Manifestação contra crise teve adesão de 90% dos lojistas do centro

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ZeroUmInforma/Economia – Vários lojistas e empresários da região central atenderam, nesta sexta-feira, à convocação da CDL/CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) e fecharam as portas de seus estabelecimentos por uma hora em apoio à manifestação contra a alta carga tributária e desemprego que paralisam o setor comercial e também contra a corrupção na esfera política.

Somente no centro da cidade, entre as ruas 14 de Julho, 13 de Maio, Dom Aquino, Barão do Rio Branco, Marechal Cândido Mariano Rondon, Maracaju , 15 de Novembro, 7 de setembro, e avenidas Afonso Pena e Calógeras, cerca de 90% das lojas fecharam as portas. Em números, foram pelo menos 400 lojas que aderiram ao movimento.

Para o presidente da CDL/CG, Hermas Renan Rodrigues, a adesão ao movimento pela classe lojista surpreendeu e mostra o quanto os empresários estão insatisfeitos com a ingerência do governo federal. “A manifestação é um gesto em que o comércio pede socorro porque o país não está correspondendo economicamente. Nosso movimento é apartidário e nós, empresários, estamos pagando uma alta carga tributária e o desemprego sobe a cada dia. Não podemos ficar calados neste momento. Fechamos para perder uma hora, mas para algo muito maior, o nosso país”, declarou.

Muitas pessoas que transitavam pela avenida 14 de Julho aderiram ao movimento da CDL e fizeram muito barulho e os lojistas foram fechando as portas. Motoristas que trafegavam no centro fizeram um buzinaço em apoio e solidariedade à classe empresarial.

Ao final da movimentação, representantes da CDL e do movimento Chega de Impostos agradeceram à Polícia Militar e “bateram continência”. A força policial acompanhou a movimentação, que percorreu a rua 14 de Julho de forma pacífica.

As lojas voltaram a abrir as portas e funcionam normalmente, desde às 13h.

Fonte: CDL/CG

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