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A exemplo do que ocorreu em âmbito nacional, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Campo Grande fechou em junho no menor patamar histórico, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 
“O movimento já era esperado em função da cautela do consumidor e também das incertezas que vêm com o ano eleitoral”, explica o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio MS), Edison Araújo.
Em junho, o ICEC atingiu 117,5 pontos, queda de 5% comparado a maio e de 10,5% se comparado a junho do ano anterior.
Desta vez, 41,9% avaliaram que as condições pioraram um pouco e 26,5% disseram que pioraram muito. Sobre a condição do setor especificamente 55,3% apontaram piora e 37,3% informam que a condição atual da empresa piorou.
“Além do desaceleramento do consumo percebemos também um fator psicológico, porque embora a maioria aponte piora na economia, quando questionados sobre as condições da empresa, 62,7% dizem que melhorou, mesmo que seja um pouco”, explica o presidente da Fecomércio MS. Sobre os investimentos, 55,7% os elevaram e 44,4% apontam redução.
Um fator positivo é que a maior parte dos empresários têm boas expectativas, 70,7% melhoraram suas perspectivas para a economia, índice que sobe a 84,7% para o setor e 92,7% quando os empresários avaliam as perspectivas para seus negócios. Sobre a expectativa de contratação de funcionários, 76,1% esperam elevar o contingente e 23,8% falam em redução.
