Em reunião com Febraban e bancos, Procon Estadual cobra agilidade e melhoria no atendimento aos clientes

Reunião realizada na sede da Superintendência para Orientação e  Defesa do Consumidor (Procon-MS), da  qual participaram representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú/Unibanco, Santander e Sicredi – União e Campo Grande – teve como objetivo a apresentação, pelos organismos de crédito,  de  providências que vêm sendo tomadas no sentido de promover melhorias no relacionamento com os clientes que, em última análise, são consumidores.

 

Liderado pela superintendente em substituição legal,  advogada Patrícia Mara da Silva,  o encontro contou com participação dos também advogados Erivaldo Marques (da assessoria jurídica) e  Rodrigo Vaz (coordenador de atendimento, orientação e fiscalização) além de Ana Cecilia Negreiros Duncan Machado, integrante da equipe de fiscalização do órgão estadual que, tendo demonstrado que o consumidor permanece insatisfeito e se sentindo prejudicado no relacionamento com as agências bancárias, debateram  as  soluções em fase de implantação.

 

Para o representante da Febraban. Evandro Ziliani, “há preocupação de parte das organizações de crédito em promover um estreitamento de relações de maneira a trazer alternativas que minimizem o problema, que sabemos existir. Para tanto estão em andamento várias ações em cada integrante da rede bancária. Nosso foco está em fortalecer os entendimentos e ponderar para que possamos chegar à otimização dos serviços”.

 

Durante a reunião foi aberta a palavra para o posicionamento de todos os estabelecimentos de crédito representados. Após as discussões e avaliações houve a conclusão de que alguns avanços ocorreram, entretanto, várias transgressões às normas de relacionamento ainda são registradas, o que motiva o consumidor a realizar denúncias e reclamações, mobilizando a fiscalização e, via de regra, termina em autuação.

 

Apesar das “justificativas” o Procon Estadual cobrou mais agilidade na busca de soluções. O Procon é órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast).

Associação dos Construtores de MS: empresários da área da construção civil estão otimistas com financiamento pelo IPCA

 

A Caixa Econômica Federal anunciou na tarde deterça-feira, 20/08, novas regras para o financiamento imobiliário. Uma nova modalidade de financiamento estará disponível a partir do dia 26 de agosto, que é os contratos corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Atualmente, a correção só é pela Taxa Referencial (TR).


O IPCA é o índice oficial da inflação do Brasil. Na prática, a parcela do financiamento vai flutuar de acordo com as oscilações inflacionárias. O governo espera com a medida diminuir de 35 a 51% a prestação mensal, e consequente estimular o setor da construção civil que é um termômetro da economia.


Para o presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL), Adão Castilho, o IPCA atrelado aos contratos  é muito bem-vindo. “Estaremos trabalhando com a realidade de mercado. A TR no ano passado ficou em 0% e os juros bancários variando entre 8 e 10% no financiamento imobiliário. Com o IPCA, os juros vão ficar entre 2,95 a 4,95% ao ano, e a correção será pela inflação, que em julho foi de 0,19%. Com a inflação controlada, a prestação da casa própria será mais em conta.  É bom para quem compra e bom também para nós empresários que vamos investir com a certeza de que teremos mais demanda”, avalia Castilho.

O presidente da Federação Nacional dos Pequenos Construtores (FENAPC), Fabiano Zica, diz que a nova modalidade tende a atrair muito mais recursos para os financiamentos habitacionais. “Diminui nossa dependência do único funding(FGTS), que tem imprevisibilidade por vários motivos, como autorização de uso para outros fins e saques. Além disso, a taxa de juros do financiamento imobiliário será sempre real”, explica Zica.

 

 

Os pequenos empresários da construção civil são responsáveis por 42% dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida. Fabiano Zica afirma que nos últimos quatro anos, muita gente ficou pelo menos 30 dias sem assinar contratos do programa Minha Casa Minha Vida por conta da limitação do FGTS. “Vemos a indexação pelo IPCA com bons olhos, é muito boa alternativa, e não acaba com as outras possibilidades, com as outras formas de financiamento, o que traz mais poder de escolha para o consumidor”, diz Zica.

 

Ainda segundo Zica, é muito importante que esta nova modalidade seja possível também para as pessoas de menor renda. “Hoje, o sistema não aceita para pessoas de menor renda. A FENAPC defende que as pessoas mais pobres tenham acesso a todas as possibilidades de financiamento”, conclui Zica.

Banco Central vende dólares das reservas pela primeira vez em dez anos; órgão inicia estratégia de intervenção no câmbio

O Banco Central (BC) começou a leiloar ontem (21) os dólares das reservas internacionais para segurar o câmbio. A autoridade monetária vendeu US$ 200 milhões à vista durante a manhã. Esse tipo de operação não ocorria desde fevereiro de 2009, ainda no auge da crise econômica global provocada pela quebra dos subprimes no mercado imobiliário dos Estados Unidos.

 

A nova estratégia de intervenção no câmbio foi anunciada no último dia 14. O BC pretende vender até US$ 3,845 bilhões de hoje ao dia 29.

 

Na semana passada, o Banco Central tinha anunciado que estaria disposto a vender até US$ 550 milhões por dia. A demanda, portanto, ficou abaixo do esperado. Além da venda em dinheiro, o BC negociou nesta quarta-feira 4 mil contratos de swap cambial reverso, que funcionam como compra de dólares no mercado futuro. A oferta total era de até 11 mil papéis.

 

Um dos principais instrumentos do país contra choques externos na economia, as reservas internacionais estão atualmente em US$ 388 bilhões. Caso os US$ 3,845 bilhões sejam totalmente vendidos, a operação consumirá pouco menos de 1% das reservas externas.

 

Compradores comuns não podem adquirir dólares das reservas internacionais. Esse tipo de operação está restrita a dealers – grandes bancos e corretoras autorizados pelo BC para atender à demanda de dólares por grandes empresas e outras instituições financeiras.

 

Novo modelo

 

Até agora, em momentos de alta da moeda norte-americana, a autoridade monetária leiloava contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Feitas em reais, essas operações não afetam as reservas internacionais, mas têm impacto na posição cambial do BC e aumentam os juros da dívida pública.

 

Agora, o BC atuará de maneira diferente. Venderá até US$ 550 milhões por dia no mercado à vista e, ao mesmo tempo, comprará o mesmo valor em contratos de swapcambial reverso, que funcionam como compra de dólares no mercado futuro. Caso a demanda por dólares à vista fique abaixo desse valor, a autoridade monetária completará a operação com contratos de swap tradicional.

 

Ao justificar a medida, o BC explicou que os swaps cambiais tradicionais são demandados por investidores que querem se proteger da volatilidade no câmbio, mas que uma parte do mercado está demandando dólares à vista por causa da situação econômica.

 

O novo sistema de intervenção surtiu efeito no primeiro dia. No início desta tarde, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 4,021, com queda de 0,76%.

 

Fonte: Agência Brasil

Balança comercial tem superávit de US$ 700 milhões na terceira semana de agosto, anuncia Ministério da Economia

O Brasil registrou superávit de US$ 700 milhões na balança comercial, na terceira semana de agosto, segundo dados divulgados ontem (19/08) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME). O saldo positivo é resultado de exportações no valor de US$ 3,988 bilhões e importações de US$ 3,288 bilhões.

 

No mês, as exportações somam US$ 9,990 bilhões e as importações, US$ 8,768 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,222 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 139,990 bilhões e as importações, US$ 110,293 bilhões, com saldo positivo de US$ 29,697 bilhões.

 

Confira os dados completos da balança comercial

 

Balança comercial - 3ª semana de agosto

 

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 797,7 milhões, 7% abaixo da média de US$ 857,4 milhões até a segunda semana. A redução refletiu a queda de 19,6% nas exportações de produtos semimanufaturados – de US$ 120,7 milhões para US$ 97 milhões – e de 17,5% nos manufaturados – de US$ 306,1 milhões para US$ 252,5 milhões.

 

Nos semimanufaturados, o resultado veio da diminuição das vendas de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto, ouro em formas semimanufaturadas e zinco em bruto. Já o resultado dos manufaturados sofreu impacto, principalmente, da redução das vendas de motores e turbinas para aviação, automóveis de passageiros, torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes, além de veículos de carga.

 

Por outro lado, as vendas de básicos cresceram 4,1%, de US$ 430,6 milhões para US$ 448,2 milhões, por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, algodão em bruto, carne bovina e bovinos vivos.

 

Nas importações, a balança apontou queda de 16% sobre período igual de comparação, baixando de US$ 782,9 milhões na média até a segunda semana para US$ 657,5 milhões na média da terceira semana. Nesse caso, houve impacto principalmente dos gastos com equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos eletroeletrônicos, farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes.

 

Análise do mês

 

Na comparação da média até a terceira semana de agosto de 2019 com a de agosto de 2018, as exportações brasileiras diminuíram 11,2%, de US$ 937,1 milhões para US$ 797,7 milhões. O motivo principal foi a redução de 24,9% das vendas de produtos manufaturados, de US$ 377,6 milhões para US$ 287,1 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, laminados planos de ferro/aço, automóveis de passageiros e veículos de carga.

 

Pesou também a redução de 4,8% das exportações de básicos, saindo de US$ 459,9 milhões para US$ 437,9 milhões, principalmente em minério de cobre, soja em grãos, farelo de soja, petróleo em bruto, carnes bovina e de frango.

 

O contraponto foram as vendas de produtos semimanufaturados, que subiram 20,6%, saltando de US$ 91,9 milhões para US$ 110,8 milhões. O desempenho positivo foi impulsionado por semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, alumínio em bruto, açúcar de cana em bruto e ferro fundido bruto.

 

Relativamente a julho de 2019, no entanto, houve redução de 4,5% nas exportações, devido à diminuição de 8,9% nas vendas de produtos básicos, que passaram de US$ 480,6 milhões para US$ 437,9 milhões, e de manufaturados, que baixaram 1,2%, de US$ 287,1 milhões para US$ 283,7 milhões. Por outro lado, nesse período aumentaram as vendas de semimanufaturados, de US$ 104,2 milhões para US$ 110,8 milhões (+6,3%).

 

Importações

 

Nas importações, a média diária até a terceira semana de agosto de 2019 foi de US$ 730,7 milhões, resultado 10,5% abaixo da média de agosto de 2018, que chegou a US$ 816,4 milhões. Nesse comparativo, reduziram-se os gastos, principalmente, com cobre e suas obras (-49,8%), combustíveis e lubrificantes (-35,5%), veículos automóveis e partes (-28,9%), adubos e fertilizantes (-16,7%) e cereais e produtos da indústria da moagem (-14,1%).

 

Em relação a julho de 2019, houve retração de 5,4%, pelas quedas em aeronaves e peças (-51,2%), cobre e suas obras (-42,9%), combustíveis e lubrificantes (-32,9%), farmacêuticos (-18,6%) e plásticos e obras (-8,6%).

 

Fonte: Ministério da Fazenda

Dólar volta a subir e fecha no maior valor em três meses; índice Ibovespa recua para próximo dos 99 mil pontos

Num dia de tensões no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir e fechou no maior nível em três meses. O dólar comercial encerrou a segunda-feira (19) vendido a R$ 4,068, com alta de R$ 0,064 (1,6%). A divisa está no maior nível desde 20 de maio (R$ 4,10).

 

Na bolsa de valores, o dia foi marcado por perdas. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia aos 99.469 pontos, com queda de 0,34%. Pela terceira sessão seguida, o indicador está abaixo dos 100 mil pontos.

 

Desde a última semana, temores de que uma nova recessão global se aproxima têm provocado instabilidade em mercados financeiros de todo o planeta. A Alemanha e a China divulgaram dados econômicos piores que o esperado, indicando desaceleração na maior economia da Europa e na segunda maior economia do mundo.

 

Também na semana passada, a curva de juros futuros dos títulos do Tesouro norte-americano inverteu-se. Os papéis de dez anos foram negociados com taxas inferiores às dos papéis de dois anos. Essa inversão tradicionalmente ocorre meses antes do início de recessões nos Estados Unidos.

 

A ameaça de recessão em economias avançadas pressiona o câmbio e a bolsa em mercados emergentes, como o Brasil. Em momentos de turbulência, os investidores estrangeiros tendem a retirar capital de países em desenvolvimento para cobrirem prejuízos nos mercados de países desenvolvidos, elevando para cima a cotação do dólar.

 

Fonte: Agência Brasil

Procon Estadual autua loja de rede atacadista na Avenida Zaharan, na Capital, por flagrar diversas irregularidades

Diligência realizada por equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, em unidade de rede atacadista localizada  na Avenida Fabio Zahran em Campo Grande, atendendo denúncias de consumidores, detectou várias irregularidades em produtos que poderiam, provocar problemas nas pessoas que consumissem.

 

Estavam expostos vários itens com vencimento próximo mas sem qualquer aviso que identificasse,  com prazo de validade  expirado, impróprios ao consumo por estarem com embalagens amassadas ou violadas e, ainda, com ausência de vácuo necessário ao processo de embalagem.  Fora do prazo de validade foram encontrados 9,4 quilos de carne (costela de ovino) vencidos em maio deste ano e 19 latas de cerveja.

 

Impróprios ao consumo por estarem com embalagens amassadas foram retirados  da exposição 11 unidades de refrigerantes diversos e 19 de cerveja.  Na mesma situação estavam a venda conservas como é o caso de vegetais (dueto de milho e ervilhas) e doces, além de pó para preparo de bebidas. Na mesma ação foram detectados, também, produtos impróprios por estarem com embalagem violada a exemplo de 13,3 quilos de frango, bacon, queijo ralado, cervejas castanhas e detergentes.

 

Como detalhe vale ressaltar que outra unidade da mesma rede, localizada na  avenida Cônsul Assaf Trad, já havia sido autuada pela fiscalização do Procon Estadual  no fim do mês passado. As ações do órgão  estadual de defesa do consumidor ocorrem em atendimento a denúncias e, para que isso aconteça a comunidade dispõe de várias maneiras para contato com o Procon/MS. Entre estas o aplicativo “fale conosco” que é parte integrante do site www.procon.ms.gov.br,  ou de watsapp com o número  9 9158 0088, o telefone número 151 ou, ainda, pessoalmente na sede  do Procon Estadual na rua 13 de Junho 930.

 

Governo e empresários planejam campanha para estimular economia; Semana do Brasil será nos moldes da Black Friday

Com o objetivo de movimentar a economia e estimular o turismo interno e o varejo, o governo brasileiro está organizando uma campanha para tentar aquecer as vendas do comércio em setembro, um dos meses em que, tradicionalmente, o consumo em vários segmentos tende a ser menor.

 

Idealizada pelo governo federal, a chamada Semana do Brasil funcionará nos moldes do evento mundialmente conhecido como Black Friday (do inglês Sexta-feira Negra), uma ação promocional criada nos Estados Unidos, onde lojistas de todo o país se unem para, toda última sexta-feira de novembro, ou seja, um dia após o feriado de Ação de Graças, oferecer descontos em produtos, atraindo consumidores.

 

Segundo o Ministério do Turismo, a proposta do governo é engajar associações comerciais e entidades ligadas ao setor de turismo e serviços para oferecer produtos brasileiros a preços promocionais. A Semana do Brasil deve ocorrer entre os dias 6 e 15 de setembro, coincidindo com as comemorações da Independência do Brasil.

 

Mais de 100 empresários e representantes do governo federal se reuniram em São Paulo no início de agosto para discutir ações promocionais a serem desenvolvidas durante a Semana do Brasil. A forma de participação das empresas, entidades e órgãos públicos ainda está sendo definida. Entre as iniciativas discutidas está o lançamento, pelos Correios, de um selo alusivo ao evento, que deverá ser incluído no calendário nacional. Para estimular o turismo, a proposta prevê que empresas aéreas e o setor hoteleiro ofereçam passagens e hospedagem por preços mais baratos.

 

Em nota, o secretário nacional de Estruturação do Turismo, Robson Napier, disse que a campanha contribuirá para alavancar o turismo interno com opções atrativas em diversos serviços turísticos como promoções em diárias de hotéis, passagens aéreas, pacotes de viagens, restaurantes, dentre outras ações. “Estamos muito honrados em participar de uma campanha inédita como essa, incluindo o turismo em um projeto fundamental para fortalecer nossa economia”, destacou Napier.

 

Também em nota, o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wanjgarten, destacou que a iniciativa visa a resgatar e fortalecer a autoestima do brasileiro. “O presidente [Jair] Bolsonaro quer um momento de valorização do Brasil, de resgate do patriotismo do cidadão, com o maior número de entidades participando do movimento. De um lado, o governo federal vai apoiar a realização e a divulgação da Semana do Brasil. Do outro, a iniciativa privada aproveita o momento para estimular o mercado e atrair consumidores durante o período com promoções especiais, descontos exclusivos, produtos e serviços temáticos, ambientação de espaços físicos e virtuais e muito mais.”

 

Fonte: Agência Brasil

PIS/Pasep: abono salaria para os nascidos no mês agosto está liberado desde quinta-feira; confira o calendário

O abono salarial do calendário 2019/2020 do Programa de Integração Social (PIS ) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), para os beneficiários nascidos em agosto, já está liberado desde ontem(15).

 

Os trabalhadores com inscrição no PIS recebem na Caixa Econômica Federal. De acordo com o banco, o valor total disponibilizado para os nascidos em agosto é de R$ 1,4 bilhão destinado a 1,6 milhão de beneficiários. O trabalhador com inscrição no Pasep recebe o pagamento no Banco do Brasil.

 

O dinheiro do benefício pode ser sacado até 30 de junho de 2020 e pode ser consultado, no caso do PIS, pelo Aplicativo Caixa Trabalhador, no site do banco (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo telefone 0800 726 0207.

 

Os titulares de conta individual na Caixa, com cadastro atualizado e movimentação na conta, recebem o crédito de forma automática.

 

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS ou no Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias, em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

 

É necessário ainda que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2018.

 

Fonte: Agência Brasil

 

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Um em cada quatro desempregados no Brasil procura emprego há pelo menos 2 anos

Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no país procura trabalho há pelo menos dois anos. Isso equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro) pessoas no total de desocupados no Brasil. Os números, do segundo trimestre deste ano, são um recorde desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2012.

 

Os dados foram divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados, no segundo trimestre de 2018 o contingente de desempregados procurando trabalho há no mínimo dois anos tinha menos 196 mil pessoas, ou seja, era de 3,15 milhões.

 

No segundo trimestre de 2015, esse número era de 1,43 milhão de pessoas, ou seja, menos da metade do segundo trimestre deste ano.

 

“A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas tem crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avalia a analista da PNAD Contínua Adriana Beringuy.

 

Fonte: Agência Brasil