Reajuste do preço da tarifa de energia em Mato Grosso do Sul é de 7,19%

energiaZeroUmInforma/Economia – A Aneel aprovou, nesta terça-feira (5), durante Reunião Pública de Diretoria, o reajuste tarifário da concessionária Energisa Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S/A. O índice médio é de 7,19%.

“O que podemos comemorar é que desta vez o reajuste será abaixo de duas casas decimais, mas precisamos considerar que incide sobre um patamar que está alto”, diz a presidente do Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica da Área de Concessão da Energisa/MS, Rosimeire Cecília da Costa, que no Conselho representa a Fecomércio MS.

Rosimeire destaca que com o nível dos reservatórios de hidrelétricas em 58% e vigência da bandeira verde, ou seja, sem acréscimo na tarifa, pela primeira vez desde que as bandeiras entraram em vigor, o efeito do reajuste deve ser neutralizado na percepção do consumidor.

“O que traz preocupação é o impacto do excesso de energia, porque as empresas contrataram no mesmo patamar do ano anterior, mas a atividade industrial está desacelerada e a demanda caiu”. Rosimeire lembra, porém, que o Setor Elétrico já repactua os contratos para que o consumidor não seja penalizado por isso.

A ANEEL aprovou hoje (5/4), durante Reunião Pública de Diretoria, o reajuste tarifário da concessionária Energisa Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S/A. Para os consumidores residenciais (Classe B1), o reajuste será de 7,38%. Os novos valores serão aplicados a partir de 8/4 para 970 mil unidades consumidoras localizadas em 73 municípios do Mato Grosso do Sul.

Confira abaixo os percentuais por classe de tensão:

Efeito médio por classes de tensão*

Variação

Alta Tensão em média (indústrias)

6,75%

Baixa Tensão em média

7,40%

Média Ponderada (Alta e Baixa Tensão)

7,19%

Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M.

Mais informações sobre os reajustes tarifários podem ser consultadas no endereço eletrônico da ANEEL.

*O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Fonte: Fecomércio MS

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