Gestão da Agepan deve preparar agência para novas concessões em Mato Grosso do Sul

A expansão das concessões de serviços públicos e a necessidade constante de modernização colocam o fortalecimento e inovação tecnológica como ações prioritárias para a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul – Agepan, de acordo com o diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis. Assumindo a direção da Agência no dia 12 de abril, Assis tem reforçado em entrevistas a pretensão de trabalhar para que a autarquia esteja cada vez mais digitalizada e capacitada para atuar de forma multissetorial.

 

“A Agepan tem uma complexidade muito grande, porque atua em diversos segmentos. São as rodovias, o gás, o saneamento, transportes, portos, energia elétrica e outros. E nosso trabalho é importante, inclusive, nesse momento que o país está vivendo, que o Estado vai viver ainda mais, em que o capital privado é investido para trazer melhorias nos serviços”, explica. “Temos um corpo técnico, a prestação do serviço é boa, mas sem dúvida seremos cobrados ainda mais, como reguladores dos serviços concedidos”.

 

Sobre o início dos trabalhos frente à presidência da Agepan, Carlos Alberto de Assis destaca o compromisso de aprendizado e busca dos bons resultados. “Não conhecemos tudo, temos que ter bons técnicos, cumprir prazos e fazer as entregas. Temos que dar sequência ao trabalho que vinha sendo feito, nos atualizar e nos preparar para esse novo momento das concessões, especialmente”, reforça.

 

Inovação

 

Para desenvolver o projeto de modernização tecnológica, já começaram as tratativas com a SGI – Superintendência de Gestão da Informação. “Queremos digitalizar a Agepan. Nosso quadro de pessoal é pequeno, e a digitalização vai nos permitir fazer entregas mais rápido, melhorar, agilizar”.

 

Outras duas funções próprias de uma agência reguladora também estão entre as prioridades da nova gestão: a aproximação com o cidadão que utiliza os serviços públicos delegados, e a busca permanente do equilíbrio entre o Estado, como poder concedente, as empresas que têm direito à rentabilidade pela execução do serviço, e o usuário, que necessita da tarifa módica.

 

Um dos projetos que deverá apresentar resultados concretos em breve é o Plano Diretor de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros (PDTC/MS), cuja elaboração já foi concluída e que terá, como próxima etapa, a concessão das linhas. “Já está nas mãos do secretário de Infraestrutura, para que a Secretaria, com o Escritório de Parcerias Estratégicas e a Agência Reguladora, avalie e decida se é esse mesmo o modelo que queremos, se isso atende a população do Mato Grosso do Sul. Então, será feita a licitação”. Pelo acordo firmado entre o Governo do Estado e o Ministério Público, o prazo para a concessão é até outubro de 2022.

 

Também avança o projeto de concessões rodoviárias. O primeiro foi o da MS-306, há um ano,  “uma concessão vitoriosa, mostrando que, mesmo em um momento de crise, em que o mercado fica inseguro, o empresariado acredita na economia de MS, no futuro do nosso estado”, avalia o presidente da Agepan. A Agência faz a fiscalização do contrato. No dia 16 de abril, o Governo anunciou a realização de estudos técnicos para a futura concessão das rodovias MS-112 e trechos da BR-158 e BR-436, que, assim como a MS-306, tem como objetivo a adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação das estradas.

Na Capital, Procon Estadual verifica preços de medicamentos e vê diferença de até 470,25%

Em Campo Grande os  preços de medicamentos podem variar  em até 470,25 %, de acordo com pesquisa realizada pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, no período de cinco a 15 de abril em curso.

 

Para a realização do trabalho foram visitados 15 estabelecimentos entre  farmácias e drogarias localizadas  tanto na região central como em bairros  distantes. A pesquisa  abrangeu 171 produtos, dos quais  são divulgados 170,uma vez que apenas um produto não foi encontrado em três ou mais locais pesquisados. Do total divulgado, 23 medicamentos apresentaram diferença  acima de  duzentos por cento e, destes, nove superaram os 300 por cento.

 

A maior diferença, 470,25%, foi verificada em relação ao Ácido Mefenâmico de 500 mg (genérico) com 24 comprimidos. O produto em questão pode ser encontrado por R$ 7,90 na farmácia Pague Menos ) avenida Mato Grosso 1426, enquanto na Farmácia Luizinho (avenida Coronel Antonino, 221), não sai por menos de R$ 45,05.

 

Já o menor índice, 5,26%, ficou por conta do Citrato de Colina + associações, cujo flaconete genérico custa R$ 1,90 na Nova Farma Popular ( avenida nove, Nova Campo Grande) e R$ 2,00  tanto na farmácia Soloaga (avenida Arquiteto Vila Nova Artigas – Aero Rancho) quanto na farmácia Popular Caiobá (rua Cachoeira do Campo – Portal Caiobá).

 

No comparativo anual, que levou em consideração  142 medicamentos, 36 registraram  decréscimo nos preços, com destaque para Cloridrato de Fluoxetina de 30 miligramas com 30 comprimidos – Daforin,  com redução de -113,66%. Com acréscimo foram 106 produtos se destacando Tadalafila de 20 miligramas (genérico) com quatro comprimidos, cujos preços  foram reajustados  para mais em 40,15 por cento. O comparativo leva em consideração medicamentos que apresentem a mesma  formulação, quantidade e peso.

 

Levando-se em consideração os medicamentos  com maior procura  durante  esse tempo de pandemia, verifica-se que a  Azitromicina apresenta  diferença  de 124.68 % entre o maior e o menos preço. Na farmácia Pague menos, custa R$ 45,16 enquanto na Preço Popular o  valor é R$ 20,10. Em relação a Ivermectina a diferença é de  167.43% uma vez que pode ser encontrada na Farmácia Ultrapopular por R$ 48,11 e na Preço Popular, por R$ 27,05.

 

Para Hidroxicloroquina apresenta diferença de 96,38 no caso do genéroco encontrado por R$ 78,55 na farmácia Soloaga e por R$ 40,00 nas farmácias São Bento e  Fereire. Já para o “original” ou Reuquinol , a diferença é de 58,37%. Na Farmácia Preço popular o valor é R$ 123,67 enquanto na Ultrapopular  é R$ 78,09. A relação de nomes e respectivos endereços das farmácias pesquisadas se encontram no rodapé da planilha da pesquisa.

 

Em anexo,  planilhas  da pesquisa e do comparativo

Pesquisa de Medicamentos – abril 2021

Comparativo Pesquisa de Medicamentos – 2020/2021

Impacto: turismo de Mato Grosso do Sul teve 363 empresas fechadas no 1º ano de pandemia

De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), Mato Grosso do Sul registrou -2.017 postos de trabalhos nas Atividades Características do Turismo do Estado, de janeiro a dezembro de 2020.

 

E ainda, 363 empresas foram encerradas de janeiro a dezembro de 2020 relacionadas às ACTs em MS. No entanto, a abertura de empresas no período apontou um aumento de +1% em relação ao mesmo período de 2019.

 

Este Boletim é composto somente de levantamentos utilizando dados secundários disponibilizados por instituições públicas no que tange aos empregos formais no Estado e nas Atividades Características do Turismo (ACTs) e as empresas abertas e fechadas em Mato Grosso do Sul relacionadas às ACTS, no período de janeiro a dezembro de 2020, com vistas a identificar o impacto gerado pela Covid-19 nas atividades turísticas no que diz respeito à empregabilidade e as empresas no Estado.

 

Para acessar o Boletim completo clique aqui.

Projeto da LDO para 2022 prevê R$ 4,66 bilhões e será debatido em Audiência Pública

O Projeto de Lei 10.017/21, de autoria do Executivo, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano, será debatido em Audiência Pública na sexta-feira, dia 23, às 9 horas. A proposta projeta R$ 4.669.218.551,82 para 2022, crescimento de 0,37% quando comparado ao estimado para o orçamento deste ano, de R$ 4.651.921.451,00, considerando os valores a preços correntes, quando é contabilizada a estimativa de inflação.

 

O vereador Betinho, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, será o relator da proposta. A Audiência Pública deve contar com a participação do secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, para detalhar o projeto e prestar esclarecimentos, contando com a participação da população pelas redes sociais da Casa de Leis. O debate pode ser acompanhado pelo Facebook (https://www.facebook.com/camaracgms) ou canal no Youtube  (https://www.youtube.com/camaramunicipalcg).

 

O projeto que estabelece as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária do Município de Campo Grande para o exercício financeiro de 2022 foi encaminhado pela prefeitura à Câmara na quinta-feira (15) e foi dado conhecimento em Plenário na sessão ordinária desta terça-feira (20). O vereador Betinho informou na sessão que os vereadores podem apresentar suas propostas à LDO até o dia 4 de maio.

 

O Município informou, na mensagem encaminhada ao Legislativo, que para o critério de estimativa utilizado nos demonstrativos da LDO são informadas projeções utilizadas pelo Governo Federal, associadas à série histórica de crescimento de cada rubrica da receita, assim como às novas perspectivas de operações de crédito a serem realizadas pelo Município, além dos impactos que a pandemia trouxe a economia e as contas do Município.

 

Em termos reais, considerando os valores a preços constantes, sem considerar a inflaçāo ou deflaçāo do período, essa estimativa passa a ter uma queda de 4,65%, passando dos R$ 4,651 bilhões orçados para 2021 para R$ 4,435 bilhões no ano seguinte.

 

Tramitação

 

A LDO é usada para estabelecer metas da administração pública e como base para elaborar o orçamento, que é definido por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). O projeto precisa ser votado, em primeira e segunda discussão, contendo as emendas dos vereadores, ainda no primeiro semestre deste ano. Todas as sugestões precisam estar em consonância com o PPA (Plano Plurianual). Depois da aprovação, a proposta com as emendas seguem para sanção ou veto do prefeito.

 

O montante consolidado do orçamento será encaminhado em outro projeto de lei do Executivo, baseado nessas diretrizes definidas, o qual deve chegar à Casa de Leis até 30 de setembro, mesmo prazo para envio de revisão da PPA caso haja necessidade.

 

No ano passado, a LDO foi aprovada com 61 emendas dos vereadores. Foram apresentadas 242 sugestões. Algumas foram aglutinadas por conterem repetições ou não constaram no relatório final por questões técnicas. As emendas relacionadas à infraestrutura urbana e rural ou meio ambiente lideraram dentre as proposições. Já o Orçamento teve 113 emendas aprovadas, sendo que 42 foram mantidas e sancionadas pelo prefeito. Outras 71 foram vetadas pelo Executivo. O veto às emendas foi votado neste ano e duas foram promulgadas, sendo as rejeições às demais emendas mantidas.

Prefeitura prorroga por mais 15 dias proibição de corte de fornecimento de água na Capital

A Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial (Diogrande) desta terça-feira (20), o Decreto n. 14.706, que prorroga os efeitos do Decreto n. 14.383, de 16 de julho de 2020, mantendo a proibição de corte no serviço de fornecimento de água na cidade de Campo Grande-MS, por mais 15 dias, em virtude da Pandemia da Covid-19 (coronavírus).

 

Conforme o documento:

 

“Art. 1º Fica prorrogado por mais 15 (quinze) dias todos os efeitos do Decreto n. 14.383, de 16 de julho de 2020, que dispõe sobre a proibição de corte no serviço de fornecimento de água na cidade de Campo Grande-MS, em virtude da Pandemia COVID-19 (Coronavírus)

 

Art. 2º Este Decreto entra em vigor a partir de 20 de abril de 2021.

FGV: aumento de 1,4% no PIB mostra que economia continua a crescer

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), indica crescimento de 1,4% na atividade econômica em fevereiro, em comparação a janeiro. No trimestre móvel terminado em fevereiro, houve expansão de 2,9%, em relação ao período encerrado em novembro.

 

Na comparação interanual, a economia cresceu 1,6% em fevereiro e 0,7% no trimestre móvel terminado em fevereiro.

 

Segundo o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, o crescimento de 1,4% da economia em fevereiro em relação a janeiro mostra continuidade na recuperação da economia.

 

“Embora expressiva, essa taxa não é motivo de euforia já que é comparada a meses sob forte impacto da recessão da pandemia. Por sua vez, a taxa interanual de 1,6% em fevereiro foi obtida sobre um fevereiro de 2020 já bastante desacelerado (crescimento zero frente a 2019 e de 0,3% em janeiro de 2020 com relação a 2019)”, disse, em nota.

 

De acordo com o pesquisador, dentre as três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços), apenas a indústria apresentou pequena retração de 0,4% em fevereiro, enquanto os serviços cresceram 1,4% influenciado pelo desempenho dos serviços de informação (5,3%) e intermediação financeira (7%).

 

Em termos monetários, estima-se que o PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país) do primeiro bimestre de 2021, em valores correntes, foi de R$ 1,367 trilhão.

 

Consumo das famílias

 

O consumo das famílias retraiu 3% no trimestre móvel findo em fevereiro em comparação ao mesmo período do ano passado. “Apenas o consumo de produtos duráveis cresceu no trimestre e o consumo de serviços segue sendo o grande responsável pelo desempenho ainda negativo do consumo das famílias”, informou a FGV.

 

Formação bruta de capital fixo

 

A formação bruta de capital fixo (investimentos) cresceu 19,5% no trimestre móvel terminado em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a FGV, o componente de máquinas e equipamentos é o principal responsável por este resultado expressivo na taxa trimestral ainda influenciado pelo forte crescimento em dezembro de 2020 devido à importação de plataforma de exploração de petróleo.

 

Exportação

 

A exportação contraiu 3,1% no trimestre móvel findo em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os segmentos exportados que retraíram no ano foram os de produtos agropecuários, com recuo expressivo de 24,3% no trimestre, os serviços e os produtos da extrativa mineral. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram desempenho positivo foram os bens de consumo, os bens de capital e os bens intermediários.

 

Importação

 

A importação apresentou crescimento de 6,9% no trimestre móvel terminado em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Este resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento elevado dos bens de capital devido à importação de plataformas em dezembro de 2020, o que ainda se reflete na taxa trimestral móvel finda em fevereiro.

 

Além da importação dos bens de capital, o outro componente da importação que registrou aumento na taxa trimestral móvel terminada em fevereiro foi a importação dos bens intermediários e a queda mais expressiva da importação foi verificada em serviços.

 

Fonte: Agência Brasil

Indústria vive desafio para manter crescimento em tempos de Covid-19, afirma coordenador

A pandemia de covid-19 entra no segundo ano e a indústria sul-mato-grossense, apesar do momento econômico atípico, conseguiu manter o crescimento em 2020. Não têm sido poucos os desafios, que passam pela escassez de matéria prima ao escoamento da produção. E, apesar das barreiras, o setor tem oportunidades de crescimento. Entre os fatores decisivos para manter o setor aquecido esteve o auxílio emergencial, que manteve o consumo. Essas e outras questões são tratadas pelo coordenador da Unidade de Economia da FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) Ezequiel Rezende Martins, que vislumbra um futuro promissor para o Estado.

 

FIEMS – Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo setor industrial do estado decorrentes da pandemia?

 

Ezequiel Rezende Martins – Uma das principais dificuldades, senão a principal, além de todo o esforço de adaptação e de entendimento do novo contexto imposto pela pandemia, foi a desarticulação ocorrida em inúmeras cadeias de suprimento. Muitas matérias primas tiveram a produção descontinuada, o que acarretou em uma forte pressão de custos e dificuldades de produção. Muitas já se aproximam ou mesmo já garantiram a regularidade de fornecimento, porém os preços se encontram em patamares mais elevados.

 

FIEMS – Foi feita alguma estimativa da perda econômica provocada pela crise da pandemia?

 

Ezequiel Rezende Martins – Na indústria, passado aquele primeiro momento da pandemia nos meses de março e abril de 2020, a atividade se recuperou de forma acelerada nos meses seguintes. E diversas pesquisas de órgãos oficiais como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mesmo as nossas sondagens realizadas pela FIEMS e CNI apontam que, no contexto geral da atividade industrial, as perdas foram praticamente zeradas já no fim do ano passado. Claro que o setor industrial é bastante heterogêneo e, mesmo dentro de um segmento em particular, é comum encontrar empresas com desempenhos diferentes. No geral, contudo, o que se viu no segundo semestre do ano passado foi uma forte recuperação da indústria no Mato Grosso do Sul e no Brasil, o que permitiu zerar os prejuízos causados pela pandemia naqueles primeiros meses.

 

FIEMS – Em Mato Grosso do Sul, segundo os levantamentos divulgados pelo Radar Industrial da FIEMS, a indústria fechou 2020 em alta. A que o senhor atribui esse resultado positivo?

 

Ezequiel Rezende Martins – Tivemos um grande desempenho em 2020. No ano passado a indústria foi responsável pela abertura de quase 7 mil novos postos formais de trabalho, o que representou praticamente metade de todo o saldo de criação de empregos que tivemos aqui no estado. E quando olhamos para os segmentos que mais contribuíram para esse resultado, vimos que houve uma contribuição muito forte das atividades ligadas, principalmente, a indústria de alimentos e bebidas e, em especial, nos segmentos frigoríficos e de óleos vegetais. Também contribuíram para esse resultado os segmentos de celulose, construção e sucroenergético. O que vimos em comum na maior parte dessas atividades foi a sustentação dada à demanda agregada por meio das transferências de renda. O auxílio emergencial foi responsável por uma renda disponível para o consumo superior a R$ 295 bilhões ao longo de sua vigência até o final do ano passado. Só aqui no estado a soma de todas as parcelas pagas nesse período ficou próximo de R$ 3 bilhões. Ou seja, foi um recurso importante para a parcela mais vulnerável da população e que foi, na sua quase totalidade, destina ao consumo de produtos alimentícios. Houve também no último ano, assim como já vem acontecendo há alguns anos, uma contribuição significativa das exportações. Enfim, a garantia mínima de uma renda que serviu para dar segurança alimentar à população mais necessitada e também as exportações foram fatores decisivos para o excelente resultado da atividade industrial de Mato Grosso do Sul no ano de 2020.

 

FIEMS – Quais serão as oportunidades de negócios em MS, daqui para frente. Qual o tipo de indústria que mais cresce no Estado? É possível classificar?

 

Ezequiel Rezende Martins – Mato Grosso do Sul se apresenta com um futuro bastante promissor para os próximos anos. E a atividade industrial seguirá como um importante vetor, contribuindo diretamente para o crescimento e fortalecimento da economia estadual. Nesse contexto é possível destacar a consolidação e expansão de setores ligados a toda cadeia florestal do eucalipto com a produção de celulose, madeiras laminadas e outros produtos. Como também as florestas voltadas para a produção de borracha e látex, por exemplo. No segmento alimentício temos um grande parque industrial e novos investimentos sendo feitos para o atendimento da crescente demanda por proteína animal e aqui falamos não apenas da carne bovina, mas principalmente das carnes suína, aves e peixes.

 

Além das indústrias processadoras de soja e milho, com fabricação de óleos, proteínas texturizadas, farelos, rações, ácidos orgânicos e químicos destinados à indústria alimentícia. E, claro, também do etanol de milho que deve se tornar uma alternativa viável com a crescente expansão que a produção do grão vem demonstrando aqui no estado. Há também a cadeia sucroenergética já consolidada como uma das mais importantes atividades e, ainda, um imenso potencial para geração de energia limpa e renovável por diferentes fontes. Enfim, esses são só alguns exemplos das inúmeras oportunidades que vão se abrindo para os próximos anos no Mato Grosso do Sul. E, por fim, nos próximos 5 a 10 anos devemos ter boas possibilidade relacionadas ao corredor Bioceânico e a Nova Ferroeste. A efetiva operacionalização desses novos eixos de transporte e desenvolvimento têm o potencial de transformar completamente a logística e promover o surgimento novos negócios não só em Mato Grosso do Sul, mas em toda região Centro-Oeste.

 

Mercado de trabalho: inscrições para Programa Qualifica Mais estão reabertas até dia 25 de abril

Programa de qualificação profissional que une jovens e empresas, o Qualifica Mais reabriu as inscrições para o processo seletivo. Os interessados poderão se inscrever até o próximo dia 25, por meio de um novo acesso para inscrição.

 

Parceria entre a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia e o Ministério da Educação, o programa deve qualificar mais de 6 mil profissionais em três áreas de tecnologia da informação e comunicação: programador web, programador de dispositivos móveis e programador de sistemas. Os cursos terão duração de cerca de 200 horas cada. Além da qualificação, os estudantes que concluírem os cursos serão auxiliados para inserção no mercado de trabalho.

 

 

Atualmente, o programa opera em 11 regiões metropolitanas: Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Florianópolis, Joinville (SC), Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Campinas (SP). A primeira fase de inscrição foi aberta em março  e durou quase um mês. Com a reabertura do prazo, o governo pretende preencher as vagas restantes.

 

 

De acordo com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, a escolha dos estudantes está sendo realizada pela plataforma EduLivre. Nesse ambiente virtual, os candidatos participam de uma trilha educacional, onde recebem informações sobre postos de trabalho e cursos na área e resolvem alguns exercícios sobre o conteúdo apresentado.

 

 

A trilha ficou aberta até a última segunda-feira (11). Quem se inscreveu e concluiu os módulos teve a inscrição validada na quinta-feira (15). Os candidatos que iniciaram a trilha, mas não concluíram, devem preencher novamente o formulário de inscrição e escolher, ao final, duas opções de cursos.

 

 

Os novos inscritos que forem selecionados receberão o e-mail de pré-matrícula no próximo dia 29. Os calendários foram adiados em duas semanas, e aulas devem ter início a partir de 24 de maio.

 

 

O Qualifica Mais tem um canal para auxiliar os candidatos na fase das inscrições e matrículas, as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail empregamais@economia.gov.br. Outras informações estão disponíveis na página do programa na internet.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Indústria da vida: setor se mobiliza para amenizar efeitos da segunda onda da covid-19

A indústria brasileira reforçou a mobilização para ajudar pessoas e municípios a enfrentar a gravidade da segunda onda da pandemia de Covid-19 no país.

 

Os esforços vão desde compra e reparo de equipamentos hospitalares à doação de alimentos e programas de manutenção de renda e apoio às cadeias produtivas.

 

Desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, empresas e instituições de representação da indústria têm sido alidas de estados e municípios na produção de insumos, itens de proteção individual e reparo de equipamentos hospitalares. Confira as ações mapeadas pela Agência CNI de Notícias.

 

Oxigênio

 

 

Federação de Indústrias de Mato Grosso (FIEMT) apoiou uma operação logística que envolveu a FAB e a Secretaria de Saúde do estado para fazer o transporte terrestre de 340 cilindros de oxigênio em Sinop, no norte de Mato Grosso. A federação também mobilizou sua base industrial para a doação de vasilhames.

 

Coca-Cola Brasil faz parte da ação Juntos pelo Amazonas, que reuniu 15 grandes empresas e entidades do país para a doação de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, que deverá dar suporte aos hospitais públicos da região.

 

Federação de Indústrias da Paraíba (FIEP) e o Ministério Público Federal (MPF) lançaram a campanha “Vamos manter a Paraíba respirando”. A ação tem como objetivo estimular que as empresas paraibanas doem os cilindros de oxigênio industriais que não estejam sendo utilizados, para que a White Martins, principal produtora do insumo no país, os adapte para o uso medicinal. A FIEP vai se responsabilizar pelo apoio logístico, recolhendo os cilindros nas empresas e encaminhando para a unidade da White Martins localizada em Recife-PE, onde será realizado o processo de adaptação.

 

Movimento UniãoBR doou mais seis usinas de oxigênio para a região do Amazonas em março de 2021, depois de arrecadar R$ 2 milhões com 20 empresas, entre elas a Coca-Cola Brasil. No total, foram arrecadados R$ 5 milhões desde janeiro, recursos que foram usados para a aquisição de 11 usinas de oxigênio, 8 mini usinas, 80 mil EPIs (equipamentos de proteção individual) e 500 cilindros de oxigênio.

 

Federação de Indústrias da Bahia (FIEB) e o SENAI CIMATEC estão apoiando no mapeamento, coleta e elaboração de procedimentos voltados a preparação de cilindros de gases industriais. A adequação dos equipamentos está sendo desenvolvida pelo time SENAI CIMATEC, no CIMATEC Park. Os cilindros serão convertidos e abastecidos com oxigênio medicinal, com o objetivo de apoiar as unidades de Saúde da Bahia. O SENAI CIMATEC já disponibilizou, da sua própria estrutura, 34 cilindros para serem utilizados nesta ação. Os cilindros serão entregues ao Governo do Estado, que definirá a distribuição entre os municípios.

 

Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) iniciou campanha de mobilização junto ao setor para disponibilizar mil cilindros para o governo estadual. Na semana passada (24/3), 260 unidades foram levadas à empresa White Martins, que  vai envazar o oxigênio e distribuir o conteúdo de acordo com as orientações da Secretaria de Estado de Saúde.

 

Em São Paulo, a Federação de Indústrias de São Paulo (FIESP) está coordenando uma campanha de doação de cilindros de oxigênio. Desde 23 de março, já foram 400 doações, com previsão de mais 2,5 mil nos próximos dias.

 

Com a articulação da Federação de Indústrias do Maranhão (FIEMA), as empresas Aço Verde do Brasil e a Suzano Papel e Celulose doaram 800 mil metros cúbicos de oxigênio para hospitais no Maranhão.

 

No fim de março, a Federação de Indústrias de Goiás (FIEG) iniciou uma campanha (Respira Goiás) para incentivar o empréstimo de cilindros da indústria para o uso em hospitais.

 

Elmo, o capacete que salva vidas

 

 

No Ceará, a Federação de Indústrias do Ceará (FIEC) doou mais de mil unidades do capacete Elmo, que reduz 60% a necessidade de internação, para a Secretária de Saúde do Estado. O Elmo foi pensado pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), com apoio do Governo do Estado, e desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e com a Esmaltec, empresa do Grupo Edson Queiroz, que fabrica o aparelho em larga escala. Confira os relatos de pacientes que usaram o capacete e tiveram suas vidas salvas.

 

Uma parceria entre a Federação de Indústrias de Alagoas (FIEA), o SESI-AL e a FIEC viabilizou a  doação de 50 Elmos para os quatro maiores hospitais do estado.

 

O SESI-ES comprou cinco unidades do capacete de respiração assistida, o chamado “Elmo”. A FIEC, que participou do desenvolvimento do capacete, fez a doação de mais cinco Elmos para a FINDES, totalizando 10 unidades. As unidades serão doadas à Secretaria Estadual de Saúde e serão distribuídas na rede pública do Espírito Santo.

 

Em Minas Gerais, a FIEMG realizou a entrega oficial de 21 capacetes Elmo para a Secretaria de Saúde do Estado. O Elmo tem auxiliado diretamente pacientes com síndrome respiratória aguda, diminuindo a necessidade de leitos de UTI. Confira o vídeo e mais detalhes da ação!

 

Doação de equipamentos médicos

 

 

Em Minas Gerais, a FIEMG doou mais de 100 respiradores pulmonares ao governo do Estado, o que permitirá abrir 100 novos leitos de UTI nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Juiz de Fora, Timóteo, Montes Claros, Viçosa, Ponte Nova, São Lourenço, Paracatu e São João del-Rei. O critério utilizado para a distribuição dos equipamentos foi definido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que identificou locais com capacidade de abertura imediata de leitos de UTI.

 

No Sul, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lidera uma mobilização empresarial que já arrecadou R$ 2,5 milhões para compra de equipamentos e insumos para hospitais do estado. Recentemente, a Secretaria de Saúde do estado recebeu a doação de 30 câmaras de resfriamento, com capacidade de 1,2 mil litros, que serão usados para conservar vacinas.

 

 

 

 

Os recursos coletados também financiaram a compra de 10 respiradores pulmonares artificiais, 5 mil oxímetros, medicamentos para entubação e o transporte de ventiladores reparados pelo Instituto SENAI de Inovação de Joinville. Com recursos próprios, a FIESC doou mais 8 respiradores ao estado. Outros detalhes, é possível encontrar no site!

 

FINDES também doou 4.250 oxímetros ao governo do Espírito Santo. Os aparelhos serão distribuídos aos 78 municípios capixabas e têm o objetivo de fortalecer a 1.044 equipes da atenção primária em saúde (aps) no enfrentamento da covid-19. A ação marcou a reativação do Movimento Indústria do Bem, lançado pela entidade no ano passado.

 

Manutenção de respiradores e equipamentos hospitalares

 

 

O presidente da FIEC, Ricardo Cavalcanti, determinou a reabertura da Central de Ventiladores Mecânicos e Equipamentos Respiratórios do SENAI/CE. A ideia é ganhar velocidade no conserto de equipamentos e produção de peças que faltam, evitando a demora da importação. Todos os detalhes você encontra aqui.

 

SENAI-PE retomou, no começo de março, a parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE) que visa realizar a manutenção de respiradores da rede pública de saúde. Cinco profissionais se dedicam ao conserto dos equipamentos em um laboratório estruturado especificamente para essa atividade. Desde o início de março, 20 respiradores já chegaram ao local para serem avaliados e consertados pelos especialistas.

 

Agora no Acre, a Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) tem foco para amenizar os efeitos da segunda onda do novo coronavírus. Para isso, a indústria realizou a compra e reparo de equipamentos hospitalares, doação de alimentos, programas de manutenção de renda e apoio às cadeias produtivas. Mais informações, é possível encontrar no site da FIEAC.

 

 

 

SENAI-RS, a GM e a Novus, junto ao Governo do Estado, retomaram a manutenção de respiradores no Rio Grande do Sul.

 

SENAI-MS vai consertar cinco incubadoras neonatais da Maternidade Cândido Mariano, localizada em Campo Grande. O reparo e manutenção dos equipamentos que estão parados por problemas técnicos, será possível por meio de parceria entre a FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e o hospital.

 

SENAI-SP e a  CIESP retomaram a campanha para reparo e manutenção gratuitos de respiradores.

 

Doação de alimentos e itens de primeira necessidade

 

 

A Coca-Cola Brasil em parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil fizeram aporte de R$1 milhão para a compra de cestas básicas e botijões de gás e distribuiu mais de 25 mil cestas básicas, beneficiando 100 Instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade. A empresa também doou 5 mil litros de álcool 70% para os hospitais em Manaus, além de equipar com geladeiras o Laboratório Central de Saúde do Estado.

 

Em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), NPI Expand, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e SITAWI, a Cargill doou mais de R$ 1 milhão à Iniciativa PPA Solidariedade para mitigação dos impactos da COVID-19 entre as populações mais vulneráveis da Amazônia Brasileira. Com isso, a partir de dezembro, os municípios do oeste do Pará – Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos – estão inicialmente recebendo doações de cestas básicas para mais de sete mil famílias e campanhas de comunicação para conscientização sobre os riscos da doença para mais de 99 mil pessoas, incluindo medidas de prevenção e controle nas unidades de saúde e domicílios. Em outra ação da empresa, diversas organizações civis e de assistência social de Goiás (6), São Paulo (3) e Pernambuco (1)  receberam 84 toneladas de alimentos, por meio das marcas Liza, Maria e Tarantella. A ação deve beneficiar 156 mil pessoas. Desde o início da pandemia, as ações sociais da Cargill somam mais de R$ 5 milhões.

 

Minas Gerais tem cerca de 1,3 milhão pessoas desempregadas e muitas, sem ter como alimentar suas famílias. Para prestar algum tipo auxílio a essas famílias, a FIEMG, por meio do SESI-MG, é uma das empresas embaixadoras da campanha Unindo Forças por BH -Todos contra a fome. Iniciada no mês de março deste ano, a campanha on-line tem o objetivo inicial de arrecadar R$1 milhão que será revertido em 15 mil cestas básicas que irão atender 40 mil pessoas de 50 comunidades da RMBH. As doações em dinheiro podem ser feitas por pessoas físicas e/ou jurídicas por meio deste link.. Acesse, conheça e participe!

 

 

 

Pepsico doou mais de um milhão e meio de unidades de produtos alimentares, que representam mais de 320 toneladas. As doações foram direcionadas para governos, organizações não governamentais, fundações e instituições em 12 estados, para compor cestas básicas que foram entregues às comunidades em maior vulnerabilidade

 

O SESI -SP e a FIESP estão com campanha de doação de alimentos.

 

A Mars Wrigley Foundation em parceria com o Instituto Melhores Dias realizou a doação de meio milhão de reais em alimentos, suprimentos de higiene e materiais educativos para auxiliar cerca de 500 famílias da comunidade de Barro Preto, na Bahia, onde fica localizado o centro de pesquisa do cacau da Mars: Mars Center of Cocoa Science (MCCS). A iniciativa faz parte dos esforços da empresa para ajudar as comunidades com que se relaciona a manter sua saúde e bem-estar durante a pandemia, enfrentando os desafios sociais, econômicos e ambientais que afetam os produtores de cacau.

 

A  doação para cerca de 3 mil pessoas envolve distribuição de alimentos e suprimentos de higiene durante 6 meses, envio de materiais educacionais para crianças, treinamento para adultos, professores e profissionais de saúde locais sobre saúde preventiva, além do envios de testes de Covid-19 para a Unidade Básica de Saúde da comunidade

 

A campanha de doação da ArcelorMittal para as instituições Santa Casa de Misericórdia e Atos Solidários arrecadou mais de R$ 54 mil reais para as instituições sociais nos municípios. A empresa se comprometeu a dobrar este valor, doando no total R$ 108 mil reais. Em 2020, os projetos sociais da empresa e seus funcionários arrecaram mais de R$ 2 milhões para apoiar instituições assistenciais.

 

Outra ação do Movimento Indústria do Bem, da FINDES, é a elaboração de pelo menos 1 mil cestas de alimentos por meio da câmara de alimentos e bebidas da findes. Os kits estão sendo montados com doações de empresas do estado e serão entregues à central única das favelas (cufa) e depois encaminhados para famílias carentes.

 

Vacinação

 

 

A iniciativa Ação Pela Vida, conduzida pelo Sistema FIERN, que instalou na sede do SESI-RN em Natal uma grande estrutura com 25 postos de vacinação em parceria com a prefeitura, será adotada como modelo em outras unidades do SESI por todo o Brasil.

 

O sistema vem colaborando para acelerar a vacinação no RN por meio da maior estrutura de imunização do estado. São 15 pontos drive thru e 10 pontos para pedestres.

 

Federação da Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) ativou o “Vacinômetro”, uma ferramenta que vai acompanhar diariamente os dados sobre a imunização contra a covid-19 em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul.

 

A atualização será diária e, a partir das 19 horas, serão exibidos dos números das vacinas no painel

 

 

 

O aumento de casos de contaminação e mortes diárias pela Covid-19 foram determinantes para que a Federação das Indústria do Estado de Rondônia (FIERO) e as lideranças de sindicatos deflagrassem a campanha “Rondônia tem pressa – Vacinação já”.A iniciativa visa sensibilizar as autoridades da urgência da vacinação em massa contra o coronavírus em todo o Estado.

 

A FIEMG vai apoiar 275 municípios com a doação de insumos para a vacinação

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SESI do Maranhão antecipou a campanha de vacinação contra H1N1. A previsão é imunizar 7,5 mil trabalhadores da indústria.

 

A FINDES, por meio do Centro da Indústria do Espírito Santo (CINDES), lançou também uma plataforma em que pessoas físicas e empresas podem contribuir com qualquer valor para compra de 600 kits para vacinação contra a covid-19. Esses equipamentos serão doados à saúde básica dos 78 municípios capixabas e utilizados durante a imunização da população.

 

Testagem

 

 

SESI Amazonas está ofertando mais um tipo de teste para identificar pacientes infectados com Covid-19, tendo resultado rápido, em 15 a 20 minutos. Além do teste Rápido IgG/ IgM e o sorológico, o SESI agora oferece o teste antígeno Panbio™ COVID-19 que possui maior sensibilidade para detecção da doença e menor tempo de resultado.

 

Além da elaboração do guia gratuito com medidas de prevenção nas indústrias, o SESI-PE criou planos de enfrentamento customizados para 165 micro e pequenas empresas das principais regiões de Pernambuco, bem como aplicou 4.582 testes de detecção da Covid-19 em trabalhadores da indústria. Em parceria com o SINDUSCON, 375 trabalhadores da construção civil de 15 empresas foram orientados sobre como prevenir o coronavirus

 

SESI-RN retomou o programa de testagem rápida em Natal e em Mossoró para apoiar as indústrias e os trabalhadores no processo de retomada das atividades.

 

A FINDES, por meio do Movimento Indústria do Bem, estuda a aquisição de 250 mil testes de captura de antígenos, orçados em R$ 8 milhões. A findes estuda o melhor espaço nas unidades do sesi para acomodar quatro containers refrigerados, adquiridos pela arcelormittal, para o armazenamento de vacinas que chegarão ao estado.

 

A FIRJAN, o SESI/RJ e o Centro de Inovação SESI em Saúde Ocupacional (CIS-SO) dão continuidade ao Programa Testes Covid-19 até junho de 2021. A ação já testou trabalhadores de 840 empresas de 77 sindicatos espalhados pelo estado. Mais informações e o formulário de solicitação do serviço, estão na matéria da FIRJAN.

 

EPIs

 

 

No Maranhão, o SESI-MA doou mais de 1,5 mil máscaras do tipo N95 para a Secretária Municipal de Saúde de São Luís. A iniciativa é mais uma ação do Programa Avança Maranhão.

 

Protocolo de Segurança

 

 

O SESI-RN está desenvolvendo o programa Bioprevenção – Retomada Segura nas Escolas, com uma parceria com o Sebrae. A intenção é ajudar 2.199 escolas de 167 municípios a implementar práticas de segurança, higiene e prevenção à covid-19. A FIERN também participa da iniciativa SOS Protocolos, no qual entidades produtivas do estado orientam lojistas sobre os protocolos adequados de combate à pandemia.

 

O SESI-ES Saúde produziu protocolos de segurança para 15 setores da indústria, disponibilizados gratuitamente na internet. Entre eles alimentos e bebidas, cerâmicas e rochas ornamentais, construção civil, metalmecânica, têxtil e confecções.

 

Capacitação e emprego

 

 

Durante a pandemia, o programa de empregabilidade feminina da Pepsico, Mulheres com Propósito, foi totalmente adaptado para o novo cenário de isolamento e será 100% online para apoiar a economia.

 

Com o sucesso de inscrições já no início do ano, a PepsiCo, em parceria com a Fundes, abriu inscrições para a segunda turma de 2021.

 

A mentoria voluntária de nossas funcionárias para essas mulheres também foi mantida. 21 de nossas executivas revisaram os planos de ação para o enfrentamento desse período difícil da economia. No país, mais de 1.000 mulheres já foram certificadas pelo programa.

 

Monitoramento epidemiológico

 

 

No Espírito Santo, o IDEIES produziu 200 boletins sobre a evolução da pandemia dentro e fora do espírito santo, servindo de referência até mesmo para a academia e o setor público.

 

Um novo informe semanal estreou em abril com foco na evolução da vacinação nos estados de todo o país e nos municípios do es, incluindo ocupação de leitos de uti e enfermaria e evolução de novos casos.

 

Geração de renda

 

 

A PepsiCo está destinando recursos para complementação de renda aos membros de cooperativas de coleta seletiva das organizações que fazem parte dos programas de reciclagem da PepsiCo. Dessa forma, eles podem fazer isolamento social remunerado. São mais de 60 cooperativas estão sendo beneficiadas com 21 estados.

 

O subsídio no valor de R$ 600 é destinado aos cooperados que fazem parte do programa Reciclar pelo Brasil, apoiado pela PepsiCo; Por meio do IRR (Iniciativa Regional para Reciclagem Inclusiva), subsidiamos ticket alimentação por três meses, no valor de R$200, para cooperados junto ao nosso projeto de Reciclagem em Minas Gerais. Até o momento, mais de R$ 1,1 milhão foram doados, sendo R$560 mil do negócio de bebidas.

 

Fonte: CNI