Na primeira reunião do ano, Conselho Gestor do FCO analisa 80 cartas-consulta

 

O CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO) realizou na quinta-feira (20) a primeira reunião do ano. “Normalmente é uma reunião para aprovar as novas diretrizes, definir as prioridades e os critérios de procedimentos. No entanto, nesse ano tivemos um volume elevado de cartas-consulta já na primeira reunião, foram 80 ao todo”, disse o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, que também preside o Conselho.

 

O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) disponibilizou nesse ano o maior volume de recursos de todos os tempos para Mato Grosso do Sul. São R$ 2,3 bilhões, sendo que 50% são destinados a financiar investimentos na área rural e 50% na área empresarial, que compreende a indústria, o comércio, os serviços e demais atividades não rurais. No ano passado o FCO disponibilizou R$ 1,7 bilhão ao Estado.

 

“Iniciamos o ano com uma situação bastante positiva. Foram analisadas 80 cartas-consulta na reunião de hoje, mostrando a forte demanda que tem. A maioria são demandas do setor rural, mas na própria discussão dessa linha de investimento observamos uma diversidade grande, ou seja, são demandas da Suinocultura, da Avicultura, para correção de solo e armazenamento. O FCO tem essa capacidade de fazer um retrato do estágio de desenvolvimento do Estado”, frisou Verruck.

 

As 80 cartas-consulta analisadas na primeira reunião do ano totalizam que totalizam R$ 236.313.926,66 em demanda de investimento. Desse total, destacam-se: 9 projetos para Suinocultura no valor total de R$ 73.944.943,16, três projetos em Avicultura (R$ 21.501.747,36), três projetos para armazenamento (R$ 23.651.930,00) e quatro projetos na área de correção de solo, pleiteando valor de R$ 8.120.315,06.

 

A correção do solo – por meio do Programa Pro Solo – tem sido uma prioridade do governo do Estado e os números do FCO mostram que os agricultores estão respondendo de modo significativo a esse estímulo. “Temos uma demanda expressiva também no setor de irrigação, o que pode ter ocorrido em função da seca”, destacou Verruck.

 

O secretário manifestou confiança de que, ainda em janeiro, deva ser aprovada a proposta de Mato Grosso do Sul, encaminhada no ano passado ao Ministério de Desenvolvimento Regional – e em tramitação para ser pautada junto ao Conselho Monetário Nacional – que altera as regras de correção dos financiamentos do FCO Empresarial, passando a ser também pré-fixados, como já ocorre com o FCO Rural.

 

Atualmente, a taxa de juros do FCO Empresarial é pós-fixada e devido à pressão inflacionária, teve uma variação bastante diferente. A proposta é oferecer ao empresário tanto a opção de taxa pós quanto pré-fixada. “Nosso grande desafio é aplicar todo o valor disponibilizado ao FCO Empresarial, sobretudo no fomento dos pequenos e médios negócios”, concluiu.

Infrações cometidas por supermercados tiveram aumento em tempo de pandemia

Levantamento realizado pelo setor de estatística da Superintendência apara Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS demonstrou um aumento sensível na quantidade de infrações cometidas em supermercados de  Campo Grande se comparados os exercícios dos anos 2 020 e 2 021. Leve-se em consideração que a quantidade de  estabelecimentos fiscalizados foi menor entre o primeiro e segundo anos verificados.

 

Foram comparadas as quantidades de produtos vencidos encontrados nos locais visitados. Em 2 020 foram 115 supermercados enquanto no ano posterior  foram 95. No que se relaciona a infrações, 2 020 foram 4 677 produtos vencidos detectados enquanto no ano passado o número chegou a 9 928 o que configura um acréscimo de 112,27%.  Os produtos impróprios ao consumo pode  diversas irregularidades foram 494 dois anos atrás subindo para 3 280 no ano passado, ou seja, um aumento de  563,97 por cento.

 

Em se falando de divergência de preços, o órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast  detectou que houve decréscimo pouco sensível ( – 12,62%) e produtos que não apresentaram informações essenciais e necessárias ao consumidor, também estavam em quantidade menor, 723 em 2 020 e 619 ano passado ou seja, – 14,38 por cento. Ficou constado aumento de 134,59%  na quantidade de produtos descartados uma vez que em 2 020 o total foi de 5 894  e, 2 021 essa quantidade atingiu 13 827 produtos.

 

Do total de locais (115) onde foram realizadas diligências em 2 02,  68 foram autuadas enquanto nos 47 restantes foram expedidos relatórios de visitas, uma vez que os problemas  encontrados foram irrelevantes. Enquanto isso, dos 96 fiscalizados no ano passado, 51 foram autuados e 45 receberam Relatório de Visita. O relatório gerado pelo levantamento demonstra que, independente da situação de pandemia, o Procon Estadual não diminuiu sua preocupação em proporcionar aos consumidores a segurança que estes necessitam na relação de consumo.

 

Em relação ao trabalho realizado, Marcelo Salomão reafirma a necessidade dos cidadãos continuarem formalizando denúncias para pode haver punição aos maus  fornecedores. “Nossa vigilância é permanente. Entretanto é necessário que os consumidores fiquem atentos e  denunciem eventuais irregularidades”.

Em agenda com Eduardo Riedel, prefeito discute polo empresarial no Ernesto Sassida

 

O prefeito Marcelo Iunes se reuniu nesta ontem, 19 de janeiro, em Campo Grande, com o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cássio Augusto da Costa Marques, e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Corumbá (ACIC), André Campos, também participaram da agenda.

 

“Nós apresentamos ao secretário Eduardo Riedel o nosso projeto de implantação dos polos empresarial e industrial na região do bairro Ernesto Sassida. Solicitamos o apoio do Governo do Estado na área estrutural, para assim darmos condições operacionais ao projeto. Ele gostou muito da ideia”, explicou o chefe do Executivo municipal.

 

 

“Tratamos também de outros assuntos mais amplos e complexos, como o corredor ferroviário bioceânico. O secretário nos assegurou apoio no sentido de entrar em contato com o Governo Federal e o Ministério da Infraestrutura e verificar como que está a questão da reabilitação da da malha que corta nosso município”, completou o prefeito Marcelo Iunes.

 

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável também destacou a importância da interlocução com a Bolívia, Argentina e Chile para a viabilização do corredor. “É um tema debatido há tempos e que precisa do trabalho conjunto de diversos setores, inclusive do Governo Estadual”, pontuou Cássio Marques.

 

“Também conversamos sobre a necessidade de termos uma política diferenciada para a questão do gás natural em Corumbá, tanto para viabilizar a implantação do projeto termoelétrico, quanto para o uso industrial, principalmente na área de siderurgia”, completou o secretário.

Casul confirma indústria de processamento de amendoim em Bataguassu

 

Os esforços do Governo de Mato Grosso do Sul para diversificação das atividades produtivas levaram a equipe da Semagro – ainda em 2021 – até a região de Bataguassu, para reunir produtores, investidores e discutir a produção de amendoim no Estado.

 

A Cooperativa Casul – que já mantem atividades comerciais no Estado – participou desse encontro onde manifestou o interesse em instalar a indústria de processamento de amendoim naquela região.

 

Suas intenções foram confirmadas em reunião na capital, nesta terça-feira com os Secretários Eduardo Riedel (Infraestrutura) e Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), na Semagro.

 

Reunião que contou com a presença do Secretário Eduardo Riedel, aconteceu na Semagro

 

Na presença ainda do Prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo, do Presidente do Sindicato Rural de Santa Rita do Pardo, Florindo Cavalli Neto, o Diretor Superintendente Júlio Carlos de Arruda e o gerente de compras da Cooperativa, Djalma Migliorini, pautaram a instalação de unidade industrial de processamento de amendoim em Bataguassu, que será a primeira do Estado.

 

Conforme Júlio Carlos, levantamentos extraoficiais da cooperativa dão conta de que o Estado tem mais de 11 mil hectares destinados a produção de amendoim, com boa expectativa de crescimento, já que o produto que não tem encontrado espaço para expansão de área no Estado de São Paulo.

 

A vinda da Casul, segundo Jaime, contempla três eixos estratégicos do projeto de desenvolvimento do Estado, ao passo que chega através das ações do Procoop, Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo em Mato Grosso do Sul, que tem como objetivo fomentar um ambiente favorável ao desenvolvimento e ao fortalecimento das cooperativas e gerar mais emprego e renda no Estado; concretiza a diversificação da base de produção (onde o amendoim se mostra uma alternativa muito interessante) e fomenta a industrialização.

 

Na proposta da Casul, que trata de investimentos na ordem de 30 milhões, estão previstas operações de compra de produto ainda em 2022 (para processamento na unidade de São Paulo) e instalação definitiva em Mato Grosso do Sul em três anos, quando a cooperativa espera gerar até 150 novos empregos diretos, quando em pleno funcionamento.

 

Em consonância com as ações que irão possibilitar a instalação da Casul no Estado, o Governo, através da Semagro, trabalha em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste em projetos que estudam a produção de amendoim em Mato Grosso do Sul.

 

Também participaram da reunião o Superintendente Rogério Beretta e o assessor Legislativo Marcus Vinícius Perez, o Markito, ambos da Semagro.’

Prefeitura de Campo Grande para oferecer crédito e incentivqar geração de empregos

 

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundação Social do Trabalho (Funsat), tem novidades para geração de emprego em Campo Grande. O Programa Municipal de Microcrédito Popular, denominado Programa Avançar, destinará R$ 4 milhões de recursos do tesouro municipal para fomentar o empreendedorismo e, com isso, avançar nas ações para retomada do crescimento econômico local.

 

Apoiar iniciativas empreendedoras, fomentar empreendimentos surgidos a partir dos programas de geração de emprego e renda são algumas das iniciativas que a Prefeitura de Campo Grande tem realizado para garantir que o pequeno empresário, que muitas vezes nem o acesso ao crédito tem, possa prosperar e seguir com seu tão sonhado negócio.

 

O Programa Avançar tem por objetivo promover a inclusão social e produtiva, o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda entre os empreendedores individuais, formais ou informais, microempresas e cooperativas, por meio da concessão de microcrédito e capacitação empreendedora.

 

O microcrédito é considerado um empréstimo de caráter social, inclusivo e orientado, concedido de forma simplificada para fomento e financiamento das atividades produtivas com taxas de juros reduzidas.

 

As etapas estão em processo de finalização, e a expectativa é que no primeiro semestre deste ano esteja à disposição para aqueles que buscam uma renda para alavancar o seu negócio.

 

 Ano de retomada do desenvolvimento

 

A retomada do desenvolvimento econômico da Capital, após um período de pandemia mundial, foi um dos maiores desafios durante o ano de 2021. Porém, com a chegada da vacina, empresários e população campo-grandense voltaram a sentir confiança na economia municipal, e assim a Fundação Social do Trabalho (Funsat) registrou em outubro o maior número de vagas captadas desde a criação da Fundação, 2.264 oportunidades de emprego.

 

 

A Funsat Itinerante foi uma grande aliada no encaminhamento de pessoas para o mercado de trabalho. Foram 2.508 atendimentos nas ações que aconteceram nas sete regiões de Campo Grande, e nos dois Distritos. Várias parcerias foram feitas para geração de emprego. Entre elas, um grupo de atacado e varejo que empregou 530 pessoas.

 

As ações continuam neste ano com mais parcerias e de cara nova. O Dia Super, por exemplo, será destinado a contratação de pessoas que tenham interesse em trabalhar em supermercados, no setor de bares, restaurantes, entre outros.

 

Além de colocações no mercado a Fundação também qualificou mais de 600 pessoas entre cursos on-line e presenciais em diversas áreas. A novidade de 2021 foi a parceria com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), que possibilitou a qualificação profissional de mais 70 internos do regime fechado, tanto do presídio feminino quanto do masculino.

 

Par este ano as expectativas são as melhores e as parcerias irão continuar e um processo seletivo para a contratação de novos professores será realizado, aumentando assim o número de cursos ofertados.

 

Ainda considerando um cenário de recuperação econômica, Campo Grande apresenta um bom resultado no cenário econômico e de geração de emprego. Levando em consideração o saldo de estoque de emprego de 2020, a Capital avançou 6,86% no percentual de variação de criação de postos de emprego, tendo como saldo acumulado dos últimos nove meses de 2021 o total de 13.251 novos postos. Se compararmos os índices individuais por percentual (%) de esforços para o desenvolvimento do mercado de trabalho de cada capital, – índice que correlaciona a variação entre o saldo acumulado atual com o estoque do ano anterior -, Campo Grande fica em 9º lugar.

SENAI abre 3,7 mil vagas de cursos em 12 cidades de Mato Grosso do Sul

 

O SENAI traz diferentes ofertas para cursos em Mato Grosso do Sul. São mais de 3,7 mil oportunidades para você melhorar seu currículo profissional ou garantir novas chances de emprego.

 

Há vagas disponíveis para cursos técnicos como: Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Refrigeração e Climatização, Produção de Moda, Redes de Computadores, Mineração, Design de Móveis, entre tantos outros.

 

Ao todo são 3.705 vagas, sendo 2.415 vagas em 65 cursos presenciais nos períodos vespertino e noturno; 1.030 vagas em 32 cursos a distância (EaD); e 260 vagas em 11 cursos de ensino superior.

 

As vagas estão distribuídas em 12 cidades: Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas.

 

As aulas começam em fevereiro, então garanta logo a sua matrícula. Para mais informações, confira o quadro abaixo. Ou, se preferir, acesse a loja do Mundo SENAI.

Indústria inicia 2022 menos confiante; recuo foi de 0,7 ponto, segundo dados da CNI

 

Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu 0,7 ponto em janeiro de 2022 em relação a dezembro de 2021, passando de 56,7 pontos para 56 pontos. O recuo reverte o avanço da confiança registrado na comparação entre novembro e dezembro do ano passado, também de 0,7 ponto. O ICEI varia entre 0 e 100, tendo uma linha de corte em 50 pontos. Dados acima de 50 indicam confiança e abaixo, falta de confiança. Foram entrevistadas 1.209 empresas entre 3 e 7 de janeiro.

 

Além de menos otimista que no final de 2021, o empresário também inicia 2022 menos esperançoso do que em outros anos. O ICEI de janeiro deste ano é inferior ao registrado nos mesmos meses de 2018 a 2021. O indicador ficou em 60,9 pontos em janeiro do ano passado e em 65,3 pontos em janeiro de 2020.

 

Os resultados se devem à frustração de expectativas diante do alto grau de incertezas do cenário econômico em 2022, influenciado pelo aumento de casos de Covid-19, na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. No fim do ano passado, por outro lado, havia uma esperança de melhora do ambiente econômico com a virada do ano.

 


“O avanço da contaminação no Brasil, que tem levado ao afastamento de funcionários, assim como restrições adotadas por alguns países devido ao recrudescimento da pandemia, mina a confiança de uma continuidade da retomada econômica e normalização do acesso a insumos”, afirma Azevedo.

 


 

ICEI de janeiro caiu 0,7 ponto em relação a dezembro de 2021, passando de 56,7 pontos para 56 pontos.

 

 

Dentro dos componentes do ICEI, o Indicador das Condições Atuais recuou 0,4 ponto e ficou em 49,6 pontos. Por estar abaixo da linha divisória de 50 pontos, isso revela uma mudança de neutra para negativa na percepção dos empresários das condições atuais na comparação com os últimos seis meses.

 

Quanto aos próximos seis meses, os entrevistados estão otimistas, porém menos que em dezembro. O Índice de Expectativas recuou 0,9 ponto na comparação entre os dois meses, ficando em 59,2 pontos

 

Fonte: CNI

PRO-DESENVOLVE repassa R$ 1,2 milhão para obra de acesso a frigorífico

 

O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), assinou na quarta-feira (12), convênio com o prefeito de Paranaíba, Maycol Queiroz para o repasse de R$ 1,2 milhão do PRÓ-DESENVOLVE (Fundo Estadual Pró-Desenvolvimento Econômico), que serão investidos na execução da obra de pavimentação e recapeamento asfáltico no local de acesso ao pátio e entorno do Frigorifico Golden Imex.

 

“Essa uma indústria que foi reativada no ano passado no município, com o apoio do Governo do Estado e que atualmente emprega 450 funcionários. Com a obra de pavimentação e recapeamento do acesso com o recurso do PRO-DESENVOLVE, o Governo dá mais competitividade à empresa e garante a manutenção de empregos diretos e indiretos”, comentou o secretário Jaime Verruck. Assinatura do Convênio contou com a presença do secretário de Infraetrutura, Eduardo Riedel; do deputado federal Beto Pereira e do proprietário do frigorífico Golden Imex, Mohsen Amerian.

 

A obra de pavimentação compreende a via de acesso da rodovia BR-158, até o portão da empresa, a via lateral de acesso aos currais e o pátio do frigorífico Golden Imex, com área total de recapeamento asfáltico de 17.312,109 m2 e pavimentação asfáltica de 3.558.214 m2. A empresa deve investir R$ 25 milhões em graxaria, túnel de resfriamento de carcaça, túnel de congelamento, ampliação da sala de abate e R$ 20 milhões de investimento em energia fotovoltaica, totalizando R$ 45 milhões de investimentos, com meta de abater 800 cabeças dia. Atualmente o frigorifico conta com 450 empregos diretos e, com a expansão que pretende realizar, chegar a 800 empregos diretos até 2025.

Fiems: Receita com exportações industriais de MS chega a US$ 4,31 bilhões em 2021

 

A receita com exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul atingiu a marca de US$ 4,31 bilhões em 2021, o que garantiu o melhor resultado anual já registrado na série histórica para o Estado. Na comparação com 2020, as receitas com exportações de produtos industrializados registraram aumento de 14%. Os dados foram apurados pelo Radar Industrial da FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

 

Segundo o economista Ezequiel Resende, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, o resultado positivo do segmento industrial nas exportações deve-se a uma combinação de fatores, que levam em conta os preços e também o volume comercializado.

 

“Tivemos um ano muito bom para os principais produtos que compõem nossa pauta de exportação. Especialmente no caso das carnes, óleos vegetais, açúcar e minério de ferro. Em todos esses segmentos, verificou-se o aumento tanto do preço médio como do volume adquirido pelos principais compradores. O que manteve as receitas em nível elevado”.

 

Entre os segmentos industriais com maior participação na receita de exportação de 2021, podemos destacar: Celulose e papel, frigoríficos (bovinos, suínos, aves e peixes), processamento de soja, sucroenergético e mineração. Somados, representaram 94% do valor total das exportações da indústria estadual ou US$ 4,058 bilhões.

 

Já os produtos que apresentaram maior acréscimo na receita, quando comparados com 2020, foram: Óleo de soja, Carne desossada e congelada de bovinos, Açúcar, Minério de ferro, Bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja e Pedaços e miudezas congelados de frango. Esses seis produtos foram responsáveis por uma receita adicional superior a US$ 550 milhões.

 

Entre os países que mais compraram produtos industrializados sul-mato-grossenses, as maiores receitas são oriundas da China (27%), Estados Unidos (10%), Holanda (7%), Chile (5%) e Itália (4%). Já a participação relativa da indústria no total exportado encerrou o ano em 63%.

 

Dados de dezembro

 

A receita com a exportação de produtos industriais alcançou US$ 373,8 milhões, indicando aumento de 37% em relação ao mesmo mês de 2020. Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 72% de toda a receita de exportação do Estado.