 70,60%. Do total, 61 produtos apresentaram decréscimo de preços destacando-se o creme dental Close Up triple menta com 70 gramas,  com variação de – 195,74 por cento.

 

Pesquisa Higiene Pessoal e Limpeza – agosto

Comparativo Trimestral Pesquisa de Higiene Pessoal e Limpeza – maio/agosto

Aniversário de Campo Grande não é feriado; comércio abrirá normalmente

No aniversário de Campo Grande, dia 26 de agosto, o comércio da Capital pode abrir normalmente, pelo fato de o feriado ter sido antecipado em março deste ano, como medida para conter a pandemia da Covid-19, por meio do decreto 14.683, de 19 de março de 2021.

 

A prefeitura de Campo Grande antecipou os feriados municipais de 13 de junho e 26 de agosto de 2021 e 2022, com fechamento das atividades comerciais entre os dias 22 e 25 de março de 2021.

 

“Assim, o dia 26 de agosto será um dia normal de trabalho em Campo Grande, não cabendo hora extra nem outro benefício comumente oferecido nas datas de feriado”, explica o gerente de relações sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo.

 

Leilão do 5G deve sair até a primeira quinzena de outubro

 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse  ontem (18) que o leilão do 5G no Brasil deve ser realizado em outubro. A previsão do ministro foi feita após o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre validade das regras do edital do leilão. 

 

Em coletiva de imprensa, Faria disse que não é possível precisar o dia exato do leilão, mas explicou que a após decisão final do TCU, o edital será encaminhado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e publicado em até sete dias. Dessa forma, o leilão poderá ser realizado em 30 dias. O certame deve atrair cerca de R$ 40 bilhões em investimentos.

 

“Estamos falando entre o final de setembro e a primeira quinzena de outubro. No mais tardar, em outubro, nós teremos a realização do leilão”, afirmou.

 

O ministro também destacou a importância da adoção do 5G no país e disse que tecnologia vai permitir avanços em diversos setores.

 

“Todas as localidades do Brasil acima de 600 habitantes receberão internet, onde iremos abranger todas as escolas, todos os hospitais, postos de saúde”, informou.

 

Mais cedo, a maioria dos ministros do TCU votou a favor da aprovação do edital, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista. A análise deve ser retomada na semana que vem.

 

(Agência Brasil)

Quebra da safra e exportações devem elevar o preço do café em até 40%

 

O preço do café que chega à mesa do consumidor deve aumentar entre 35% e 40% até o fim de setembro. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que aponta uma série de fatores para explicar a iminente alta do preço, como a queda da produtividade devido às condições climáticas adversas e a maior demanda do mercado externo.

 

“Este ano, há uma soma de fatores como não se via desde o início da década de 1990. O dólar está extremamente alto, o que, ao mesmo tempo que eleva os custos de produção, amplia a demanda externa [ao tornar o produto brasileiro financeiramente mais atraente]. Além disso, após colhermos uma excelente safra em 2020, a produção, que este ano já seria menor, foi prejudicada pela falta de chuvas e por sucessivas geadas”, disse à Agência Brasil o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio, apontando as condições climáticas como o principal fator para a redução da produção.

 

Previsão de safra

 

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra atual não deve ultrapassar 48,8 milhões de sacas de 60 kg de grãos. Se atingida, esta marca representará um resultado 22,6% inferior ao da temporada anterior. Situação que, conforme alertam os técnicos da empresa pública, pode se agravar caso a seca em regiões produtoras se prolongue por mais tempo.

 

Segundo Inácio, os produtores já esperavam colher um volume de grãos menor do que o do ano passado. Isto porque uma das características do cultivo do café é a bienalidade, ou seja, o fato de intercalar um ano de alta produtividade com outro de menor volume. Contudo, a intensidade da seca e/ou geadas que atingiram as principais regiões de cultivo do país obrigaram o setor a reduzir ainda mais suas expectativas iniciais.

 

Estados

 

Os estados mais afetados são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Em algumas localidades, principalmente do sul mineiro, lavouras foram inteiramente destruídas por geadas. Fato que motivou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a reservar R$ 1,32 bilhão para linhas especiais de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinadas a socorrer produtores prejudicados pelas geadas.

 

Perdas

 

A dimensão exata das consequências para o setor cafeeiro da seca e das fortes geadas registradas este ano ainda está sendo avaliada. Contudo, em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que levantamentos preliminares indicam que só as geadas atingiram cerca de 200 mil hectares de cafezais (cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol oficial).

 

Além dos estragos diretos, as condições climáticas adversas geram incertezas quanto ao desempenho da próxima safra. O que também contribuiu para a alta dos preços da commodity. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP), nessa terça-feira (17), a saca do café arábica tipo 6 (entregue na cidade de São Paulo) estava sendo comercializada a R$ 1.032,50. Há um ano, a mesma saca era vendida a R$ 566,51.

 

“Com tudo isto, a indústria é pressionada a repassar o preço ao varejo”, acrescentou Inácio, destacando que, entre dezembro de 2020 e julho de 2021, os custos da matéria-prima utilizada no plantio aumentou, em média, 82%. Já o preço do café, segundo ele, subiu, nas prateleiras, no mesmo período, cerca de 16%, menos que outros produtos alimentícios considerados básicos, como o arroz e o óleo de soja. “Mas este aumento de 35% a 40% que estamos estimando é considerando o momento atual. Se não tivermos chuvas dentro dos próximos dois meses, quando ocorre a florada, isto tende a ser ainda maior.”

 

No boletim de acompanhamento do setor que divulgou na semana passada, a Conab aponta que, “nos próximos meses de 2021, o retorno das chuvas em volumes satisfatórios torna-se fundamental para amenizar os danos já causados pela seca e pelas geadas e para sustentar a florada da safra a ser colhida em 2022”, aponta a Conab.

 

Exportações

 

Apesar das adversidades que os produtores enfrentam no campo, as exportações brasileiras seguem em alta, motivadas pela taxa de câmbio do real em relação ao dólar e pela alta dos preços pagos no mercado externo. Cerca de 70% de toda produção nacional é vendida para outros países.

 

De janeiro a julho, o Brasil exportou cerca de 25,2 milhões de sacas de café, o que corresponde a um aumento de 11,3% em comparação ao mesmo período de 2020. Segundo a Conab, historicamente, o volume exportado durante o segundo semestre do ano tende a ser ainda maior, mesmo que a quebra da produção e as incertezas climáticas para a safra de 2022 limitem o resultado final. Inclusive, a companhia aponta que, entre maio e julho, o volume exportado caiu mês a mês, em parte devido à “limitação da oferta interna diante da quebra da produção deste ano”.

 

Segundo o diretor-executivo da Abic, gargalos logísticos têm afetado as vendas para o mercado externo, o que, de certa forma, evita um aumento ainda maior dos preços para o consumidor brasileiro. “Temos, hoje, um problema sério: a falta de contêineres. E há também o preço do transporte marítimo, cujos fretes estão caríssimos. São dois fatores que estão afetando absurdamente os custos de exportação. Não fosse por isso, com o dólar valorizado, os importadores comprariam mais, fazendo com que o preço do café subisse ainda mais.”

 

(Agência Brasil)

App Caixa Trabalhador oferta serviços para beneficiários do INSS

 

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem via Caixa podem, a partir de agora, consultar informações sobre a parcela do seu benefício e a prova de vida pelo aplicativo Caixa Trabalhador. O serviço deve beneficiar cerca de 6,1 milhões de pessoas.

 

De acordo com o banco, por meio da nova atualização do aplicativo, os usuários terão acesso à consulta das parcelas do benefício e data de realização da última prova de vida, além de informações a respeito do calendário de pagamentos e dúvidas frequentes.

 

app está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos com o nome Caixa Trabalhador. Os beneficiários também podem acessar os serviços por meio da central de atendimento telefônico no número 0800 726 0207, opção 7.

 

Cadastro no INSS

 

Para se cadastrar no Caixa Trabalhador, o usuário deverá informar CPF, nome, data de nascimento e e-mail. No app, o beneficiário do INSS tem acesso às seguintes opções:

 

– benefício (número do benefício; quantidade de parcelas; dados da conta bancária para crédito);

 

– parcelas (se a parcela está disponível, paga, bloqueada, devolvida ao INSS ou não localizada, valor, competência, validade, canal e data de pagamento);

 

– prova de vida (data da última prova de vida realizada);

 

– calendário de pagamentos;- perguntas frequentes

 

(Agência Brasil)

Procon notificou 16 instituições de crédito a pagarem multas por infrações

Em decisões tomadas no primeiro semestre de  2 021, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, notificou nada menos que 16 instituições bancárias a  recolherem valores diversos ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor – FEDDC em razão de repetidas infrações no relacionamento com os consumidores.

 

Se recolhido em valores de hoje, o total 467 937,8 Unidades Fiscais Estaduais de Referência de Mato Grosso do Sul – UFERMS, atingiria o montante de R$ 2.010.990,71 uma vez que a unidade, está fixada em R$ 41,95. Entretanto, por se tratar de levantamento desde janeiro deste ano, alguns bancos já devem ter recolhido e outros poderão fazê-lo no futuro quando os valores já serão diferentes.

 

As razões das multas aos bancos, apesar de serem diversas, são repetitivas demonstrando que não há interesse na prestação de serviços de acordo com a legislação consumerista. Entre as transgressões, destaque para demora excessiva no tempo de atendimento, ausência de atendimento prioritário aos consumidores que teriam direito, falta de registro eletrônico do horário de entrada e saída dos clientes, entrega de comprovante em papel termossensível, ausência de exemplar do Código de Defesa do Consumidor para acesso das pessoas e exposição de placas sem conformidade com a exigência legal.

 

Para se ter ideia, em valores atuais, as cinco instituições com maior número de  autuações e cujos montantes para  recolhimento são os mais elevados  se destacam  o Banco C6 Consignados S.A.com 30 notificações o que  equivale a  17.480 UFERMS ou,  em valores atuais, R$ 732.286,00, seguido pelo Bradesco com 32  notificações e 9.845 UFERMS totalizando R$ 402.090,00. Na sequência  vem a Caixa Econômica Federal com 13 notificações e  4.400 UFERMS. O BMG foi notificado 15 vezes acumulando 3.586 unidades fiscais enquanto o Banco do Brasil  recebeu 11 notificações, equivalente a  3.483 UFERMS.