ZeroUmInforma/Economia – No âmbito das ações realizadas pelo Programa Moda MS, que tem parceria da Fiems, Senai e Sebrae, os empresários do segmento de confecção e vestuário iniciaram nesta terça-feira (14), no Sebrae, a oficina gestão financeira. Segundo Milton César de Oliveira, gestor de projeto da moda do Sebrae, a oficina tem duração de 8 horas em sala de aula, ocasião em que os empresários recebem as informações gerais e entre esta quarta-feira (15) e sexta-feira (17) os consultores visitam a empresa para colocar em prática o que aprenderam em sala de aula.
“A ideia do módulo é demonstrar para os empresários que no momento de crise eles precisam ajustar seus custos fixos e operacionais, para que eles possam se tornar competitivos e ajustar a operação industrial para obter lucros e por isso trouxemos um consultor com mais de 40 anos de mercado junto às indústrias de confecção”, disse Milton de Oliveira.
Para o instrutor, consultor de empresas setor têxtil e confecção, Antonio Amaro Menezes Barreto, que é especialista em administração e organização industrial, de forma geral as empresas tem dificuldades de calcular os custos e precificar produtos. “Elas também têm dificuldades de determinar o percentual dos seus lucros e, com o treinamento estaremos oferecendo esse tipo de informação. As empresas não sabem mensurar a sua produtividade e isso gera dificuldade na sua competitividade”.
A proprietária da Ki Bela, Irlanda Cabral Coelho, participa do treinamento e aprovou o trabalho. “É interessante porque estamos vendo o que pode trazer prejuízos e prevenção para que isso não ocorra. O professor tem experiência em gestão de fábrica e isso é muito bom, muitas vezes não damos conta de que os cálculos não estão sendo feitos de maneira correta e no treinamento estamos aprendendo a fazer os custos na ponta do lápis”.
Para a empresária Juliana Aranda, proprietária da RU Uniformes, aprimorar o conhecimento é fundamental. “Nós estamos e um momento que está difícil para todas as empresas e o mais importante agora é reduzir os custos, com muita cautela visando à sustentabilidade do negócio”, disse.
Fonte: Fiems
